O céu de setembro de 2020

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-user-listing-4 columns="1" title="" icon="" hide_title="1" heading_color="" heading_style="default" title_link="" filter_roles="0" roles="" count="1" search="" order="DESC" order_by="user_registered" offset="" include="10" exclude="" paginate="none" pagination-show-label="0" pagination-slides-count="3" slider-animation-speed="750" slider-autoplay="1" slider-speed="3000" slider-control-dots="off" slider-control-next-prev="style-1" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" custom-css-class="" custom-id="" override-listing-settings="0" listing-settings="" bs-text-color-scheme="" css=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1599135516958{margin-left: 26px !important;}"]A primeira terça-feira do mês é sinalizada pela presença da Lua Cheia junto da constelação do Aquário. No dia 6, a Lua ter-se-á deslocado até junto da constelação dos Peixes. Ao final dessa madrugada a Lua estará numa direção tão próxima da de Marte, que nos distritos de Beja, Évora, Faro e Setúbal e no Arquipélago da Madeira poderão assistir à ocultação deste planeta pelo nosso satélite natural. Este evento terá lugar pelas seis horas e vinte minutos no Arquipélago da Madeira, e cerca de 20 minutos depois no Continente. Efemérides astronómicas tais como a hora de início e final destes eventos, ou a posição donde se dá o "contacto" entre a Lua e os planetas eram utilizadas pelos astrónomos para confirmarem os seus cálculos relativos aos movimentos dos corpos do sistema solar.

[caption id="attachment_8029" align="alignleft" width="1200"] Figura 1: Céu a Sudeste pela uma hora da madrugada de dia 2. Igualmente é visível a posição da Lua no dia 6.[/caption]

Poucos minutos antes do final do dia 9, véspera do quarto minguante, iremos assistir ao nascimento da Lua junto a Aldebarã, o olho da constelação do Touro.

Duas noites depois (dia 11) Neptuno estará em oposição, i.e., a posição diametralmente oposta do Sol, sendo uma excelente ocasião para se observar este planeta. No entanto tal atividade requer não só o uso de um telescópio (ou de um bom par de binóculos) como também de um céu livre de fontes de poluição luminosa que ofusquem a ténue luz deste planeta.

No dia 14 será a vez do planeta Vénus ser visitado pela Lua. Este planeta apresentar-se-á durante todo o mês como estrela da manhã, nascendo pelas quatro horas da madrugada.

Ao meio-dia de dia 17 terá lugar a Lua Nova. Por ocorrer catorze horas antes da Lua atingir o ponto da sua órbita mais próximo da Terra (o perigeu) poderá dar origem a marés mais intensas do que é habitual: são o que se chamam de marés vivas perigeana.

Dois dias depois da Lua Nova, a Lua será vista junto a Mercúrio, planeta observável durante todo o mês ao anoitecer.

[caption id="attachment_8030" align="alignleft" width="1200"] Figura 2: Céu a Sudoeste ao anoitecer de dia 19. Igualmente é visível a posição da Lua nos dias 24 e 25.[/caption]

Pelas catorze horas e trinta e um minutos de dia 21 o nosso planeta volta a atingir um dos dois pontos da sua órbita em que o seu eixo de rotação fica perpendicular à direção do Sol, e consequentemente os hemisférios norte e sul terrestres se encontram igualmente iluminados. Chamamos a este evento equinócio outonal pois a partir deste momento nosso hemisfério passa a estar voltado na direção contrária à do Sol, dando assim origem ao Outono nesta parte do globo.

De notar que devido à refração atmosférica o Sol aparece-nos sempre ligeiramente acima da sua posição real, e portante nesta data o dia dura ligeiramente mais do que a noite. Apenas no dia 25 é que dia e noite terão duração semelhante.

Finalmente o quarto crescente terá lugar pelas 3 horas da madrugada de dia 24, mas por esta hora a Lua já se terá posto. Ao início da noite seguinte a Lua será vista em aproximação ao planeta Júpiter, e um dia depois já junto a Saturno.

Boas observações![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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