"Poemo", poema de Carlos d'Abreu, dito por Carlos d'Abreu

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text]Poemo

Poemo, serei um poemo
Não o poemo do liçanote
O ácrata engenhoso
Que se julgava quixote
Mas o apátrido poeto
O poeto que se repete
Que se perde e extravia
Se descobre e se encontra
Tanto é peixe alado de boch
Como pássaro remador de parafício
É memória mas também olvido
Nesta sala vazia de agasalhos
Onde o poeta julga estar
Reina apenas a solidão
Talvez tudo não passe
– incluindo-me –
de um equívoco![/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="https://ia601403.us.archive.org/22/items/poemo_202004/Poemo.mp3" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="``Poemo``, poema de Carlos d'Abreu" songname="Poemário de Carlos d'Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="2487" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F|||"][vc_wp_text]"Poemo", integra o livro de poesia "[des(en)]cantos e (alguns) gritos", de Carlos d'Abreu, editado em 2017 sob a chancela da editora Lema d’Origem.

"A narratividade dos poemas, associada ao tom coloquial, constitui outro traço distintivo da poética do autor. Muitos dos carmes, em todos os andamentos, evocam as narrativas mágicas e imemoráveis que vão passando de geração em geração. Esta narratividade, coadjuvada pelo ritmo rápido e cadenciado da quadra, predetermina a atenção do leitor para a reflexão e a procura de 'novos sentidos e possibilidades'".

Do prólogo de Norberto Veiga[/vc_wp_text][/vc_column][/vc_row]

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