El Lado Oscuro De La Broca, atuação em 2018 - Foto: João Fitas |
Uma das principais novidades da edição de 2019 do Quintanilha Rock é a tarde de sábado, que conta com várias iniciativas dirigidas a pais e filhos. Fatos robóticos com música eletrónica dos anos 70, street art com experimentação plástica, um ensemble de instrumentos de plástico reutilizado e um concerto para crianças com músicas de Capitão Fausto é o que se pode esperar desta festa familiar que inclui ainda pulos, sorrisos e algumas birras.
“O aroma da comida de casa dos nossos avós, feita ao lume, em potes ou na grelha, faz parte de uma memória coletiva que queremos partilhar com aqueles que vêm ao festival”, afirma Filipe Afonso, presidente da ArtiColado, associação responsável pela organização do Quintanilha Rock 2019. Nas mesas “corridas” do Parque do Colado, onde as refeições são comunitárias, não faltará feijoada de javali, galo no pote ou trilogia de porco bísaro, raça autóctone da região transmontana.
“Nesta edição conseguimos juntar no mesmo palco a Lúcia Gonzalo que tem 22 anos e vem de Zamora com o Prof. Octávio Fernandes que tem 68 e é de Bragança. É de encontros que se trata o Quintanilha Rock, de encontros artísticos, transfronteiriços e inter geracionais”, salienta Leonor Afonso. A vertente ibérica do festival também se materializa numa sessão de contos bilingue, em parceria com o Museu do Abade de Baçal e o Museo Etnográfico de Castilla y León.
Ambiente do Festival Quintanilha Rock - Foto: João Fitas |
Dezoito anos volvidos, ultrapassadas as dores de crescimento, O Quintanilha Rock regressa às origens com uma proposta que inclui música independente, projetos com a comunidade local, iniciativas artísticas transfronteiriças, gastronomia tradicional e uma tarde inteiramente dedicada às famílias. “Atingimos agora a maioridade e isso reflete-se na programação do festival que este ano encontra mais públicos porque foi pensada com mais gente”, refere Filipe Afonso.