Alguns autarcas transmontanos querem revisão de critérios do estado de emergência

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1605391449003{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1605392107249{margin-left: 26px !important;}"]Alguns autarcas transmontanos não estão de acordo com os critérios que estabelecem as restrições do estado de emergência em territórios de baixa densidade, como é o caso de Trás-os-Montes e Alto Douro. João Gonçalves, presidente eleito pelo PSD no concelho de Carrazeda de Ansiães e Artur Nunes, eleito pelo PS no concelho de Miranda do Douro, pedem ao Governo a revisão de critérios para os territórios de baixa densidade.

João Gonçalves defende que o elevado risco de propagação do novo coronavírus deve ser revisto, principalmente nos municípios que têm menor densidade populacional, como é o caso de Carrazeda de Ansiães, disse o autarca citado pela Agência Lusa.

Estas restrições impostas pelo estado de emergência trazem aos territórios já por si debilitados um acréscimo de dificuldades e impactos de elevada magnitude nas economias locais. "Vemos grandes impactos económicos no turismo, na restauração e no alojamento, porque não se pode circular durante vários períodos de tempo neste concelho. Apelo a uma revisão da fórmula de cálculo nos concelhos de baixa densidade populacional, como o caso de Carrazeda de Ansiães", disse o autarca João Gonçalves.

O concelho de Carrazeda de Ansiães apenas registou 17 casos de covid-19 em 14 dias, num universo de 5.666 habitantes distribuídos por uma área de 280 quilómetros quadrados, mas mesmo assim entrou esta semana "para a lista vermelha dos concelhos elevado grau de contágio".

No entanto, o autarca disse à Lusa que irá acatar todas as regras impostas, ao mesmo tempo que apela aos seus munícipes para que respeitem todas normas decretadas pelas entidades de saúde pública e pelo Governo. "Nesta fase da pandemia temos todos de redobrar esforços para cuidarmos de nós e levarmos a sério as normas emanadas pela Direção-Geral da Saúde", salientou João Gonçalves, citado pela Lusa.

Também Artur Nunes, presidente da Câmara de Miranda do Douro e da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás - os – Montes, defende a necessidade do Governo rever a fórmula de cálculo para a integração dos concelhos de baixa densidade na lista de elevado risco de transmissão do novo coronavírus.

"Há que ter alguma cautela em relação a esta linha vermelha porque o país não é todo igual. Não podemos comparar regiões de baixa densidade populacional com áreas como a da Grande Lisboa ou Grande Porto", defende Artur Nunes.

Segundo o autarca transmontano terão que ser encontradas novas formas de cálculo para estes territórios, já por si muito deprimidos economicamente.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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