Filho da Mãe apresenta “Água Má” dia 20 de Dezembro às 21h no Teatro Municipal de Bragança

“Nos discos de Filho da Mãe (Rui Carvalho) encontram-se histórias seguras e bem-definidas com realizações claras dos caminhos que resolve percorrer. O modo como afirma a sua guitarra e a linguagem que pratica nasce, contudo, de uma estranheza com os locais onde decide gravar.

Filho da Mãe apresenta “Água Má” dia 20 de Dezembro às 21h no Teatro Municipal de Bragança
Foi assim desde o começo, com Palácio, disco gravado em casa do seu amigo, e companheiro de armas nos If Lucy Fell, Makoto Yagyu, depois em Cabeça, entre Montemor-O-Novo e o Gerês, ou quando foi para Amares resolver as ideias para Mergulho no Mosteiro de Santo André de Rendufe. Água-Má segue a tradição, num movimento entre Portugal Continental (Lisboa, no estúdio HAUS) e as ilhas madeirenses, onde esteve durante uma semana em residência no primeiro trimestre de 2018.

Água-Má é sinónimo de alforreca e os tentáculos do ser marinho talvez sirvam de analogia para o dedilhar na guitarra de Filho da Mãe, ou a transparência da criatura como uma referência aos jeitos límpidos e lúcidos das composições que aqui apresenta. É um álbum que começa na Praia, uma vertiginosa corrida de alguém que foge com todas as certezas, e termina em Casa, onde larga a guitarra e deixa Água-Má repousar num registo de tranquilidade em modo field recordings, ficando a sensação de caminho percorrido e dever cumprido.

A distância entre essa Praia e a Casa é o fulgor de Água-Má. Filho da Mãe ficciona lugares e situações narrados por alguém que sabe impor o seu próprio tempo e história. Depois de uma corrida para Praia, cai bem a calma, segurança e brandura de um Não Me Voltes Atrás; as incertezas de Não, Não Danço seguram a galopada de Nem Chuva, Nem Cães. E em cada canção ouve-se a respiração de Rui Carvalho, uma marcação do tempo e da proximidade com que quer que oiçamos as suas canções. É uma partilha do seu espaço íntimo com o do ouvinte, um refrão constante que acompanha as melodias da guitarra e se funde com os sons em redor, ouvidos em alguns temas, e que humanizam a estética singular de Filho da Mãe. Os locais onde Rui Carvalho grava constroem a história dos seus álbuns e os locais só ficam mais ricos por ouvirem as aventuras que neles viveu com a sua guitarra.”

Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando: 20 de Dezembro
Hora: 21 horas
Entrada: 6€

Bluish: a reveleção do dream pop nacional em concerto no Praça 16

No dia 22 de Novembro, quinta-feira, o Praça 16 recebe o concerto dos Bluish, a nova cara do dream pop nacional, considerada já uma das grandes revelações do ano no panorama da música alternativa em Portugal.



Formados por Vera Vaz e João Farmhouse (ex-baixista dos Mighty Sands), a banda lisboeta apresenta uma sonoridade assente num instrumental minimalista, juntando vozes e sintetizadores a uma guitarra que compassa entre a suavidade e rebeldia, criando uma atmosfera etérea de melodias que nos abraçam com nostalgia e cumplicidade.

Regressados há pouco de uma tour europeia que os levou por Espanha, França, Alemanha, República Checa, Bélgica, Reino Unido e uma passagem pelo mítico VERA Groningen na Holanda, onde foram espalhando a magia da sua sonoridade, os Bluish foram também convidados para os Novos Talentos Música Fnac 2018.

Lançado no dia 1 de Novembro, “On Our Own” é o primeiro trabalho discográfico da banda e contou já com apresentações ao vivo no Musicbox (Lisboa), Café au Lait (Porto) e Salão Brazil (Coimbra).

No dia 21 de Novembro é a vez de Bragança viajar no universo dreamy dos Bluish! O concerto tem início marcado para as 22h30 e as entradas custam 4,5€.

Boogarins em Bragança dia 23 de Outubro

Os Boogarins vão dar um concerto em Bragança no próximo dia dia 23 de Outubro.O concerto tem lugar no “underground” do Vitoria Pub às 22h horas.

Boogarins em Bragança dia 23 de Outubro
“Os Boogarins são neste momento a maior banda da prateleira indie do Brasil e tocam em Bragança dia 23 de Outubro.”

"Depois de uma tour portuguesa em Março e Abril deste ano que esgotou todas as salas onde passaram: Gnration, Salão Brazil, Maus Hábitos, o festival MIL em Lisboa e o açoreano Tremor em Ponta Delgada, os brasileiros Boogarins voltam ao nosso país no Outono para uma segunda parte da tourné europeia de apresentação do álbum “Lá Vem a Morte”.

A estreia nos discos com “As Plantas Que Curam” (2013) deixou Brasil e Portugal de mãos dadas, ajoelhados perante amplificadores sujos que gritam coisas bonitas, que fazem escorrer suor. Olhamos para o palco e encontramos Benke (guitarra), Ynaiã (bateria), Raphael (baixo) e Dino Almeida (voz e guitarra) - quatro dos mais entusiasmantes rock n' rollers que já fizeram a rota de Pedro Álvares Cabral, que desde então editaram outros três discos e têm sido abraçados pela crítica, festivais e públicos de Austin a Londres, de Lisboa a Nova Iorque, de Santiago à cidade do México".

A voz e o violão do brasileiro Nanan na rentrée do Praça 16 em Bragança

Depois do período de verão inteiramente dedicado ao jardim inaugurado em Maio do presente ano, a rentrée cultural no Praça 16 faz-se com um concerto do brasileiro Nanan no dia 11 de Outubro, quinta-feira.

A voz e o violão do brasileiro Nanan na rentrée do Praça 16 em Bragança
Na nova temporada, o bar localizado na Praça da Sé, em Bragança, irá manter a aposta numa programação mensal diversificada na qual se destacam os concertos, os talks, as noites de poesia, de jogos de tabuleiro e de troca de livros.

Músico, professor e ambientalista, Nanan Zanatta vê na música a oportunidade de expressar a sua autobiografia, a sua vivência, a sua medicina, com um olhar voltado para a Mãe Natureza e o nosso mundo. As suas composições são uma mescla de regionalismo e ancestralidade. Entre arte e artesania, é artista e artífice.

Pela primeira vez em Portugal, o músico curitibano irá apresentar-se num formato de voz e violão, trazendo na bagagem o tema “Casa da Floresta”, cujo vídeo ultrapassou já 2,7 milhões de visualizações no Youtube, tornando-se um hino de várias comunidades nos quatro cantos do mundo.

O concerto tem início marcado para as 22h30 e as entradas custam 6€. Após o concerto, a noite continua com o Baile Giramundo, onde vão rodar muitos discos do Brasil e de outras latitudes, de Angola ao Perú ou de Cabo Verde à Nigéria.

Portocello em concerto no Adro da Igreja Matriz de Torre de Moncorvo

No próximo dia 5 de Outubro, pelas 21h00, tem lugar no adro da Igreja Matriz de Torre de Moncorvo um concerto com o quarteto de violoncelos Portocello .

Portocello em concerto no Adro da Igreja Matriz de Torre de Moncorvo. Foto website Portocello
O espetáculo, com entrada livre, realiza-se no âmbito do Festival Oito Mãos, Monumentos com Música Dentro que percorreu os 19 municípios da CIMDOURO e termina com o este concerto em Torre de Moncorvo.

O Festival Oito Mãos, Monumentos com Música Dentro distingue-se dos demais porque envolve exclusivamente quartetos e os concertos ocorrem unicamente em património classificado ou de interesse municipal.

O Portocello teve o seu concerto de estreia na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, em dezembro de 2001. Para além do reportório para esta formação estar em constante crescimento, o conjunto de violoncelos adapta-se bem a arranjos de músicas tanto eruditas como ligeiras, pelo que diversificar a programação e atender a uma multiplicidade de públicos são os objetivos do Portocello. Este quarteto é formado por Jed Barahal, Ana Luísa Pereira, Bruno Fernandes e Júlia Barahal.”

Apoiado pela CIM Douro, este evento, que já demonstrou ser um verdadeiro acontecimento cultural, contribui para uma efetiva dinâmica regional promovendo a região do Douro como um todo.

Luciana Raimundo

Festival Internacional de Música Tradicional regressa à Praça das Eiras no próximo fim-de-semana

O município de Macedo de Cavaleiros acolhe nos próximos dias 24 e 25 de agosto, a partir das 21h30, na Praça das Eiras, o XVIII Festival Internacional de Música Tradicional.

Festival Internacional de Música Tradicional regressa à Praça das Eiras no próximo fim-de-semana
Organizado pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros e pela Associação Galandum Galundaina, este é um dos mais reconhecidos festivais de música tradicional do Nordeste Transmontano e, mais uma vez, com entrada livre.

A 18.ª edição conta, entre outros, com as participações especiais de ETNOTIKA, um agrupamento musical que interpreta um amplo reportório de músicas dos Balcãs, e do quinteto Magali Revollar.

Quinta do Bill atuam em Vale Benfeito

A Quinta do Bill, que desde o início do ano tem percorrido o país com a sua tour 2018, anuncia mais uma atuação imperdível, desta vez em Vale Benfeito, a 26 de agosto.

Quinta do Bill atuam em Vale Benfeito
Neste concerto, a Quinta do Bill irá apresentar um alinhamento inédito, que percorre toda a sua discografia, mas que não esquece os clássicos de sempre como “Os Filhos da Nação”, “Se te amo”, “Voa” ou “Menino”.

Com mais de 30 anos de carreira, a banda de Carlos Moisés (voz, guitarra e flauta), Paulo Bizarro (baixo), Carlos Calado (guitarras), Dalila Marques (violino), Jorge Costa (bateria) e Miguel Urbano (teclas e acordeão) continua a ocupar um lugar especial no coração dos portugueses. São décadas de muitas viagens, de aventuras, de peripécias, de encontros com diferentes culturas transportados para canções que sempre fizeram questão de ousar misturar a inquietude das palavras com as emoções do seu tempo. Canções divididas entre a magia da folk e a garra do rock que atravessaram gerações.

SpiritFest volta ao jardim do Museu do Abade de Baçal

O SpiritFest volta ao jardim do Museu do Abade de Baçal em modo matiné já no próximo Domingo dia 15 de Julho. Segundo a organização o festival sem data fixa, sem preço fixo, sem local fixo, que teima em acontecer...só por acontecer, regressa à cidade de Bragança, para mais uma edição cheia de música intensa que aposta mais uma vez num cartaz de cariz eclético e revivalista.

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O festival vai para a sua sétima edição e traz este ano artistas da Tailândia, Itália, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e Portugal. A organização convida a todos a passar um domingo numa versão menos preguiçosa, longe do sofá e da televisão.

Tragam a manta e preparem o vosso piquenique, tragam os pequenos e toda a família. A entrada para o festival é um "donativo consciente".

15 de julho
16:30 – Albertine Sarges & The Sticky Fiingers
17:15 – PARPAR
18:00 – Alright Gandhi
19:00 – Duas Semi Colcheias Invertidas
20:00 – Stylish Nonsense
DJset por Tóson no intervalo dos concertos

Blaya “Faz Gostoso” em Foz Côa

Primeira mulher portuguesa a atingir o número um no Spotify das 50 músicas mais tocadas em Portugal, Blaya atua gratuitamente dia 3 de agosto, no Côa Summer Fest. O cartaz do festival fica fechado com esta confirmação.

Meses depois de ter regressado à música, Blaya irá marcar presença no “maior festival da juventude do interior”, a decorrer entre os dias 2 a 4 de agosto. A artista fecha o cartaz da 8ª edição do Côa Summer Fest e junta-se a outros nomes conhecidos como Jimmy P, Putzgrilla e Mundo Segundo.

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Com o seu disco de estreia a pronto (será editado no último trimestre de 2018), contou com a colaboração de MC Zuka, Kaysha, Laton, Ella Nor ou Virgul, Blaya está a fazer sucesso com o seu primeiro single, “Faz Gostoso”, que, em menos de dois meses, já atingiu a marca dos 18 milhões de plays no YouTube. Liderou também todos os tops de vendas e das plataformas de streaming, atingindo o número um no Spotify e na tabela de vendas do iTunes.

Deste concerto, os festivaleiros do Côa Summer Fest podem esperar ritmos cheios de cores e danças, definido pela própria Blaya como ‘euro favela funk’.

Além dos concertos agendados para este festival da juventude do interior, a organização do festival planeou a Côa Bubble Run, uma corrida repleta de espuma, e uma Somersby Pool Party, com música garantida até o sol se pôr. A aliar o desporto à cultura, haverá ainda um MiniFut Fest, torneio de futebol em dimensões reduzidas, promovido pela Academia de Futebol JogaBola.

Com este programa, Rui Pedro Pimenta, presidente da Associação Juvenil Gustavo Filipe e organizador do evento, tem como objetivo “proporcionar uma experiência memorável a todos os que visitam o Côa Summer Fest. Queremos oferecer muito mais que a música a todos os que aqui se deslocam. Ter nomes portugueses sonantes é importante, mas não podemos descurar as atividades culturais e desportivas. São elas que ocupam as tardes dos festivaleiros até os concertos começarem, e contribuem para que estes dias sejam inesquecíveis”.

O Côa Summer Fest conta com o apoio do Município de Foz Côa e do IPDJ. A edição deste ano conta ainda com uma parceria com o Museu do Côa, a Casa de Vinhos Ramos Pinto, o SuperBock Group e as Pousadas da Juventude.

Todos os concertos deste festival, que tem como mote “O verão não é só praia”, são gratuitos, bem como o espaço de campismo disponível.

Lucrecia Dalt atua em Bragança

A compositora Colombiana Lucrecia Dalt visita Bragança para apresentar o seu mais recente aclamado “Anticlines” no Museu do Abade de Baçal.

Lucrecia Dalt atua em Bragança
Natural da Colômbia, Lucrecia Dalt é produtora e dedica-se, enquanto artista, a uma pop surrealista. As suas produções registam os movimentos do tempo geológico, com convulsões e explosões, conscientemente processando tensões e distúrbios através de uma combinação de sons acústicos e eletrónicos. Para ouvir a sua música, tem de se estar preparado para fazer uma viagem tão real quanto o próprio som. Evocativa do universo de Laurie Anderson, protegé de Nicholas Jaar, aceite-se o convite de imersão electrónica, par a par com uma voz que sussurra, confidencia e embala.

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Na preparação dos espetáculos de apresentação de “Anticlines”, o seu mais recente trabalho, Lucrecia Dalt planeou uma representação em que pretende alcançar “gestos que criem tensões com objetos que não existem” com o intuito de “oferecer ao espectador uma experiência de meditação ou de identificação com as ideias e problemas apresentados”, fazendo adivinhar um espetáculo que imperdível!

Quando: Dia 4 de Julho 2018
Hora: 21h30
Onde: Museu Abade de Baçal
Entrada: 5€

Diocese vai homenagear Eurico Carrapatoso

A Diocese de Bragança-Miranda vai homenagear o compositor Eurico Carrapatoso, no próximo domingo, dia 24 de Junho. A cerimónia terá lugar em Bragança, na igreja de S. Bento, pelas 21h, e é organizada pelo Secretariado da Pastoral da Cultura e Turismo.

Eurico Carrapatoso
Eurico Carrapatoso nasceu em 1962, em Alvites, concelho de Mirandela. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto tendo iniciado os estudos musicais em 1985. Docente de composição no Conservatório Nacional, a sua música tem vindo a ser executada, editada e difundida desde 1987.

O seu mérito foi sucessivamente reconhecido: 2011 foi distinguido pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura com o Prémio Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes; 2006 - UNESCO International Rostrum of Composers, Paris, com “O meu poemário infantil para tenor e orquestra”; 2004 - condecorado pelo Presidente da República com a Comenda da Ordem do Infante Dom Henrique; 2001 - distinguido pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal com o Prémio da Identidade Nacional; 1999 - Francisco de Lacerda Composition Prize; 1999 - UNESCO International Rostrum of Composers, Paris, com Deploração sobre a morte de Jorge Peixinho; 1998 - UNESCO International Rostrum of Composers, Paris, com Cinco melodias em forma de Montemel; 1998 – Prémio Lopes-Graça, Tomar.

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«A música parte de ideias simples, de processos técnicos claros. A gramática é transparente. A concepção não pretende ser alta como o Everest. Nem sequer como a Serra da Estrela. Chega-lhe bem ter a altitude da minha amada Serra de Bornes: mais pequena, mas minha. Mais do que no tempo-curto das paixões humanas, tentei lançar estas minhas obras no tempo-longo, naquele tempo que emana do abismo dantesco sobre o Douro no Penedo Durão, perto de Freixo de Espada à Cinta, ou que ressalta dos magalitos do Cromeleque dos Almendres, ali ao pé de Évora, que estão no mesmo sítio há quatro milénios e lá permanecerão outros tantos, após todos nós – eu, que escrevo, e vós, que ledes - sermos varridos da face da terra, na voragem da morte».

Entre a sua extensa obra encontramos: Música de câmara, Música de câmara com voz, Ensembles, Música sinfónica, Música concertante, Música cénica, Música cénica – adaptações, Ópera, Música vocal-sinfónica, Música coral-sinfónica, Música a-cappella sacra, Música a-cappella profana, Harmonizações a-cappella. Não podendo elencar todos os títulos apresentamos Ciclo de Natal de 1991, In paradisum de 1994, e o Requiem à memória de Passos Manuel de 2004.

É casado com a soprano Angélica Neto e tem dois filhos: António e Leonor. Algum do seu trabalho pode ser consultado aqui .

Cowtown (Leeds) em Bragança a 10 de Maio

Os Cowtown banda de post-punk de Leeds atua em Portugal no dia 10 de Maio num concerto exclusivo no Vitória Pub em Bragança.



“O trio britânico chega para apresentar o seu quarto trabalho de estúdio, um “Paranormal Romance” no qual que Hillary Knott (teclados/voz), David Michael Shields (bateria) e Jonathan Nash (guitarra/voz) reafirmam as suas conexões musicais ao mesmo tempo que se consolidam como “peças chave da cena DIY de Leeds”, seja juntos ou separados.”

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Quando: Dia 10 de Maio
Hora: 21h30
Preço: 5€
Local: Vitória Pub
Cidade: Bragança

Digressão Europeia dos The Black Wizards arranca em Chaves no "Para Cá Do Marão"

Com já duas sessões de sucesso em Chaves, o Para Cá Do Marão regressa neste mês de abril com uma das grandes bandas do momento no panorama nacional e uma grande promessa da região em estreia absoluta. Esta iniciativa continua a ter como objetivo promover e dinamizar a música ao vivo no interior, tendo Chaves como epicentro deste movimento cultural.

The Black Wizards
Os The Black Wizards não são novidade para muitos, pois é uma banda já com muita estrada na Europa e que inclusivamente estará este ano presente nos festivais Desertfest de Londres e Berlim.

Com um som contagiante e difíceis de contornar no panorama nacional, a banda portuguesa anda a apresentar o seu mais recente trabalho "What The Fuzz!", disco coroado com o primeiro lugar dos melhores álbuns portugueses do ano pela Wav Magazine e que demonstra um som capaz de nos levar ao melhor dos anos 60 e 70: riffs a honrar o legado dos Black Sabbath, solos ao estilo de Hendrix e um registo vocal a fazer lembrar Janis Joplin. Sim, é verdade que essa identidade retro é adotada por muitos, mas poucos possuem o charme e a pujança dos The Black Wizards. Blues Rock genuíno e de alta qualidade, com muito Fuzz à mistura – o que mais se pode pedir? A digressão que passará pelas principais cidades europeias colocará Chaves no mapa a 21 de abril.

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Se o som dos The Black Wizards irá preencher a sala, então a aposta para esta edição no que toca a projetos da região não fica nada atrás. A estreia absoluta em palcos dos Witch Sin irá acontecer precisamente em Chaves e no Para Cá do Marão. A banda de Mirandela é um power-trio de stoner rock com um som abrasivo e já bastante maduro, sem medo de deixar os instrumentos tomarem vida própria. Com influências de nomes como Down, Truckfighters ou Red Fang, o grupo promete trazer a palco toda a experiência adquirida que os seus elementos foram tendo ao longo dos anos noutros projetos. Um concerto de estreia a não perder.

Esta terceira sessão do Para Cá Do Marão, que conta com The Black Wizards e os Witch Sin, terá lugar a 21 de abril no Cineteatro Bento Martins em Chaves. Os bilhetes custam 5€ e encontram-se disponíveis na bilheteira do Teatro e na Cervejaria O Abade, em Chaves. Reservas a partir do endereço paracadomaraosessions@gmail.com.

Abril no Praça 16, uma viagem com paragens marcadas em Kharkiv, São Paulo e Grândola, a vila morena

Em Abril, o Praça 16, em Bragança, convida o público a deixar-se guiar pelos pontos cardeais numa viagem sensorial com três paragens obrigatórias.

Make Like a Tree 
A primeira, no dia 10 de Abril, é em Kharkiv, terra de onde é originário Sergey Onischenko, um ucraniano de alma nómada que encontrou terreno fértil para a criação em países tão distintos como Papua-Nova Guiné, Austrália ou Japão. Enquanto Make Like A Tree, conduz-nos ao reencontro com a natureza, com o cheiro dos bosques e com canto das baleias nas profundezas do oceano, num emaranhado de melodias indie/folk.

No dia 18, quarta-feira, a agulha da bússola manda-nos atravessar o oceano Atlântico até São Paulo para encontrar LaBaq, nome pelo qual responde artisticamente a cantora, compositora e multi-instrumentista Larissa Nalini, um dos nomes mais mencionados quando se fala da atual música alternativa/pop e da cena indie no Brasil. A magia criada em palco por LaBaq valeu-lhe a abertura para artistas como Morcheeba (UK) ou Maria Gadú (BR) e, mais recentemente, a seleção para atuar no aclamado SXSW (Austin/Texas/USA) e no MIL - Lisbon International Music Network.

LaBaq
A viagem termina a sul, em Grândola, a vila morena, símbolo incontornável da Revolução dos Cravos. Na noite de 24 de Abril, canta-se a liberdade no Praça 16 e reflete-se sobre as ameaças, locais e globais, às conquistas de Abril, na terceira edição de um concerto que contará com a voz e a guitarra do Professor Octávio Fernandes e com a participação de alguns convidados.

Agenda: 
Terça / 10 de Abril / 22h30 – Make Like a Tree
Quarta / 18 de Abril / 22h30 – LaBaq
Terça / 24 de Abril / 22h00 – 25 de Abril, Sempre! com Octávio Fernandes

Octávio Fernandes 

“Cantos da Quaresma” em Macedo de Cavaleiros

A igreja de São Pedro, em Macedo de Cavaleiros, recebe no próximo dia 28 de março, às 21:30 horas, "Cantos da Quaresma", uma produção da “Sons Vadios” , que invocam neste recital musicas essencialmente vocais.

“Cantos da Quaresma” em Macedo de Cavaleiros

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A Quaresma representa na tradição musical portuguesa um período de sublimação. Saídos da folia do Entrudo, seguem-se quarenta dias de abstinência e reflexão. Ausentes os bailes, calados os instrumentos musicais e até o toque dos sinos, a música tradicional portuguesa incorporou a religiosidade profunda da época quaresmal, geradora de formatos musicais essencialmente vocais, pungentes e profundamente belos: encomendações das almas, martírios, loas, alvíssaras. Cantos da Quaresma faz de tal repertório motivo de espectáculo e junta no palco César Prata e Sara Vidal”.

César Prata, voz, sanfona, adufe, guitarra, hangdrum, kalimba, ponteiro e saltério
Sara Louraço Vidal, voz, harpa celta e adufe

"Para Cá Do Marão" regressa para segunda data de concertos em Chaves


Após uma estreia de sucesso, a segunda data do Para Cá Do Marão está já marcada para 24 de março, dia em que o Cineteatro Bento Martins recebe mais duas grandes apostas nacionais. Esta iniciativa tem como objetivo continuar a promover e dinamizar a música ao vivo no interior, tendo Chaves como epicentro deste novo movimento cultural.

Imagens da primeira edição
Para a segunda edição do Para Cá Do Marão, Chaves prepara-se para receber o mantra estelar dos Earth Drive. A banda natural do Montijo tem já vários anos de estrada e um currículo preenchido com passagens por festivais nacionais como Reverence Valada, VOA Fest ou Under The Doom, entre outros. O seu primeiro longa-duração, “Stellar Drone”, foi editado no passado ano de 2017, um disco em que os Earth Drive apresentam uma experiência cósmica alicerçada em riffs stoner numa imersiva envolvência psicadélica. Experiência esta que poderá ser testemunhada ao vivo em Chaves já no próximo dia 24 de março.

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A aposta transmontana recai desta vez nos Basic Black . Vindos da capital do granito com o seu auto intitulado “granite rock”, os aguiarenses contam com o seu álbum “Machinty” e guardam também já vários anos de carreira, contando até com uma passagem pela RTP.

Os Basic Black apresentam um rock bastante limpo e com uma diversidade de encher o olho, mais um grande projeto vindo da região transmontana.

Esta segunda sessão do Para Cá Do Marão, que conta com Earth Drive e Basic Black, terá lugar a 24 de março no Cineteatro Bento Martins em Chaves. Os bilhetes custam 4€ e vão se encontrar disponíveis na bilheteira do Teatro e na Cervejaria O Abade, em Chaves. Reservas a partir do endereço paracadomaraosessions@gmail.com.

“Lapantim” vai revisitar a obra de Giacometti: Aldeias de Parada e Gimonde são as primeiras a participar no projecto

Uma personagem ficcionada, três músicos profissionais, duas aldeias e dois concertos são a base do projecto “Lapantim” que pretende resgatar a memória colectiva transmontana através da recolha de músicas tradicionais e do legado deixado por Michel Giacometti.

“Trata-se de um projeto musical baseado no storytelling, em que a personagem que narra a história – o Lapantim – redescobre a obra de Giacometti e decide seguir os passos do etnomusicólogo francês nas aldeias de Parada e Gimonde”, resume Pedro Cepeda, mentor do projecto.
Os músicos Cristiano Ramos, Rúben Santos e Tânia Pires fizeram já uma primeira recolha na aldeia de Parada e preparam-se para ir, ainda durante este mês, à aldeia de Gimonde, onde querem contactar de perto com a população e poder recuperar algum do seu imaginário musical.

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O projecto “Lapantim” quer criar um vínculo com o passado, explorando a memória colectiva das aldeias que foram tocadas pelo génio de Giacometti. “O Lapantim quer contar a história de um povo, um “Povo Que Canta”, como lhe chamou Giacometti, mas, sobretudo, de ouvir narrativas inesquecíveis contadas na primeira pessoa pelas comunidades de Parada e Gimonde. Para nós, este projecto é um ato genuíno de partilha, de valorização da identidade e da memória do povo transmontano através da música”, explica Pedro Cepeda.

Terminadas as recolhas em ambas as aldeias, o projecto mostrará os seus resultados ao público. Estão previstos dois concertos no Bar Praça 16, em Bragança, a 28 de Fevereiro (dedicado a Parada) e a 26 de Março (dedicado a Gimonde). “Numa segunda fase, os espetáculos serão apresentados nas duas aldeias para envolver as respectivas comunidades. Posteriormente, existe ainda a hipótese de fazer recolhas noutras aldeias de Trás-os-Montes, por onde Giacometti passou, como são os casos de Tuizelo e de Nozedo de Cima, no concelho de Vinhais, e Paradela e S. Martinho de Angueira, no concelho de Miranda do Douro”, adianta o mentor do projecto “Lapantim”.

Giacometti como ponto de partida
Michel Giacometti (1929-1990) foi um etnomusicólogo nascido na Córsega (França) que escolheu Portugal para fazer recolhas etno-musicais, havendo registos referentes a mais de 600 freguesias em território nacional. Em 1959, estabeleceu-se em Portugal e escolheu o Nordeste Transmontano como objecto de estudo, acabando por viver em Bragança. Nesta zona do País, gravou músicas tradicionais de cantadores do povo, trabalho incluído no programa “Povo que Canta”, que durante três anos preencheu a grelha da RTP.

Pela excelência da sua obra e reconhecimento pelo seu trabalho, o nome de Michel Giacometti ficou perpetuado, havendo inclusivamente, em Setúbal, um Museu em sua homenagem.

Nada-Nada: a ginga dos trópicos e o universo synth-pop no Praça 16 em Bragança

No dia 22 de Fevereiro, quinta-feira, o Praça 16 acolhe o concerto de Nada-Nada, projeto a solo de Cláudio Fernandes, conhecido do público brigantino por ser um dos membros de PISTA, banda que marcou presença em duas edições do festival Quintanilha Rock.

Nada-Nada: a ginga dos trópicos e o universo synth-pop no Praça 16 em Bragança
Nada-Nada é um exercício pessoal de busca e questionamento da identidade, ao abrigo de uma sonoridade fresca e com raízes díspares, bebendo desde a pop mais naïve e orelhuda até ao mais pujante acorde perpetuado pelas correntes certas do rock, sem nunca dispensar passagem pelas melhores paisagens sonoras dos PALOP.

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A canção é agora a única regra vigente, onde as guitarras e a voz se juntam aos synths e drum machines. “Horário de Verão” é o primeiro single do longa-duração que verá a luz do dia em 2018. Canção simples com contornos pop, é uma homenagem encorpada às melodias mais solares do imaginário pastilha elástica, em jeito de saudosismo e desejo de um Verão interminável.

O concerto tem início marcado para as 22:30 e as entradas custam 4€. Após a atuação de NadaNada, a noite prossegue com discos de latitudes tão longínquas e exóticas como as que lhe que servem de inspiração.

Chris Brokaw em Bragança

Chris Brokaw é um dos expoentes máximos da musica indie norte americana, pertence a bandas tão importantes como os Codeine, Come, The New Year ou The Lemonheads e já tocou com artistas de gabarito como Thurston Moore, Evan Dando, Christina Rosenvinge, Jennifer O'Connor, Rhys Chatham, Steve Wynn, Alan Licht, GG Allin ou Johnny Depp. O músico vai passar pela cidade de Bragança amanhã, dia 4 de Fevereiro às 18h00. O concerto tem lugar na Casa da Seda do Centro de Ciência Viva De Bragança.

Chris Brokaw em Bragança



"Não é inusual que os ícones do indie-rock saiam de entre os bastidores nos quais habitam como parte de outros grupos para se situarem debaixo dos focos de uma carreira em solitário. Mas Chris Brokaw é um amante das sombras e não lhe foi fácil dar o primeiro passo. Chris nasceu e cresceu em Nova Iorque, onde aprendeu a tocar guitarra e bateria com 13 anos. Depois de se licenciar em língua Inglesa mudou-se para Boston em 86. A sua primeira aproximação ao mundo do Rock foi em 1990 como cofundador de Codeine, progenitores do slow-core e uma das bandas de culto mais veneradas nos anos 90. Mas Chris depois de três discos editados na Sub Pop Records, deixou os Codeine para se dedicar de corpo e alma aos Come. O grupo comandado pela cantora e guitarrista Thalia Zedek que editou quatro aclamados discos até desagregar discretamente em 2001, quando Thalia decidiu empreender numa carreira a solo.

Chris Brokaw por outro lado, tocou durante muito tempo com outros artistas. A sua guitarra pode ouvir-se em discos de Green Snake, MANTA RAY, The Willard Grant Conspiracy, Molasses, Consonant, Dirtmusic, Empty House Cooperative, Fifty Bucks, GG Allin, Jumbo, Karate, The Lemonheads, Loog, Thurston Moore, Rivulets, Christina Rosenvinge - Oficial, Jhony deep e como é lógico, com Thalia Zedek. Também colaborou intensamente na discografia de Steve Wynn ou Evan Dando (além de os acompanhar em direto). Em 1997 formou os PULLMAN, um projecto junto de Bundy K Brown (ex-Tortoise) e Doug McCombs (Tortoise, 11th Dream Day) com quem gravou dois trabalhos para a prestigiada Thrill Jockey. Em 1998 criou os The New Year junto com os irmãos Kadane (dos Bedhead). E continuou a trabalhar em “comunas” artístico-musicais como Empty House Cooperative ou Consonant só para citar alguns exemplos.



Mas a vida de músico é tão injusta que talvez não estaríamos a falar dele se não fosse pelo seu trabalho a solo e baixo o seu próprio nome. A sua estreia discográfica como Chris Brokaw foi um split EP com Viva las Vegas publicado em Outubro de 2001. Doze meses depois editou a obra instrumental “Red Cities” na Atavistic Records/12XU. Tratava-se de um disco orgânico e épico, com muitos detalhes e pequenas portas que apontam a um road-movie. Chris tocava todos os instrumentos, guitarra, bateria, teclados e ruídos.

Estamos perante um senhor com S grande, que pertence de uma forma mutante e relevante aos últimos 25 anos da história do melhor que se fez e faz no indie-rock.”

Saloio traz a eletrónica da cidade e o folk do campo ao Praça 16

O primeiro concerto do novo ano no Praça 16 acontecerá no dia 25 de Janeiro, quinta-feira, e traz Saloio até Bragança, um dos nomes que vão dar que falar no panorama nacional da música independente em 2018.

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Saloio é Leonardo da Rocha, cantor, guitarrista e compositor portuense. Foi membro d'O Abominável, com quem lançou "Que só o Amor me Estrague" (2013) e "Enteléquia" (2014), que tiveram destaque e transmissão em várias rádios nacionais, como é o caso da Antena 3. Com O Abominável pisou palcos de Norte a Sul do país, entre os quais se destacam o Festival Paredes de Coura, o Hard Club, o Plano B ou a Casa Independente.

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Saloio junta a eletrónica da cidade ao folk do campo. Encara a música como uma oração e dá o pão nosso de cada dia a quem quiser alimentar a alma. O primeiro EP "$VL010" foi lançado em Novembro de 2016 e deu o mote para o concerto que deu no Rádio (no Porto), enquanto finalista do festival Termómetro.

Saloio oferece batida ao ambiente e ambienta-nos às batidas que acompanha eximiamente com a guitarra e a voz. O segundo disco chegará em 2018, alguns dos temas incluídos neste novo trabalho poderão ser ouvidos em primeira mão no Praça 16. O concerto tem início marcado para as 22:30 e as entradas custam 4€.b

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