Realizadora Cristèle Alves Meira procura atores para o seu novo filme a rodar em Trás-os-Montes

A realizadora lusodescendente Cristèle Alves Meira está a trabalhar num novo filme que pretende rodar em Trás-os-Montes. A cineasta, de 33 anos, tem origem na aldeia de Campo de Víboras, concelho de Vimioso, e explora na sua arte as remeniscências desse passado.

Realizadora Cristèle Alves Meira
Cristèle vai voltar a rodar em Trás-os-Monte e por isso procura atores e atrizes profissionais e não profissionais que se identifiquem com a região.

Em declarações à agência Lusa, a cineasta fez um apelo a "todos os franco-portugueses, de todas as idades, homens, mulheres, que querem viver esta experiência única do cinema", para participarem no 'casting', cujas primeiras sessões vão ser feitas a 29 de outubro e a 05 de novembro em Paris.

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"O meu desejo é trabalhar, tal como já fiz nas minhas 'curtas', com atores não profissionais - e também com atores profissionais - mas, por isso, gostava de fazer um 'casting' a todas as pessoas interessadas porque acho que há uma maneira mais autêntica de aparecer e trabalhar no cinema (...). É um apelo que é dirigido a todos os franco-portugueses, de todas as idades, homens, mulheres que querem viver esta experiência única do cinema", declarou, citada pela Lusa.

Todos os interessado nesta proposta da cineasta dpoderão inscrever-se através de uma mensagem de correio eletrónico para o e-mail castingalmaviva@gmail.com.

Cristèle Alves Meira vai ter o apoio do canal francês Arte para a produção desta sua primeira longa-metragem.

A cineasta é autora de uma outra curta-metragem de ficção intitulada "Campo de Víboras", rodada na aldeia transmontana com atores locais, tendo o filme estado presente na Semana da Crítica do Festival de Cannes deste ano.

O novo filme já tem título e vai chamar-se "Alma Viva". As rodagens estão prevista para Trás-os-Montes e deverão decorrer "no próximo verão ou no verão de 2018", disse a cineasta.

“Alma Viva" vai contar a história de Salomé, “uma lusodescendente de 15 anos que regressa à sua aldeia trasmontana, para as férias de verão, e é confrontada com a morte da avó e com a brutalidade da família que não quer pagar uma sepultura", explicou a realizadora transmontana em declarações à agência Lusa.

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