Passos também passou por Trás-os-Montes neste fim-de-semana

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, esteve durante o passado fim-de-semana no Nordeste Transmontano, onde participou num jantar com dirigentes regionais do seu partido em Bragança, aproveitando também para uma visita à Feira do Fumeiro de Vinhais.

Passos também passou por Trás-os-Montes neste fim-de-semana

Durante a sua passagem pela região foram ainda anunciados todos os candidatos às autarquias do distrito. Jorge Fidalgo, presidente da distrital, disse que já estão escolhidos todos os candidatos para a próxima corrida autárquica.

O dirigente regional confirmou que os candidatos do partido "estão todos definidos, as concelhias já os escolheram e eles serão homologados em breve na Comissão Política Distrital".

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Em Bragança Hernâni Dias volta a recandidatar-se, em Carrazeda de Ansiães surge um nome novo, João Gonçalves, apesar de José Luis Correia ainda não ter esgotado o número de mandatos permitidos por lei. Em Freixo de Espada à Cinta, Maria do Céu Quintas concorre à renovação do mandato, acontecendo o mesmo em Macedo de Cavaleiros com Duarte Moreno, em Mirandela com Almor Branco, em Torre de Moncorvo com Nuno Gonçalves e em Vimioso com Jorge Fidalgo. Em Miranda do Douro o PSD surpreende com o retorno do ex-presidente Manuel Rodrigo, enquanto em Alfandega da Fé, Mogadouro, Vila Flor e Vinhais surgem nomes novos, respetivamente, de Victor Bebiano, Manuel Cordeiro, Pedro Lima e Carlos Almendra. "Todos eles com experiência de vida e também política que serão mobilizadoras com projetos muito importantes para os seus concelhos", defendeu Jorge Fidalgo na apresentação da lista distrital dos candidatos sociais democratas aos 12 concelhos.

Segundo Jorge Fidalgo, o PSD estabeleceu seis acordos com o CDS-PP ,concorrendo coligado nos concelhos de Torre de Moncorvo, Vila Flor, Alfândega da Fé, Vinhais, Macedo de Cavaleiros e Mogadouro.

Em Bragança, onde foi feita esta apresentação, Pedro Passos Coelho aproveitou a ocasião para criticar o governo, acusando-o de estar a fazer regressar ao país a "má política". O presidente do PSD disse que o PS não poderá contar com os sociais-democratas para a "ópera-bufa", referindo-se a imagem metafórica à Caixa Geral de Depósitos.

No jantar com os dirigentes locais, Passos Coelho afirmou que o PSD fará "uma oposição responsável e patriótica" sublinhando depois que o PS não poderá contar com o seu partido para governar.

"Porque o PS não quis governar connosco, não quer governar connosco e todos os dias exalta e elogia os partidos de que depende no parlamento, apesar de saber que não pode contar com eles para daquilo que considera importante e relevante para futuro. Isto é uma hipocrisia completa, é uma ópera-bufa no país", declarou o líder dos sociais-democratas, citado pela Agência Lusa, acrescentando que o PS tem "uma maioria no parlamento com o Bloco de Esquerda e com o Partido Comunista Português para aprovar todas as medidas que são demagógicas, populares, simpáticas. Depois, acha que a oposição tem de ser responsável, patriótica, para aprovar tudo o mais que se destina ou a compensar as consequências negativas do populismo e da demagogia ou a criar algumas condições de realismo político para futuro".

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A feira do Fumeiro de Vinhais foi outro local que Passos Coelho visitou durante este fim-de-semana. Tal com António Costa, o presidente do PSD aproveitou o certame para comunicar com a população.

Aí, voltou novamente a  tecer novas criticas ao Governo. Em resposta à posição assumida pelo primeiro-ministro em Vinhais sobre a a descentralização, o líder social-democrata recordou que  o PSD foi até hoje o único partido que apresentou, no Parlamento, um conjunto de iniciativas sobre descentralização.

"Temos ouvido as intenções do Governo, mas para já o PSD foi e é ainda o único partido que apresentou projetos na Assembleia da República".

Também Passos Coelho defendeu que "apostar na valorização daquilo que melhor tem cada região é um bom princípio para trazer mais investimento e outras empresas".