Grupo europeu estuda os fatores de stress em abelhas melíferas

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1614101150270{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]Uma equipa de investigadores do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), coordenada por José Paulo Sousa, colabora com o grupo “MUST-B”, criado pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA, na sigla original em inglês) com o objetivo de estudar o risco integrado de múltiplos fatores de stress em abelhas melíferas e avaliar formas de os mitigar através da melhoria da gestão das culturas e das paisagens agrícolas.

A equipa da FCTUC é responsável pela recolha de dados de campo sobre o desenvolvimento de colónias e paisagem envolvente. Todos os dados «serão utilizados para a calibração do modelo ApisRAM – modelo de avaliação de risco para colónias de abelhas melíferas a nível europeu –, que está a ser desenvolvido pelo grupo MUST-B», explica José Paulo Sousa.

Este modelo, detalha, vai permitir, por exemplo, «prever o estado de saúde das colónias de abelhas adotando uma abordagem holística ao problema, integrando não apenas informação sanitária sobre as colónias e efeitos derivados da exposição a pesticidas, mas também a influência da composição e gestão da paisagem, sobretudo ao nível de práticas agrícolas e disponibilidade de recursos florais».

Os dados recolhidos pela equipa portuguesa estão também a ser integrados na plataforma EU Bee Partnership (EUBP), com a participação ativa do aluno de doutoramento em Biociências da FCTUC, Nuno Capela. Esta plataforma, também apoiada pela EFSA, tem como objetivo recolher e analisar dados relacionados com polinizadores, e apresentá-los de forma visualmente clara e simples. Pretende igualmente ajudar a exploração de dados e melhorar o entendimento, por stakeholders de diversas áreas, sobre o estado de saúde dos polinizadores e a sua função no ambiente.

[caption id="attachment_9324" align="alignleft" width="1200"]Nuno Capela Nuno Capela[/caption]

Com os dados recolhidos no âmbito do seu doutoramento, o investigador Nuno Capela, do Centro de Ecologia Funcional, pretende «uniformizar a recolha de dados futuros e ajudar na criação de algoritmos que possam detetar automaticamente eventos, tendências e possíveis problemas nas colónias de abelhas». Dessa forma, assinala, «no futuro, apicultores, investigadores ou mesmo os cidadãos, poderão adicionar dados em bruto na plataforma, a qual fará o seu processamento de forma automática, mostrando como resultado gráficos e tabelas fáceis de interpretar».

No momento, o principal foco da plataforma «é a informação sobre abelhas melíferas, mas está planeada a integração de dados de outros polinizadores num futuro próximo. Tudo isto permitirá centralizar a informação existente, para identificar os problemas que levaram ao decréscimo dos polinizadores, e ajudar na tomada de decisão para uma melhor proteção destes insetos e do serviço de polinização que prestam, crucial para a nossa sobrevivência», acrescenta Nuno Capela.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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