Maioria dos portugueses afirma comprar menos do que há cinco anos

Cerca de 71% dos consumidores portugueses dizem comprar menos agora do que há cinco anos atrás, uma percentagem significativamente acima da média europeia (52%). 

Os portugueses são também os consumidores europeus que mais afirmam ter reduzido as compras por impulso (74% vs média europeia de 56%) e os que mais apontam a crise económica como fator para essa mudança de comportamento. Estas são as conclusões do mais recente estudo do Observador Cetelem que analisou a evolução do consumo na Europa nos últimos cinco anos.

Quando comparada com a situação vivida há cinco anos, a maioria dos portugueses diria que hoje compra menos do que antes e apenas 15% afirmam comprar mais agora. Paradoxalmente, somente 38% dos consumidores portugueses consideram que a sua forma de comprar mudou ao longo dos últimos cinco anos, bastante menos do que a média europeia, que se situa nos 62%.

Na sua grande maioria, os consumidores reduziram as compras nos últimos cinco anos devido a um declínio do poder de compra. A sua situação financeira (57%) e a crise económica do país (55%) são os fatores mais referidos pelos portugueses para explicar a redução das compras. O estudo constatou mesmo que os portugueses são os europeus que mais apontam a crise económica como um dos principais inibidores de consumo.

«Apesar de serem poucos os que consideram ter alterado o comportamento de compra, a verdade é que os portugueses colocaram um travão no consumo. Os consumidores confirmam a intensidade das restrições ao poder de compra com uma grande percentagem a confessar comprar menos do que há cinco anos. E é com o efeito da crise que os portugueses mais justificam esta evolução do consumo», afirma Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.

Para as análises e previsões deste estudo foram inquiridos 8.719 europeus (pelo menos 500 indivíduos por país, com idade superior a 18 anos) através da Internet, em 12 países: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Portugal, Reino Unido, Hungria, Polónia, República Checa, Eslováquia e Roménia. Os inquéritos foram realizados entre 4 de novembro e 2 de dezembro de 2014 pelo Observador Cetelem, em parceria com a sociedade de estudos e consultoria BIPE, com base num inquérito barométrico conduzido pela TNS Sofres.

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