Mêda faz inventário das vias-sacras do concelho

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1597652492991{margin-left: 26px !important;}"]O Município da Mêda procedeu ao início do inventário das vias-sacras existentes em todo o concelho. Uma iniciativa que pretende a preservação do património cultural local e sequente divulgação junto do público que o queira conhecer.

O trabalho é da responsabilidade do serviço de Antropologia da Câmara Municipal que colocou plásticos pretos nos blocos de base das Estações da Via Sacra de Casteição, com o objetivo de provocar a necrose vegetativa dos líquens na tentativa de evitar a sua remoção com recurso a produtos químicos ou a utilização de materiais de desgaste abrasivo.

As Vias-sacras representam o percurso de Jesus Cristo carregando a Cruz desde o Pretório de Pôncio Pilatos até ao Monte Calvário onde foi crucificado. Nas aldeias transmontanas e beirãs é muito frequente a presença destes marcos de fé, estando os mesmos materializados por cruzes, frequentemente de granito, que simbolicamente representam cenas da paixão de Cristo. Este caminho de reza é composto, na maior parte do casos, por 14 estações alusivas a cenas da Paixão de Cristo.

As Vias-sacras eram e ainda se mantêm como uma tradição muito usual no tempo da Quaresma e pensa-se que tiveram origem na época das Cruzadas, por volta do século XI a XIII, altura em que se começou a reproduzir localmente o percurso de Jesus Cristo até ao Calvário.

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