A Escola do 1º Ciclo da Santa Casa respondeu ao desafio “Esse fosse eu?” |
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No átrio todos puderam expor e explicar o que tinham colocado nas mochilas, criando um ambiente agitado já quer todos estavam expetantes. Maria Madureira de 10 anos levava “um peluche”, com que dorme, “comida à base de enlatados, roupa, soro fisiológico, ligaduras, fenistil para queimaduras, documentos e uma fotografia da família”.
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Já Erikson Pedro levava “uma camisola, sapatilhas, pomada, um saco cama e umas bolachas para matar a fome”. Com apenas oito anos, o aluno já sabe o significado da palavra refugiado: “São pessoas que numa situação de guerra têm que deixar a casa e fugir rapidamente”, explicou.Uma atividade que envolveu toda a comunidade da escola e que pretendeu alertar para a realidade pela qual passam milhares de refugiados e que vêm a sua vida reduzida a uma mochila. A ação faz parte da campanha "E se fosse eu? Fazer a mochila e partir", promovida pela Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), em colaboração com a Direção-Geral da Educação, o Alto Comissariado para as Migrações e o Conselho Nacional de Juventude.
A Santa Casa da Misericórdia de Bragança é uma das Instituições que faz parte da Plataforma de Apoio a Refugiados e está pronta para os receber.