Sanders e os Socialistas

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Ao início da corrida democrata, foi surgindo uma veloz avalanche de candidatos, homens e mulheres, uns sem grande referência pública, outros já muito conhecidos, ora propondo uma maior rotura com a institucionalizada injustiça social norte-americana, outros mais de continuidade.

Como agora se sabe já, o candidato que irá concorrer contra Trump será Joe Biden, dado de Bernie Sanders, também desta vez, acabou por abandonar a corrida presidencial. E, dada a sua coerência inquestionável, passou de imediato a apoiar Joe Biden.

Acontece que as propostas de Bernie Sanders eram humanamente corretas, próximas da ideia que temos de ter do socialismo democrático, embora tivessem de vencer uma imensidão de obstáculos, mormente pelo meio da fantástica floresta dos interesses instalados, direta ou indiretamente, na classe política de Washington.

Também se pôde ver que a campanha de Bernie Sanders era materialmente apoiada, muito acima de tudo, por gente mais ou menos anónima, contribuindo com pequenas quantias, por aí conseguindo o mínimo dos mínimos pé-de-meia para pagar os caríssimos custos de uma campanha eleitoral nos Estados Unidos. Precisamente o contrário do que se dá com Joe Biden.

Ora, o programa de Joe Biden é um programa à americana, onde o principal trunfo acabará por ser Barack Obama. Não sendo, visto de perto ou ao longe, um bronco da estirpe de Donald Trump, a grande verdade é que nós sabemos quem é e com que estilo atua este último, ao passo que de Joe Biden também não sabemos o que se passou com o seu filho e com a tal empresa ucraniana, mas, sobretudo, o que pensa realizar, se for eleito. Ou antes, sabemos que será mais do mesmo e dentro da maior tradição da plutocracia norte-americana.

Retira-se daqui esta conclusão simples: Bernie Sanders tinha um programa com metas inerentemente sociais, talvez mesmo de tipo socialista, e que era até um norte-americano corajoso, sendo capaz de reconhecer os erros cometidos pelos governantes americanos, ao longo de décadas, para com Cuba.

Perante tais dados, seria natural que os nossos ditos socialistas democráticos se voltassem mais, ao menos em termos de simpatia e da defesa de valores, para Sanders e não para Biden. Pois, caro leitor, filiados no PS ou não, a grande verdade é que os assim reconhecidos nunca nos vieram defender Bernie Sanders com entusiasmo. Nem Manuel Alegre, ou João Soares, creio mesmo que Ana Gomes, nos vieram a terreiro mostrar a sua simpatia primacial, tal como o seu apoio, a Bernie Sanders. É até interessante poder assistir às patéticas explicações hiper-racionais surgidas por entre comentadores televisivos, para se não mostrar alguma propensão por Bernie Sanders, acabando por propender para uma autêntica nulidade política, como é o caso de Joe Biden. E então sobre o esclarecimento do tal caso do filho e da empresa ucraniana, bom, o melhor é seguirmos nós um caminho similar...

Este comportamento dos nossos socialistas democráticos, certamente acompanhados pelos seus parceiros europeus, ajuda a perceber a razão da completa submersão dos partidos da Internacional Socialista aos pés dos que acabaram por impor o seu neoliberalismo criminoso e a sua globalização sem regras nem ética política por esse mundo fora. E é por aqui que acabará por entrar o vírus que porá um fim na própria democracia, reduzindo-a a mera formalidade. Muito provavelmente, Donals Trump será o pai desta nova ditadura mundial. Em todo o caso, atenção: mesmo um ditador precisa de um amplo suporte de tipo religioso. Portanto, de onde virá este?...

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