Físico da Universidade do Minho distinguido pela Royal Society

O físico português Aires Ferreira, da Universidade do Minho (UM), foi distinguido como "research fellow" pela Royal Society de Londres, a sociedade científica mais antiga do mundo.

Aires Ferreira
As “university research fellowships” da Royal Society, da qual fez parte Isaac Newton, têm uma duração de cinco a oito anos e são atribuídas a cientistas em início de carreira com potencial para se tornarem líderes nas suas áreas.

O físico português de 32 anos, do Centro de Física da Universidade do Minho, mostrou-se "muito honrado" por ser aceite entre os jovens cientistas em todo o planeta, num processo de candidatura muito competitivo, segundo comunicado da UM.

Para Aires Ferreira, “esta é uma oportunidade única para desenvolver um grupo de investigação em física quântica teórica num dos locais mais competitivos do mundo”.

O projeto apresentado pelo físico consiste em realizar cálculos teóricos para entender como o grafeno poderá ser usado numa nova forma de eletrónica revolucionária. Aires Ferreira está a estudar mais precisamente uma forma de grafeno alterado quimicamente, de modo a que uma propriedade microscópica dos eletrões, denominada por spin, possa ser controlada.


O grafeno foi descoberto em 2004 pelos russos Andre Gheim e Kostya Novoselov, que foram reconhecidos com o Nobel da Física 2010. Esta substância de alta qualidade é muito forte, leve, quase transparente, excelente condutor de calor e eletricidade. É o material mais forte conhecido e consiste numa folha plana de átomos de carbono densamente compactados numa grade de duas dimensões.




António Piedade
Conteúdos fornecido por: Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva

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