Os agricultores do Vale da Vilariça, no Nordeste Transmontano, continuam sob a ameaça da falta de água e temem que as reservas existentes se revelem insuficientes para aguentar a rega durante todo o verão.
O período crítico de rega está prestes a começar e a principal barragem, a da Burga, que rega a parte mais significativa da produção do vale, continua a menos de um terço da sua capacidade, como contou à Lusa o presidente da Associação de Regantes, Fernando Brás.
O inverno seco não permitiu restabelecer a reservas da albufeira e as chuvas de abril e maio "aliviaram" apenas a situação, na medida em que adiaram a entrada em funcionamento da barragem, segundo o representante dos agricultores.
O período de rega já começou e avizinha-se a época mais crítica, que é entre junho e o início de setembro.
A água existente Burga aguentará apenas "um mês", de acordo com Fernando Brás, que apela à Direção Regional de Agricultura do Norte para que acelere o processo de adjudicação da construção de uma estação elevatória, uma espécie de dique, que aumentará o caudal e minimizará o problema.
A obra poderá ser executada em pouco mais de três semanas, segundo as estimativas do presidente da Associação de Regantes que sublinhou que os trabalhos estão apenas dependente da demora do "processo burocrático de adjudicação".
O presidente da associação, que representa cerca de 800 beneficiários, defende, no entanto que a solução definitiva para o problema de armazenamento de água terá de passar pela construção de mais uma pequena barragem no caudal da Burga.
A falta de água sempre foi o principal drama dos agricultores de um dos vales mais férteis do país, que esperaram quase meio século pela construção de todas as barragens do plano de regadio, mas que continuam dependentes dos "caprichos de São Pedro".
Como sempre acontece em períodos de seca prolongada, os agricultores arriscam perder a produção e o investimento feito.
O problema maior são as árvores de fruto, os pomares da Vilariça, nomeadamente a produção de pêssego que, "se não tiver água, não há crescimento e não ganha calibre para ir para o mercado", notou o presidente da associação.
As consequências da seca sentiram-se já durante o inverno, sobretudo na falta de pastos que obrigaram os produtores de gado como da raça que ajuda a produzir um dos queijos de marca da região, o Terrincho, a recorrer antecipadamente às reservas do verão.
HFI/Lusa
O período crítico de rega está prestes a começar e a principal barragem, a da Burga, que rega a parte mais significativa da produção do vale, continua a menos de um terço da sua capacidade, como contou à Lusa o presidente da Associação de Regantes, Fernando Brás.
O inverno seco não permitiu restabelecer a reservas da albufeira e as chuvas de abril e maio "aliviaram" apenas a situação, na medida em que adiaram a entrada em funcionamento da barragem, segundo o representante dos agricultores.
O período de rega já começou e avizinha-se a época mais crítica, que é entre junho e o início de setembro.
A água existente Burga aguentará apenas "um mês", de acordo com Fernando Brás, que apela à Direção Regional de Agricultura do Norte para que acelere o processo de adjudicação da construção de uma estação elevatória, uma espécie de dique, que aumentará o caudal e minimizará o problema.
A obra poderá ser executada em pouco mais de três semanas, segundo as estimativas do presidente da Associação de Regantes que sublinhou que os trabalhos estão apenas dependente da demora do "processo burocrático de adjudicação".
O presidente da associação, que representa cerca de 800 beneficiários, defende, no entanto que a solução definitiva para o problema de armazenamento de água terá de passar pela construção de mais uma pequena barragem no caudal da Burga.
A falta de água sempre foi o principal drama dos agricultores de um dos vales mais férteis do país, que esperaram quase meio século pela construção de todas as barragens do plano de regadio, mas que continuam dependentes dos "caprichos de São Pedro".
Como sempre acontece em períodos de seca prolongada, os agricultores arriscam perder a produção e o investimento feito.
O problema maior são as árvores de fruto, os pomares da Vilariça, nomeadamente a produção de pêssego que, "se não tiver água, não há crescimento e não ganha calibre para ir para o mercado", notou o presidente da associação.
As consequências da seca sentiram-se já durante o inverno, sobretudo na falta de pastos que obrigaram os produtores de gado como da raça que ajuda a produzir um dos queijos de marca da região, o Terrincho, a recorrer antecipadamente às reservas do verão.
HFI/Lusa