Barragem do Tua ainda pode ser travada nos tribunais

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela aceitou a providência cautelar interposta pela Plataforma Salvar o Tua para travar as obras da barragem da EDP.





A empresa e o Estado têm até 7 de outubro para se pronunciarem e só depois será conhecida a decisão do tribunal, garante uma notícia publicado hoje no site Esquerda.Net.

A ação judicial foi interposta após a decisão da UNESCO em considerar compatível a construção da barragem de Foz Tua com o Douro Património Mundial. As associações ambientalistas e de desenvolvimento local não se conformaram com os argumentos da UNESCO e considerou que as medidas de salvaguarda propostas não seriam suficientes para colmatar os danos irreversíveis que a barragem irá causar no Vale do Tua e no Alto Douro Vinhateiro.

Para Joanaz de Melo, dirigente da GEOTA, que faz parte da Plataforma Salvar o Tua, "esta é uma obra totalmente inútil e que vai ter um custo brutal para o país", para além de colocar em “risco o Douro Património Mundial da Humanidade”. Ouvido pela agência Lusa, o ambientalista acrescentou que esta barragem da EDP naquele local é “mais uma fraude sobre os contribuintes portugueses, para além de todos os danos ambientais e culturais que estão em causa”.

Depois de conhecida a luz verde da UNESCO para a construção da barragem, a Plataforma Salvar o Tua denunciou terem sido completamente ignorados os dois relatórios entregues pelos ambientalistas sobre o impacto paisagístico do paredão da barragem ou o risco de alterações climáticas que podem afetar no futuro a produção dos vinhos do Douro e do Porto.

Exposição de cerâmica artística

Está patente na na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real, até 4 de Setembro de 2013 uma Exposição de cerâmica artística, dos ceramistas Cidália Damas e António Almeida da criarte, cerâmica artística de Murça.


«A CRIARTE é um projeto que nasceu de um sonho e da coragem de o tornar real, num cruzamento de diferentes percursos, diferentes identidades, mas que se completam e que caminham lado a lado na criação de verdadeiras obras de arte.

A cerâmica por ser uma expressão artística ligada ao fogo, à terra, à matéria, ao volume, à textura, à cor, foi a expressão que adotamos para suporte do nosso trabalho artístico, porque sentimos que é a que expressa, de uma forma muito transparente, o que queremos comunicar, permitindo trabalhar como suporte para a pintura e/ou para a escultura.

Marcantonio Del Carlo apresenta «Mau Vinho» em Murça

A curta-metragem «Mau vinho», realizada pelo ator Marcantonio Del Carlo, é apresentada amanhã, segunda-feira (12), em Murça, concelho que serviu de palco para a filmagem desta produção que conta com a participação de estudantes da região.


O filme resultou de uma sinergia entre a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a organização do Douro Film Harvest (DFH) e a Câmara de Murça.

Marcantonio Del Carlo disse hoje à agência Lusa que, com esta curta-metragem de 22 minutos, quis mostrar o «Douro como ainda não foi mostrado».

Marcantonio Del Carlo
É um dos mais conhecidos actores nacionais. Licenciou-se pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Conservatório Nacional, em Lisboa, tendo começado a carreira de actor no Teatro Experimental de Cascais, corria o ano de 1989. Três anos mais tarde, mudou-se para o Teatro da Malaposta, e depois para a Cornucópia.

Em 1994 começou a dirigir o grupo de teatro ARTEC na Faculdade de Letras de Lisboa e abraçou a função de professor de Expressão Dramática em vários institutos de ensino. Participou em dezenas de peças, mas foi a televisão que o tornou mais conhecido do grande público, em telenovelas como “Vidas de Sal” (1996), “Jardins Proibidos” (2000), “A Filha do Mar” (2001), “Tudo por Amor” (2002), “Saber Amar” (2003), “Olhos nos Olhos” (2009), “Mar de Paixão” (2010) ou “Remédio Santo” (2011).

Do curriculum constam ainda participações em dez filmes. Estreou-se em 1992 com “A Nuvem”, e participou depois em “Adão e Eva” (1995), de Joaquim Leitão, “Sinais de Fogo” (1995), de Luís Filipe Rocha, “Capitães de Abril” (2000), de Maria de Medeiros, “Tudo isto é Fado” (2004), de Luís Galvão Teles, e “Kiss Me” (2004), de António da Cunha Telles.

Portagens na Autoestrada Transmontana são, para já, "não tema" , diz a Estradas de Portugal

O presidente da Estradas de Portugal (EP) disse ontem que a introdução de portagens na Autoestrada Transmontana é, para já, um "não tema", apesar de ser uma preocupação crescente entre os utilizadores daquela via.



Está praticamente concluída a ligação direta por autoestrada de Vila Real a Bragança. Da totalidade dos 134 quilómetros desta via, falta concluir o nó de ligação ao Itinerário Principal 4 (IP4), em Parada de Cunhos (Vila Real), o qual deverá abrir até ao final do mês.

Com a conclusão da obra, crescem também as preocupações quanto à introdução de portagens nesta autoestrada, cujo 80% do traçado foi construído sobre o IP4.

É que, apesar de o contrato inicial prever portagens apenas nas variantes às duas cidades transmontanas, em fevereiro de 2011, o então primeiro-ministro José Sócrates anunciou que a autoestrada transmontana iria ter o mesmo regime de portagens das SCUT, mas com uma isenção para os residentes.

Questionado sobre este assunto durante uma visita ao Viaduto do Corgo, incluído naquela infraestrutura, o presidente da EP, António Ramalho, afirmou hoje que "isso não é um tema".

"O nosso contrato tem portagens em 10% da autoestrada, o que corresponde a 14 quilómetros. Esse é o contrato que está em vigor", salientou. Este é, no entanto, um assunto que, segundo António Ramalho, será "mais tarde discutido noutros termos".

"Não está garantido em lado nenhum que não sejam introduzidas portagens ou que não haja esforços por toda a gente", salientou.

António Ramalho lembrou o "investimento significativo" que a obra representa e que ainda "não está pago".

"Será paga apenas a partir de 2014 e, a partir de 2014, teremos um custo em média de cerca de 60 milhões por ano", acrescentou.

O período de pagamento vai até 2039.

Esta subconcessão foi já objeto de renegociação tendo a EP e a Autoestradas XXI chegado a um acordo que permitirá alcançar uma poupança de cerca de 81 milhões de euros e ao pagamento adicional à EP de 17 milhões de euros, relativo à partilha de benefícios decorrentes da otimização de soluções construtivas.

António Ramalho referiu ainda que esta autoestrada tem "risco de tráfego partilhado" e que a via tinha uma previsão inicial na ordem dos 14 mil veículos, taxa média diária.

Valores que se estimam agora que desçam para os sete a 10 mil veículos diários em toda a área da concessão.

O presidente quis ainda realçar o esforço efetuado na construção desta infraestrutura rodoviária, que inclui 160 obras de arte normais (pontes e viadutos) e mais 22 obras de arte especiais. Nestas insere-se o Viaduto do Corgo que possui 2.796 metros de extensão e 197 metros de altura.

Fonte: Agência Lusa

Ligação da A4 entre Vila Real e Quintanilha concluída

A Estradas de Portugal (EP) abriu já ao tráfego os troços da A4 entre os Nós de Vila Real Sul e Vila Real Nascente e entre os Nós de Amendoeira (Macedo de Cavaleiros) e Santa Comba de Rossas, com uma extensão aproximada de 24 quilómetros.


Com a abertura destes troços fica concluída a ligação direta por autoestrada de Vila Real a Bragança e à fronteira com Espanha em Quintanilha.

Da totalidade dos 134 quilómetros da A4, falta concluir o Nó de ligação ao IP4 em Parada de Cunhos, desenvolvido para funcionar como alternativa face à não conclusão do Túnel do Marão. A abertura ao tráfego deste troço ocorrerá até final do corrente mês de agosto.

Segundo a EP “esta Subconcessão foi já objeto de renegociação tendo a Estradas de Portugal e a Autoestradas XXI chegado a um acordo que permitirá alcançar uma poupança, a preços correntes estimada em cerca de 81 milhões de Euros, ao longo da vida da Subconcessão e ao pagamento adicional à EP de 17 M€, relativo à partilha de benefícios decorrentes da otimização de soluções construtivas”, informa uma nota de imprensa das Estradas de Portugal.

Grupo Golden quer captar cinquenta milhões de euros para o Douro

A Golden Estate Douro Valley (GEDV), empresa do Grupo Golden, quer captar um volume de capital na ordem dos €50M para a região do Douro nos próximos 3 anos, com o objetivo de potenciar os setores do turismo, imobiliário e agrícola.


Para levar o Douro à cena internacional, a empresa apostou em colocar a leilão – na Christie’s – o famoso ‘Mapa do Douro’, da autoria do escritor/pintor britânico David Eley, que traduz em aguarelas 78 vinhas das melhores quintas do Douro.

“Conseguimos que o mapa fosse o rosto do mais importante leilão anual de vinhos na Christie’s, pois era nosso objetivo demonstrar a dimensão e o potencial da região do Douro para os investidores”, explica Pedro Barros Rolo, CEO da GEDV.

Em consequência desta iniciativa, o ‘Douro Map’ (com 3m de comprimento) foi licitado por €8.200 no passado dia 6 de junho em Londres por um investidor asiático.

“Na verdade, foram 6 seis lotes de vinho do Porto a leilão, sendo que o primeiro lote incluía o mapa, mas na totalidade, venderam-se todos os lotes nacionais por €17,5 mil em 5 minutos, numa sessão que atingiu os €1,4M”, sublinha aquele responsável.

A GEDV está focada no negócio das quintas do Douro e todos os seus negócios adjacentes, como o turismo, a agricultura, o imobiliário e está empenhada em trazer investimento para as 60 quintas que tem já em carteira para aplicar capital.

“Estamos, também, apostados na recuperação de espaços, gestão, criação de marcas de vinho, até à negociação com os canais de distribuição”, adianta Pedro Barros Rolo.

Este responsável destaca ainda que a captação de investimento combinada com a oferta de vistos de residência dourados pode ser um excelente aliciante, pois quem investir mais de €500 mil acaba por conseguir o respetivo visto.

“Podemos, muito a curto prazo, vir a fechar uma parceria com a Christie’s, que tem também uma imobiliária com uma área de negócios especializada em vinhas e vê no Douro uma excelente oportunidade para investidores oriundos dos nossos mercados alvo: América do Sul, Europa, Médio Oriente e África”, conclui o responsável da GEDV.

“Os Verdes” consideram um embuste o “Parque Natural Regional” do Vale do Tua

O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) considera que a criação do “Parque Natural Regional” do Vale do Tua é uma gigantesca operação de cosmética que visa camuflar o crime ambiental e patrimonial que a Barragem de Foz Tua constitui e os profundos danos que esta trás para o desenvolvimento desta região e desvirtua os propósitos deste estatuto de classificação que visam promover a conservação, proteção e valorização da natureza, da biodiversidade e do património, numa relação harmoniosa com o desenvolvimento.

Segundo o PEV, “o estatuto de ‘Parque Natural só pode ser entendido como uma afronta a todos os que pugnam pela preservação e conservação dos valores naturais e culturais e que acreditam no contributo que os instrumentos de classificação podem dar para o cumprimento desta missão”.

O PEV, em comunicado de imprensa distribuído à Comunicação Social considera que “a criação deste ‘Parque Natural’ é um uso abusivo e inadmissível dos instrumentos de classificação previstos na Lei e uma descredibilização total das entidades que dão cobertura a esta decisão, nomeadamente os organismos competentes do Ministério do Ambiente”.

No mesmo documento “Os Verdes” afirmam que “o descrédito em torno das razões e dos objetivos que levaram à criação deste ‘Parque Natural Regional’ é tanto maior quando o próprio responsável pela Agência do Vale do Tua, José Silvano, já veio a público afirmar que este ‘Parque Natural’ não será submetido às ‘regras ambientais’ dos outros Parques Naturais, deixando bem claro que estamos perante um mero rótulo com fim políticos e económicos e perante mais uma tentativa de iludir a UNESCO e não perante uma vontade de conservação, caso ainda haja algo para preservar”, lê-se no comunicado de imprensa.

“Os Verdes” dizem-se ainda “muito preocupados com outras consequências que advirão, para as populações e para a região, da constituição deste ‘Parque Natural Regional’ e que decorrem do facto da Agência do Vale do Tua, da qual a EDP é uma componente fundamental, através do novo regime de gestão das áreas protegidas e da Lei da Água, passar a ter um controlo determinante em toda a área de influência da albufeira, tanto a nível do leito, como das margens, não só em termos territoriais como a nível das outras atividades, nomeadamente as económicas”.

“Os Verdes” afirmam que vão continuar “empenhados em defender o Vale e a Linha do Tua e o Alto Douro Vinhateiro, a sua biodiversidade e as paisagens que a natureza e o homem demoraram séculos a desenhar, e a qualidade de vida das suas populações”.

Abriu ao trânsito o troço da A4 entre o Nó de Pópulo e o Nó de Murça

Abriu ao trânsito no passado dia 1 de março o troço da A4 entre o Nó de Pópulo e o Nó de Murça, com uma extensão de cerca de sete quilómetros, inserida na subconcessão Transmontana.




Com a abertura deste troço da A4, que resultou das obras de duplicação do antigo IP4, é agora possível uma ligação mais rápida e em maior segurança entre Vila Real e Macedo de Cavaleiros, que diariamente é efetuada por cerca de 10 mil utilizadores que viajam entre estes dois concelhos.

Este troço da A4, com um total de 70 quilómetros de extensão, beneficia diretamente as empresas e os cerca de 115 mil habitantes residentes nos concelhos de Vila Real, Sabrosa, Murça, Alijó, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, que dispõem agora de melhores acessibilidades para as suas deslocações diárias, constituindo assim um grande benefício para a atividade económica e qualidade de vida das populações locais.

A construção deste troço incluiu a reformulação do Nó de Murça do antigo IP4, a execução de vários restabelecimentos que garantem e melhoram a ligação e acessos à rede viária local, bem como a construção de uma nova Ponte sobre o Rio Tinhela.

Até julho deste ano estará concluída a totalidade dos 134 quilómetros da A4 que integra a subconcessão autoestrada Transmontana, faltando para isso somente a conclusão dos 43 quilómetros ainda em construção, garante fonte da EP – Estradas de Portugal, S.A em comunicado de imprensa enviada à comunicação social.

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