PubhD UMinho de Maio trata de assuntos das Ciências de Comunicação e de Engenharia Têxtil

A sessão de Maio do PubhD UMinho traz para a mesa do Barhaus, em Braga, dois comunicadores: um trabalha com cientistas, outro com moda e criatividade. O que os une é mais do que aquilo que os separa, mas é para ouvir falar das diferenças que o público será chamado a participar. Encontro marcado para o dia 23 de maio, pelas 21h15. Entrada gratuita.

PubhD UMinho de Maio trata de assuntos das Ciências de Comunicação e de Engenharia Têxtil
Nuno Passos - Ciências da Comunicação 
Entre cientistas e jornalistas venha o comunicador e resolva 

O processo de mediação é exigente em qualquer situação, mas quando um comunicador é chamado a mediar a interação entre cientistas e jornalistas essa exigência amplifica-se. Nuno Passos, Mestre em Ciências da Comunicação, conhece bem essas dificuldades.

No seu projeto de investigação, realizado no Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, aprofundou dinâmica de tensões permanentes entre “mundos” que funcionam com objetivos e singularidades distintas.

Cientistas e jornalistas “precisam perceber melhor a realidade mútua” explica o investigador. A mediação entre cientistas e jornalistas, defende, “requer especialistas na área, com respostas rápidas, eficazes, que protejam o cientista e também a instituição, à qual pertence”. E a resposta envolve estratégias integradas e que envolvam todos os atores. Uma tarefa difícil, pois embora muito importante e centrada no cientista, afirma, “a atividade de comunicar ciência, sendo recente e gerando dúvidas, está ainda no fundo da lista de muitos cientistas e professores”.

Valesca Bender – Engenharia Textil 
Criatividade e inovação para encontrar novos caminhos 

Somos os únicos responsáveis por criar aquilo que é novo” é o ponto de partida para a reflexão de Valesca Bender, que iniciou em 2017 o seu mestrado em Comunicação de Design de Moda, no Departamento de Engenharia Têxtil da Universidade do Minho.

No seu projeto trabalha conceitos como a criatividade, a empatia, a experiência e o design thinking e a sua relevância para “revolucionar transformações significativas” enquanto fatores de diferenciação facilitadores de penetração no mercado.

Formada em design de produto e pós-graduada em arquitetura e design de interiores para o mercado de luxo, Valesca Bender sabe reconhecer o valor do jogo entre criatividade, inovação e design empático. “É preciso coragem e deixar que o amor vença o medo de reaprender a sermos mais criativos, já que velhos mapas não levam a novos caminhos e talvez os mais rebeldes tenham o GPS do futuro rumo às mudanças” afirma a investigadora.

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