Os agricultores do vale da Vilariça, no Nordeste Transmontano, viram agravado o problema da seca, nos últimos dias, pelo furto de torneiras do sistema de regadio, ato que está já a ser investigado pela GNR.
Os prejuízos, apenas em material, rondam os oito mil euros, mas, mais grave do que isso, foi a água que se perdeu das reservas e que alagou culturas, como algumas plantações de batata que apodreceram com a inundação, segundo contou hoje à Lusa o presidente da Associação de Regantes e Beneficiários do Vale da Vilariça.
Fernando Brás disse que esses prejuízos ainda não estão contabilizados e descreveu o que se passou como "atos de grande vandalismo".
Segundo relatou à Lusa, em duas noites, há cerca de 15 dias, foram furtadas 120 torneiras nos blocos sul e norte daquele que é um dos vales mais férteis do país e que esperou décadas pelo regadio para explorar todo o seu potencial.
As torneiras fazem parte de um mecanismo de controlo da água das três barragens que asseguram a rega a cerca de 800 agricultores de uma região onde não chove abundantemente desde setembro.
À falta de chuva juntou-se agora o impedimento de recorrer ao sistema de rega devido ao furto que Fernando Brás atribui aos "ladrões de cobre".
Além de levarem as torneiras, "destruíram roscas, ponteiras, reguladores de caudal e outro material, numa grande dose de vandalismo", segundo o dirigente agrícola.
Fernando Brás adiantou que as torneiras já estão a ser repostas, mas manifestou "grande preocupação" com as consequências deste ato.
O material foi furtado durante a noite e as condutas que estavam em carga ficaram a despejar para os terrenos."Em algumas zonas, já havia plantações de batata e apodreceu tudo", contou.
A Direção Regional de Agricultora e Pescas do Norte já enviou, a 15 de março, um ofício à GNR a dar conta dos furtos no Vale da Vilariça, que estão a ser investigados pelo destacamento territorial de Torre de Moncorvo daquela força de segurança.
O problema da falta de água assombrou desde sempre os agricultores desta zona do Nordeste Transmontano que esperaram mais de meio século para completar o sistema de regadio, mas continuam dependentes dos "caprichos de São Pedro".
A principal barragem, a da Burga, que rega a parte mais significativa da produção do vale, está a "30 por cento da sua capacidade".
Os pomares começam a ressentir-se da falta de chuva, embora, para já, as consequências mais visíveis da seca se manifestem na falta de pastos para o gado.
Os agricultores já expuseram as suas preocupações à ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que visitou o vale, em fevereiro.
Fonte: Lusa
Os prejuízos, apenas em material, rondam os oito mil euros, mas, mais grave do que isso, foi a água que se perdeu das reservas e que alagou culturas, como algumas plantações de batata que apodreceram com a inundação, segundo contou hoje à Lusa o presidente da Associação de Regantes e Beneficiários do Vale da Vilariça.
Fernando Brás disse que esses prejuízos ainda não estão contabilizados e descreveu o que se passou como "atos de grande vandalismo".
Segundo relatou à Lusa, em duas noites, há cerca de 15 dias, foram furtadas 120 torneiras nos blocos sul e norte daquele que é um dos vales mais férteis do país e que esperou décadas pelo regadio para explorar todo o seu potencial.
As torneiras fazem parte de um mecanismo de controlo da água das três barragens que asseguram a rega a cerca de 800 agricultores de uma região onde não chove abundantemente desde setembro.
À falta de chuva juntou-se agora o impedimento de recorrer ao sistema de rega devido ao furto que Fernando Brás atribui aos "ladrões de cobre".
Além de levarem as torneiras, "destruíram roscas, ponteiras, reguladores de caudal e outro material, numa grande dose de vandalismo", segundo o dirigente agrícola.
Fernando Brás adiantou que as torneiras já estão a ser repostas, mas manifestou "grande preocupação" com as consequências deste ato.
O material foi furtado durante a noite e as condutas que estavam em carga ficaram a despejar para os terrenos."Em algumas zonas, já havia plantações de batata e apodreceu tudo", contou.
A Direção Regional de Agricultora e Pescas do Norte já enviou, a 15 de março, um ofício à GNR a dar conta dos furtos no Vale da Vilariça, que estão a ser investigados pelo destacamento territorial de Torre de Moncorvo daquela força de segurança.
O problema da falta de água assombrou desde sempre os agricultores desta zona do Nordeste Transmontano que esperaram mais de meio século para completar o sistema de regadio, mas continuam dependentes dos "caprichos de São Pedro".
A principal barragem, a da Burga, que rega a parte mais significativa da produção do vale, está a "30 por cento da sua capacidade".
Os pomares começam a ressentir-se da falta de chuva, embora, para já, as consequências mais visíveis da seca se manifestem na falta de pastos para o gado.
Os agricultores já expuseram as suas preocupações à ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que visitou o vale, em fevereiro.
Fonte: Lusa