Curta, mas cheia de significado

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-user-listing-4 columns="1" title="" icon="" hide_title="1" heading_color="" heading_style="default" title_link="" filter_roles="0" roles="" count="1" search="" order="DESC" order_by="user_registered" offset="" include="2" exclude="" paginate="none" pagination-show-label="0" pagination-slides-count="3" slider-animation-speed="750" slider-autoplay="1" slider-speed="3000" slider-control-dots="off" slider-control-next-prev="style-1" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" custom-css-class="" custom-id="" override-listing-settings="0" listing-settings="" bs-text-color-scheme="" css=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1599758185873{margin-left: 26px !important;}"]O Telejornal da RTP 1 de ontem foi deveras interessante, logo ao início, por via da uma curta entrevista feita por José Rodrigues dos Santos a Pedro Simas, virologista muito referente da nossa comunidade académica e que surge com frequência nos nossos canais televisivos. Foi uma entrevista curta, mas cheia de significado. E na parte que me levou a escrever este texto, essa entrevista comporta duas fases. Vejamo-las, então.


A primeira fase refere-se às consequências de uma possível ligação causal entre a tal reação de um britânico à designada vacina de Oxford. O entrevistador perguntou a Pedro Simas se, no caso de se provar existência de uma ligação causal, tudo ficava, no caso desta vacina, pelo caminho. O entrevistado respondeu, sensivelmente, deste modo: sim, se se mostrar essa causalidade, o desenvolvimento da vacina para o seu caminho, ou, pelo menos, se essa causalidade se mostrar como altamente provável.


De seguida – a segunda fase –, o entrevistador introduziu o tema da designada Terceira Fase da vacina, em que surgiu a ocorrência que se vem noticiando, mas dizendo: esta, portanto, era a Terceira Fase da vacina, a tal que a vacina russa não iniciou. Bom, caro leitor, fiquei tão perplexo com a pergunta como me pareceu ter também acontecido com o entrevistado, Pedro Simas.


Como facilmente se percebe, não é possível que José Rodrigues dos Santos conheça menos que eu sobre este tema, que me chegou, há perto de uma semana, pela voz de Rodrigo Guedes de Carvalho, no noticiário da hora do jantar da SIC. A uma primeira vista, José Rodrigues dos Santos lá tentou a possibilidade de Pedro Simas deixar vir à superfície a sua autocensura, dado que tem sempre que se dizer, no Ocidente, que a vacina russa é má, evitando falar do grande êxito das chinesas. Bastaria, pois, que Pedro Simas tivesse respondido deste modo: exatamente. De um modo subliminar, a vacina russa passaria logo a não estar ainda na sua Terceira Fase...


Simplesmente, surpreendido com a pergunta, talvez percebendo que a liberdade, no Ocidente, não é uma coisa omnipresente e garantida, sem riscos na sua utilização, o entrevistado ainda começou a ir na casca de banana que surgira, mas lá se conseguiu conter, respondendo deste modo: não, até certo momento ainda não, mas agora a Terceira Fase já está em desenvolvimento com a vacina russa.


É pena que os canais russos e bielorrussos não mostrem esta entrevista aos seus nacionais, de modo que estes percebam que a liberdade, no Ocidente, é, muito acima de tudo, um conceito escrito, mas cada dia menos vivenciado pelas pessoas. De modo que insto o leitor a tentar visionar o Telejornal da RTP 1, pelas 20.00 horas, logo ao início, onde surge esta entrevista de José Rodrigues dos Santos ao nosso virologista, Pedro Simas. Vale a pena vê-la, porque o seu significado é verdadeiramente fabuloso![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

www.CodeNirvana.in

© Autorizada a utilização de conteúdos para pesquisa histórica Arquivo Velho do Noticias do Nordeste | TemaNN