Os politécnicos portugueses estão a registar "uma quantidade anormal" de desistências de alunos dos programas de mobilidade, como o Erasmus, devido a dificuldades financeiras.
"A quantidade de alunos que está a desistir é anormal e o argumento é que os pais não têm dinheiro para suportar o encargo que já tinham normalmente (com os estudos) mais o encargo adicional (da estadia no estrangeiro), já que a bolsa não cobre tudo", disse à Lusa o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).
Sobrinho Teixeira apontou o caso do instituto que dirige, o de Bragança, "onde se está a notar uma redução com uma expressão muito forte, porque é a instituição que maior nível de mobilidade tem, com mais de 700 alunos, que representam 10 por cento" do total da comunidade estudantil. Segundo disse, "35 por cento dos estudantes em Erasmus desistiram".
O representante dos politécnicos defende que Portugal devia "sensibilizar a União Europeia para aumentar o valor das bolsas", sob pena de os alunos com menos capacidade económica não poderem beneficiar desta oportunidade.
O programa Erasmus foi criado pela União Europeia para dar uma oportunidade aos estudantes de conhecerem novas culturas e realidades, fazendo parte dos seus estudos num país diferente do seu e inspirou outros programas de mobilidade entre instituições de ensino superior.
O presidente do CCISP sublinhou que "uma experiência de mobilidade é muito importante para a empregabilidade" e os dados disponíveis mostram que "o empregador aprecia especialmente experiências que mostrem pro-atividade e ganho de cultura dos alunos".
Fonte: Lusa
"A quantidade de alunos que está a desistir é anormal e o argumento é que os pais não têm dinheiro para suportar o encargo que já tinham normalmente (com os estudos) mais o encargo adicional (da estadia no estrangeiro), já que a bolsa não cobre tudo", disse à Lusa o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).
Sobrinho Teixeira apontou o caso do instituto que dirige, o de Bragança, "onde se está a notar uma redução com uma expressão muito forte, porque é a instituição que maior nível de mobilidade tem, com mais de 700 alunos, que representam 10 por cento" do total da comunidade estudantil. Segundo disse, "35 por cento dos estudantes em Erasmus desistiram".
O representante dos politécnicos defende que Portugal devia "sensibilizar a União Europeia para aumentar o valor das bolsas", sob pena de os alunos com menos capacidade económica não poderem beneficiar desta oportunidade.
O programa Erasmus foi criado pela União Europeia para dar uma oportunidade aos estudantes de conhecerem novas culturas e realidades, fazendo parte dos seus estudos num país diferente do seu e inspirou outros programas de mobilidade entre instituições de ensino superior.
O presidente do CCISP sublinhou que "uma experiência de mobilidade é muito importante para a empregabilidade" e os dados disponíveis mostram que "o empregador aprecia especialmente experiências que mostrem pro-atividade e ganho de cultura dos alunos".
Fonte: Lusa