A providência cautelar contra a retirada do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros será subscrita pela totalidade dos municípios do Nordeste Transmontano, depois de Bragança e Mirandela aderirem à iniciativa lançada por dez autarquias da região.
Dez das doze Câmaras do distrito de Bragança acordaram, a 05 de julho, apresentar uma providência cautelar em conjunto para travar a retirada do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estacionado em Macedo de Cavaleiros.
A reunião ficou marcada pela ausência dos representantes de Bragança e Mirandela, que vieram agora manifestar a sua disponibilidade em subscrever a ação judicial para travar a retirada do meio aéreo de socorro disponibilizado à população como contrapartida pelo encerramento do atendimento noturno nos centros de saúde.
Esta contrapartida ficou formalizada num protocolo, assinado em 2007, entre o então ministro da Saúde, Correia de Campos, e os 11 autarcas dos concelhos afetados pela perda do serviço nos centros de saúde.
Apesar de não estar envolvida neste protocolo, já que nenhum centro de saúde do concelho foi afetado, a Câmara de Bragança decidiu "ser igualmente parte interessada neste processo".
O município liderado pelo social-democrata Jorge Nunes divulgou hoje ter decidido, em reunião do executivo, "manifestar junto dos municípios promotores da providência cautelar a sua disponibilidade e interesse em subscrever a mesma, como parte legitimamente interessada".
Também a Câmara de Mirandela, a única que assinou o protocolo e que não esteve representada na reunião de autarcas, já fez saber que vai subscrever a providência cautelar.
O presidente, o social-democrata António Branco, justificou que, embora não estando presente, informou os colegas de que "comungava dos objetivos" do encontro e apoiava a providência cautelar que deverá ser entregue no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela ainda durante o mês de julho.
A decisão de avançar para tribunal foi tomada numa reunião que juntou representantes das autarquias de Torre de Moncorvo -- anfitriã do encontro -, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Miranda do Douro, Mogadouro, Vinhais, Vimioso, Vila Flor, Macedo de Cavaleiros e Freixo de Espada à Cinta.
Os autarcas decidiram ainda enviar uma missiva ao ministro da Saúde a solicitar uma reunião com a tutela, com carácter de urgência, para debater esta questão que preocupa os autarcas transmontanos.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou recentemente que Macedo de Cavaleiros e Aguiar da Beira deixam de ter baseados os helicópteros de socorro e emergência médica.
Fonte: Lusa
Dez das doze Câmaras do distrito de Bragança acordaram, a 05 de julho, apresentar uma providência cautelar em conjunto para travar a retirada do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estacionado em Macedo de Cavaleiros.
A reunião ficou marcada pela ausência dos representantes de Bragança e Mirandela, que vieram agora manifestar a sua disponibilidade em subscrever a ação judicial para travar a retirada do meio aéreo de socorro disponibilizado à população como contrapartida pelo encerramento do atendimento noturno nos centros de saúde.
Esta contrapartida ficou formalizada num protocolo, assinado em 2007, entre o então ministro da Saúde, Correia de Campos, e os 11 autarcas dos concelhos afetados pela perda do serviço nos centros de saúde.
Apesar de não estar envolvida neste protocolo, já que nenhum centro de saúde do concelho foi afetado, a Câmara de Bragança decidiu "ser igualmente parte interessada neste processo".
O município liderado pelo social-democrata Jorge Nunes divulgou hoje ter decidido, em reunião do executivo, "manifestar junto dos municípios promotores da providência cautelar a sua disponibilidade e interesse em subscrever a mesma, como parte legitimamente interessada".
Também a Câmara de Mirandela, a única que assinou o protocolo e que não esteve representada na reunião de autarcas, já fez saber que vai subscrever a providência cautelar.
O presidente, o social-democrata António Branco, justificou que, embora não estando presente, informou os colegas de que "comungava dos objetivos" do encontro e apoiava a providência cautelar que deverá ser entregue no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela ainda durante o mês de julho.
A decisão de avançar para tribunal foi tomada numa reunião que juntou representantes das autarquias de Torre de Moncorvo -- anfitriã do encontro -, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Miranda do Douro, Mogadouro, Vinhais, Vimioso, Vila Flor, Macedo de Cavaleiros e Freixo de Espada à Cinta.
Os autarcas decidiram ainda enviar uma missiva ao ministro da Saúde a solicitar uma reunião com a tutela, com carácter de urgência, para debater esta questão que preocupa os autarcas transmontanos.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou recentemente que Macedo de Cavaleiros e Aguiar da Beira deixam de ter baseados os helicópteros de socorro e emergência médica.
Fonte: Lusa