O presidente da CIM Trás-os-Montes, Américo Pereira, estima que o projeto possa abranger entre "60 a 80" edifícios e que permita disponibilizar uma média de "400 novas camas" a baixo custo destinadas sobretudo aos jovens, na área dos nove municípios que constituem esta comunidade.
O projeto está incluído no Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal (PEDI) da CIM Trás-os-Montes e o presidente espera que seja possível candidatá-lo a fundos comunitários já no início de 2015.
Por definir está ainda também a gestão desta rede em que a CIM Trás-os-Montes será a promotora e caberá posteriormente aos municípios decidir o modelo, sem excluir a concessão.
Américo Pereira explicou que o Nordeste Transmontano está apostado no Turismo de Natureza com a componente dos produtos endógenos e gastronomia, mas continua a ter "carência de alojamento".
"Nesta lógica tem também espaço o turista jovem (que) é normalmente alguém que quer passear, que se quer divertir, que sente necessidade de viajar, procura locais a preços mais acessíveis", afirmou.
"Este património insere-se no chamado conceito Turismo da Natureza devido ao espaço onde está situado, normalmente é nas aldeias e, no caso das casas florestais é nas florestas", acrescentou.
A CIM de Trás-os-Montes é constituída por nove dos 12 municípios do distrito de Bragança, nomeadamente Bragança, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.
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Fonte: Agência Lusa