Edifício sede da Casa do Douro, Peso da Régua |
"É indispensável para o PCP que a comissão administrativa assegure as condições para que, mais cedo do que tarde, a Casa do Douro regresse na sua plenitude, com os poderes e atribuições históricas que sempre teve, como instituição de direito público", disse o dirigente do PCP João Frazão, citado pela Agência Lusa.
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"É necessário estar vigilantes e reclamar a intervenção necessária para defender a Casa do Douro como instituição de direito público, com inscrição obrigatória de todos os viticultores e com capacidade de intervenção para regular do mercado, assegurando que o desequilíbrio natural desta região única no mundo, entre produção e comércio, se reequilibre a favor dos pequenos e médios viticultores da região", disse o dirigente político.
João Frazão sublinhou ainda as preocupações do PCP relativamente ao pagamento de salários e indemnizações aos trabalhadores e, também, em relação ao património da Casa do Douro. Para os dois assuntos Frazão recebeu a garantia que os problemas estão a ser solucionados.
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"Esta quinta enfrenta problemas muito claros, nomeadamente em termos do número de trabalhadores. Trata-se de uma estrutura com 30 hectares, 20 deles de vinha e 10 de outros campos de experimentação, onde trabalham apenas dois assistentes operacionais a tempo inteiro”, salientou João Frazão em declarações à Lusa, sustentando ainda a necessidade de a partir desta unidade agrícola estatal se fazer a “defesa das castas autóctones da região".
Frazão apontou ainda o desenvestimento que nos nos últimos anos tem vindo a ser feito por parte do Ministério da Agricultura neste tipo de estruturas do Estado.