A Escola do 1º Ciclo da Santa Casa respondeu ao desafio “E se fosse eu?”

Deixar tudo para trás. Uma mochila, nada mais! A escola do 1º Ciclo da Santa Casa da Misericórdia de Bragança respondeu ao desafio "E se fosse eu", da Plataforma de Apoio aos Refugiados.

A Escola do 1º Ciclo da Santa Casa respondeu ao desafio “Esse fosse eu?”

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Uma campanha que pretende sensibilizar os estudantes para o drama de guerra. Assim, na manhã de quarta feira, todos os alunos, sem exceção, colocaram nas suas mochilas os mais diversos objetos que entenderam como “essenciais” para sobreviver.

No átrio todos puderam expor e explicar o que tinham colocado nas mochilas, criando um ambiente agitado já quer todos estavam expetantes. Maria Madureira de 10 anos levava “um peluche”, com que dorme, “comida à base de enlatados, roupa, soro fisiológico, ligaduras, fenistil para queimaduras, documentos e uma fotografia da família”.

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Já Erikson Pedro levava “uma camisola, sapatilhas, pomada, um saco cama e umas bolachas para matar a fome”. Com apenas oito anos, o aluno já sabe o significado da palavra refugiado: “São pessoas que numa situação de guerra têm que deixar a casa e fugir rapidamente”, explicou.

Uma atividade que envolveu toda a comunidade da escola e que pretendeu alertar para a realidade pela qual passam milhares de refugiados e que vêm a sua vida reduzida a uma mochila. A ação faz parte da campanha "E se fosse eu? Fazer a mochila e partir", promovida pela Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), em colaboração com a Direção-Geral da Educação, o Alto Comissariado para as Migrações e o Conselho Nacional de Juventude.

A Santa Casa da Misericórdia de Bragança é uma das Instituições que faz parte da Plataforma de Apoio a Refugiados e está pronta para os receber.

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