Seguro promete bater-se por helicóptero do INEM no nordeste transmontano

O secretário-geral do PS, António José seguro, prometeu bater-se pela manutenção do helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros, que considerou “vital” para salvar vidas no Distrito de Bragança.




O líder do PS reconheceu que é conhecido por não fazer promessas, mas decidiu abrir uma excepção e prometeu não só bater-se para evitar a retirada do meio de socorro como, se for eleito primeiro Ministro fazer regressar a esta região o meio de socorro, caso o actual Governo concretize a intenção.

O INEM pretendia transferir, em Outubro, para Vila Real, o meio aéreo de socorro, que passaria a servir toda a região Norte, mas uma providência cautelar conjunta dos 12 presidentes de câmara do Distrito de Bragança, impediu a saída do helicóptero.

A decisão judicial é ainda provisória e o secretário-geral do PS decidiu visitar hoje o heliporto de Macedo de Cavaleiros, onde está estacionada a aeronave para se solidarizar com as populações locais.

“Eu quero dar conhecimento, em particular aos transmontanos que, se depender de mim, o helicóptero não sai daqui e que tudo farei para que as populações desta zona, designadamente deste Distrito de Bragança, tenham acesso, em caso de urgência a cuidados de saúde”, declarou.

Seguro lembrou que “é vital que as pessoas compreendam que este helicóptero salvou muitas vidas e as vidas não têm preço e como não têm preço é necessário que este helicóptero continue aqui porque presta um serviço inestimável às populações que vivem mais longe de cuidados de saúde”.

O líder do PS prometeu “defender a sua manutenção e bater-se no Parlamento para que assim aconteça e depois, quando o Partido Socialista for governo, se o actual Governo tiver a ousadia de tirar o helicóptero”, garantiu à população local e aos autarcas que “podem ter a certeza que ele regressará”.

António José Seguro visitou hoje a base do helicóptero do INEM, em Macedo de Cavaleiros, e o município de Alfândega da Fé, manifestando-se preocupado “com as condições de vida e as dificuldades crescentes que (as pessoas) têm no acesso aos cuidados de saúde”.

Seguro ouviu a autarca socialista de Alfândega da Fé, Berta Nunes, que já foi responsável pela Saúde no Distrito de Bragança, dar conta da perda de serviços nos centros de saúde e das dificuldades da pessoas de acesso aos cuidados pelas distâncias e falta de dinheiro para transportes.

“Dói quando se ouve a senhora presidente da Câmara referir que há pessoas, aquelas que mais precisam e que menos têm, que ficam impossibilitadas de ir a um médico ou a tratamentos porque não têm dinheiro para pagar a taxa moderadora ou porque não têm dinheiro para pagar o transporte, para se deslocar a um hospital ou a um centro de saúde”, afirmou.

O líder do PS defendeu que o País não pode permitir que “esta situação aconteça e que alastre porque a lógica actual é privilegiar os números em vez de privilegiar as pessoas e a razão da política são as pessoas, não são os números”.

“Todos os portugueses vivam onde vivam, tenham os recursos que tenham, estejam empregados ou desempregados, sejam jovens ou menos jovens devem ter acesso a cuidados de saúde”, declarou.

Fonte: Agência Lusa

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