Quinoa pode ser uma solução para no futuro ajudar a alimentar a população mundial

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1587324966281{margin-left: 10px !important;}"]Um artigo publicado na Revista Nature [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""], sintetiza os resultados de um processo de investigação levado a cabo por um grupo de estudiosos da Universidade de Ciência e Tecnologia King Abdullah (KAUST), Arábia Saudita. Este trabalho apresenta a primeira sequência do genoma da quinoa Chenopodium , tendo identificado os genes susceptíveis de serem manipulados para alterar as condições de adaptação da planta a diferentes solos e climas.

O trabalho destes investigadores é de enorme importância, uma vez que a quinoa se apresenta como uma solução alimentar capaz de responder ao crescimento da população mundial das próximas décadas, podendo prosperar em ambientes agressivos e crescer bem em terras pobres e de baixa qualidade pedológica.

A quinoa foi o principal grão a integrar a alimentação das antigas civilizações andinas, mas a produção foi sendo abandonada com a chegada dos colonizadores espanhóis, o que significa que a quinoa nunca foi totalmente domesticada ou cultivada em todo o seu potencial, apesar de fornecer uma fonte muito mais equilibrada de nutrientes para os seres humanos do que os restantes cereais", salienta um dos responsáveis deste estudo, Mark Tester.

Com este estudo, dá-se um primeiro passo para melhorar o entendimento dos processos de crescimento da quinoa, a forma como amadurece e como produz as sementes. A equipa de Mark Tester decidiu sequenciar o seu genoma, usando uma combinação de técnicas, incluindo tecnologias de ponta para o sequenciamento e mapeamento genético, de forma a reunir informações precisas sobre os cromossomas da Quinoa de Chenopodium(quinoa). Este trabalho permitiu também entender as características e os mecanismos de crescimento da planta.

"O grande problema da quinoa é ela produzir naturalmente sementes com sabor amargo. Isso ocorre devido ao acumulo de compostos químicos chamados saponinas. Identificamos um dos genes que acreditamos controlar a produção de saponinas na quinoa, o que  no futuro facilitará o melhoramento de plantas sem saponinas para tornar o sabor das sementes mais doce ", referiu o investigador.

Existe um imenso potencial para sequenciar com maior precisão o genoma da quinoa e, portanto, para modificá-la no sentido de lhe atribuir um uso comercial com uma maior escala. Por exemplo, os agricultores poderão usar essas informações genéticas para aprender como controlar o tamanho da planta e assim produzir plantas mais pequenas e mais robustas, com menor probabilidade de caírem. Essas plantas mais estáveis poderão então suportar cabeças de sementes maiores e serem cultivadas em grandes explorações agrícolas.

"Nós já sabemos que a família das plantas de quinoa é incrivelmente resistente. Pode crescer em solos pobres, salgados e em grandes altitudes. É realmente uma planta muito resistente. A quinoa pode fornecer uma fonte de alimento saudável e nutritiva para a humanidade, usando terra e água que atualmente não podem ser usadas. O estudo que fizemos do seu genoma constitui um importante passo para atingir esse objetivo ", reforça Mark Tester, coordenador da equipa que realizou esta investigação.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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