O céu de maio de 2020

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-user-listing-4 columns="1" title="" icon="" hide_title="1" heading_color="" heading_style="default" title_link="" filter_roles="0" roles="" count="1" search="" order="DESC" order_by="user_registered" offset="" include="10" exclude="" paginate="none" pagination-show-label="0" pagination-slides-count="3" slider-animation-speed="750" slider-autoplay="1" slider-speed="3000" slider-control-dots="off" slider-control-next-prev="style-1" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" custom-css-class="" custom-id="" override-listing-settings="0" listing-settings="" bs-text-color-scheme="" css=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]Tal como sucede todas as primaveras, mais uma vez voltamos a passar perto do rasto do cometa Halley. Assim pequenas poeiras e rochas libertadas por esse cometa voltarão a cair na nossa atmosfera, parecendo irradiar de uma parte do céu junto da estrela eta da constelação do Aquário.

[caption id="attachment_5583" align="alignleft" width="1400"] Figura 1: Céu a leste ao final da madrugada de dia 6. Igualmente é visível o radiante da chuva de meteoros Eta Aquáridas, a posição de Marte no dia 15, da Lua nos dia 13 e 15 e do cometa ATLAS na madrugada de dia 23.[/caption]

Embora seja visível durante boa parte de maio, o máximo de atividade da chuva de estrelas Eta Aquáridas (o nome desta efeméride), tem lugar na noite de dia 5 para 6. Este máximo de atividade estende-se ao longo de vários dias. No entanto, mesmo em condições ideais não é possível observar mais do que algumas dezenas de meteoros por hora. Este número é dramaticamente reduzido nos centros urbanos cada vez mais flagelados pela poluição luminosa.

A Lua cheia terá lugar no dia 7. Por ocorrer um dia depois de ter atingido o perigeu, o ponto da sua órbita mais próximo da terra (a 360 mil quilómetros de nós) esta parecer-nos-á ligeiramente maior (cerca de um décimo) do que é habitual. Esta é o que chamamos de súper Lua Cheia, sendo a última deste ano.

Ao final da madrugada de dia 12 veremos como a Lua se vai aproximando dos planetas Júpiter e Saturno. A partir desta altura do mês o planeta Mercúrio será visível ao anoitecer.

No dia 14 tem lugar o quarto minguante. Nessa noite o nosso satélite natural será visto ao lado do planeta Marte, na constelação do Aquário.

[caption id="attachment_5584" align="alignleft" width="1400"] Figura 2: céu a poente ao início da noite de dia 15. Também é indicada a posição da Lua e dos planetas Mercúrio e Vénus na noite de dia 24.[/caption]

A Lua cheia terá lugar no dia 22. Por esta altura do mês os planetas Mercúrio e Vénus estarão tão próximos um do outro, que apenas distarão um grau (a largura do dedo mindinho visto com o braço esticado). Duas noites depois a Lua ter-se-á aproximado a estes planetas.

Ao longo do ano o cometa C/2019 Y4 (ATLAS), ou cometa Atlas, tem vindo a aproximar cada vez mais de nós. O nome deste cometa deve-se a que foi descoberto pelo projeto de procura de asteroides "Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System" (ou ATLAS). De notar que ao ficar cada vez mais perto do Sol, parte dos gelos deste cometa têm-se sublimado o que está a levar a sua desintegração. Se não ficar completamente destruído antes disso, a maior aproximação deste cometa à Terra terá lugar no dia 23, passando a 116 milhões de quilómetros. A observação deste cometa requer o uso de um telescópio ou então de binóculos com uma grande abertura.

A terminar este mês de eventos astronómicos teremos o quarto crescente de dia 30.

Boas observações![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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