“Campo de Víboras" vai passar no programa Cinemax da RTP 2

“Campo de Víboras", uma curta metragem da cineasta lusofrancesa Cristèle Alves Meira, com raízes na aldeia do mesmo nome que integra o concelho de Vimioso, vai passar no próximo dia 22, às 00h30, no programa Cinemax da RTP 2, numa estreia absoluta na televisão portuguesa.

“Campo de Víboras"
"Campo de Víboras ", é um dos primeiros trabalhos da realizadora que nasceu em França, mas que permanece profundamente enraizada na aldeia transmontana que viu partir a sua mãe como emigrante para França e onde a cineasta regressa todos os anos para passar parte das suas férias de verão.

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São as pessoas, a paisagem e a luz da aldeia de Campo de Víboras e da região nordestina que captam o interesse e a sensibilidade cinematográfica de Cristèle Alves Meira, cuja matéria prima que integra o seu imaginário narrativo ancora nas lendas, na mitologia e nas histórias pessoais de gente simples que ainda habita neste pequeno aglomerado do concelho de Vimioso.

A curta metragem é rodada na aldeia de Campo de Víboras e na vila de Vimioso, falando de um drama inexplicável: “Num jardim cheio de víboras é encontrada morta uma senhora idosa. A sua filha Lurdes desapareceu sem deixar rasto. Os rumores sobre o que se poderá ter passado e o destino da casa começam a espalhar-se rapidamente”.

Lurdes é em “Campo de Víboras” interpretada pela atriz Ana Padrão, que confere à personagem uma intensidade dramática e realista.

A curta metragem possui fotografia de Rui Poças, Som de  Amaury Arboun, Vincent Pateau, Cédric Lionnet e Montagem de Raphaël Lefèvre. É interpretado por Ana Padrão, Simão Cayatte, Ana Brito e Cunha, Ludovic Berthillot, Jacqueline Corado.A produção é da Fluxus Film, Ukbar e a realização de Cristèle Alves Meira que prepara um novo filme também a rodar na região.

O novo filme já tem título e vai chamar-se "Alma Viva". As rodagens estão prevista para Trás-os-Montes e deverão decorrer "no próximo verão ou no verão de 2018", disse a cineasta. 

“Alma Viva" vai contar a história de Salomé, “uma lusodescendente de 15 anos que regressa à sua aldeia trasmontana, para as férias de verão, e é confrontada com a morte da avó e com a brutalidade da família que não quer pagar uma sepultura".

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