Cimeira Ibérica começa hoje para discutir estratégia comum de desenvolvimento transfronteiriço

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1602293089418{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1602293071151{margin-left: 26px !important;}"]Realiza-se este fim-de-semana, na cidade da Guarda, a 31ª Cimeira Ibérica. Na agenda dos trabalhos o assunto que deverá merecer maior destaque é o da estratégia comum de desenvolvimento transfronteiriço, com a atenção centrada na mobilidade, criação da figura do trabalhador transfronteiriço, infra-estruturação do território de fronteira a nível da conectividade territorial, internet, rede móvel, ferrovia e rodovia. A educação, a saúde, os serviços sociais, o desenvolvimento económico, a inovação territorial, ambiente, energia, urbanismo e cultura são outros dos temas que deverão estar em cima da mesa no encontro da Guarda.

Durante a cimeira deverão ser promovidas reuniões sectoriais entre os responsáveis de pastas como os Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Economia,Trabalho, Ambiente, Infraestruturas, Coesão Territorial, Segurança Social, Agricultura e Cultura.

Segundo António Costa, esta cimeira “vai aprovar uma estratégia de desenvolvimento transfronteiriço para ser financiada no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2021/2027”. Portugal e Espanha estão juntos neste desafio de transformarem as suas regiões de fronteira em novas centralidades no mercado ibérico", disse o primeiro-ministro português citado pela Lusa.

António Costa e Pedro Sánchez podem chegar a um acordo comum de cooperação capaz de redefinir uma nova centralidade para esta vasta região, com a implantação de estruturas fundamentais como, por exemplo, a construção de uma estrada de 20 quilómetros de ligação entre Bragança e Puebla de Sanábria, o que a ser concretizado permitirá um acesso mais rápido à estação do comboio de alta velocidade espanhol AVE.

A Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro (AIMRD) diz aguardar com muita expectativa as decisões que possam sair desta cimeira, nomeadamente no que diz respeito às ligações rodoviárias, comunicações móveis e internet.

Artur Nunes, em declarações à agência Lusa, afirmou que foi elaborado um plano conjunto de propostas concretas para serem debatidas na Cimeira Ibérica, “e mantemos elevadas expectativas em relação ao futuro das regiões de fronteira. Das propostas destaco o prolongamento do IC5 para Espanha, a ligação viária entre Macedo de Cavaleiro, Vinhais e Godinha (Galiza) e a rodovia que ligue Bragança e a Sanabria", disse.

Segundo o autarca de Miranda do Douro, e também presidente em exercício na Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro (AIMRD), a extensão da Autoestrada A4 à fronteira de Quintanilha e o prolongamento da Linha Douro do Pocinho a Barca d'Alva, com a respetiva ligação à cidade espanhola de Salamanca, são outras das prioridades dos autarcas da região transmontana e duriense e “uma reivindicação antiga das populações raianas de um lado e do outro da fronteira. A ligação ferroviária entre todas as capitais de distrito é outra das ambições, importante para desenvolvimento económico e turísticos dos territórios", salientou Artur Nunes, citado pela Lusa.

Os autarcas da região defendem ainda a transformação do Aeródromo Municipal de Bragança em aeroporto regional, com voos regulares para Espanha e para outros países europeus e a criação de uma plataforma logística no Nordeste Transmontano.

A conectividade eletrónica é igualmente um ponto central das reivindicações dos autarcas transmontanos, que defendem a implantação de uma infraestrura de internet de última geração capaz de ajudar a fixar pessoas e empresas nestes territórios. "Temos de ter a melhor oferta tecnológica para que as empresas e as pessoas possam instalar-se no território do interior peninsular. Se tivermos a tecnologia 5G, toda esta região de fronteira vai assistir a uma grande evolução comercial e empresarial", disse Artur Nunes.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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