Abrigos com pinturas rupestres de Trás-os-Montes e Alto Douro: Pala Pinta, Penas Roías e Cachão da Rapa

"A presente dissertação, da autoria de Luísa Teixeira, corresponde ao estudo de três abrigos rupestres, localizados em Trás-os-Montes e Alto Douro, tendo como objecto de análise aspectos da paisagem em que estes se inserem, os signos e os testemunhos da cultura material neles encontrados. 

As pinturas rupestres são um dos testemunhos das actividades individuais e/ ou colectivas ali desenvolvidas, revelando aspectos da vida das comunidades que as produziram, designadamente das suas possíveis crenças religiosas. Entender algumas das relações das comunidades humanas pretéritas com estes lugares, ajuda-nos a perceber certos comportamentos perante a Natureza".

Luísa Teixeira nasceu em 1983, na vila de Alijó. Passou a sua infância e adolescência, na aldeia vinhateira Póvoa do Douro. Após concluir o ensino secundário, ingressou na Força Aérea Portuguesa, onde prestou serviço, durante 6 anos e meio. Foi louvada e condecorada com a medalha de Comportamento Exemplar, Grau Cobre. Licenciada em Antropologia e Mestre em Arqueologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Pós graduada em Criminologia, em Antropologia Biológica e Forense e em Ciências Forenses, Investigação Criminal e Comportamento Desviante.


 Titulo:Abrigos com pinturas rupestres de Trás-os-Montes e Alto Douro: Pala Pinta, Penas roías e Cachão da Rapa
Autora: Luísa Teixeira
Editora:Lema D'Origem

Contos no Terreiro ao Luar de Agosto

"Esta obra reúne um conjunto de contos e crónicas de Júlia Ribeiro, empenhada em preservar o património cultural imaterial de Torre de Moncorvo.


Estas histórias, entre o rústico (na esteira de contistas transmontanos como Trindade Coelho ou Miguel Torga) e um certo imaginário (a superstição, a lenda e a fatalidade presentes em alguns escritores latino-americanos), alimentaram o imaginário de gerações de pessoas, na maioria analfabetas, e constituíram uma forma de socialização extremamente importante. Eram também um código de normas de vida e de princípios morais.

Havia histórias brejeiras, picarescas, que divertiam, em que os homens eram os contadores. Por seu lado, as histórias das velhas tinham sempre um conteúdo muito denso, por vezes arrepiante, com o seu quê de religiosidade e de magia. Algumas das vozes dos contadores ainda vivem na memória de Júlia Ribeiro. São estas vozes que, cada vez mais, se vêm impondo, implorando, exigindo não ser esquecidas.

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Elas sabem que esquecer é uma das formas mais eficazes de deixar morrer. Por isso, Júlia Ribeiro transporta para a escrita a oralidade desses contos, que se apresentam na voz dos próprios contadores na primeira parte do livro, enquanto que, na segunda, a autora toma o lugar do narrador".

Titulo: Contos no Terreiro ao Luar de Agosto
Autor: Júlia Ribeiro
Preço: 18,50 €
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Galateia (Segredos de Família)

"Haverá algo mais irracional e dominante que um afecto distorcido? É a pergunta que perpassa este novo romance de Fernando Mascarenhas, uma viagem temerária e desconcertante pela alma feminina, em que Galateia é a heroína e a vítima principal.

O trajecto afectivo toma tais meandros pelas trevas, aproxima o leitor de tais abismos e fá-lo atravessar tais tabus, que ele vai lendo perplexo a narração irresistível e dramática. Está dividida em quatro "livros", ou grandes capítulos, para nos contar a estranha história. O primeiro livro foca a segunda personagem, introduzindo o que virá a seguir.

E no que aí vem, predomina a história de uma família grande e abastada da província, onde as mulheres são dominadas pelo estranho fascínio de um homem perverso, numa relação em que o leitor terá mesmo que ajuizar se há ou não incesto, conforme o testemunho de uma ou de outra das personagens.

A forma como "as mulheres" reagem ao domínio do manipulador, que tenta, mas não consegue, "fazer o pleno", surpreende-nos. Como nos surpreenderá a interrupção do caminho de libertação, tão esforçado de Galateia. O fim, inesperado, adensa mais ainda o mistério da alma feminina. Escrita límpida e poderosa, que prende o leitor do princípio ao fim".

Titulo: Galateia (Segredos de Família)
Autor: Fernando Mascarenhas
Editora: Lema d`Origem
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Contas que a Minha Mãe me Contava

"Esta obra regista um conjunto de contos e orações que António Cangueiro ouvia da mãe, Maria Joaquina Garcia, na infância, preservando o património oral da família e da comunidade.

De origens humildes, o autor, pais e irmãos viviam com poucos recursos, numa casa pequena, «mas morava lá muito riso e alegria. Cantava-se e contavam-se muitas histórias.» São essas recordações, esse património imaterial, que o autor reúne neste livro: «Tantas vezes me estribei nestas histórias para viajar na minha imaginação... Viajei no mar que nunca tinha visto e que mais tarde experimentei de profissão, marinheiro fui, e senti o furor das suas ondas. História onde apurei os sentidos para a humanização ou malvadez da condição humana.

[…] Rezar era conversar com quem te suavizava as agruras da vida e Deus acalmava os teus medos e tuas ansiedades. As trovoadas amedrontavam-te e logo ouvido o primeiro trovão ou visto o primeiro relistro, a candeia do azeite acendias, o postigo quase cerravas para a luz não entrar com tanta vontade, ajoelhavas-te e começavas a rezar: "Santa Bárbara Bendita que no céu está escrita…"


Titulo: Contas que minha mãe me contava...
Autor: António Cangueiro
Editora: Âncora

"O Fio das Lembranças", Biografia de Amadeu Ferreira

Esta é a biografia de Amadeu Ferreira (Sendim, 29 de Julho de 1950 – Lisboa, 1 de Março de 2015), professor universitário, jurista, vice-presidente da CMVM, mas também escritor – poeta, romancista, contista, dramaturgo, ficcionista, ensaísta – e tradutor, assumindo o seu nome civil ou vários pseudónimos: Fracisco Niebro, Marcus Miranda, Fonso Roixo.

Grande divulgador da língua e cultura mirandesas, para além da própria obra literária, fez traduções para mirandês de Luís de Camões e Fernando Pessoa, da maior parte dos poetas portugueses do século XX, mas também dos latinos Horácio, Catulo e Virgílio, e de Os Quatro Evangelhos.

O livro assume ainda uma vertente de sociografia, ao focar: a infância na Terra de Miranda, mostrando a vida real em Trás-os-Montes, no Portugal profundo dos anos 50 e 60, que via na emigração a alternativa à miséria; a adolescência e juventude nos espaços opressivos dos seminários de Vinhais e Bragança, única saída para o prosseguimento dos estudos dos filhos dos pobres; a expulsão do seminário, por adesão empenhada às doutrinas renovadoras do concílio Vaticano II, em oposição às da hierarquia enfeudada ao concílio de Trento; alguns aspectos da sua intervenção no 25 de Abril e no 25 de Novembro; a militância partidária na extrema-esquerda, a passagem pelo Parlamento e a dissidência ideológica; o vazio, o recomeçar do zero, o curso brilhante de Direito, a carreira fulgurante na CMVM, o professor universitário, impulsionador da criação dos estudos dos Valores Mobiliários na Universidade e co-redactor do respectivo Código, com Carlos Ferreira de Almeida.

A recolha de materiais para esta biografia assenta, em grande parte, numa entrevista de 31 horas feita ao autor e a seus pais, filmada pelo cineasta Leonel Brito, bem como em mais de uma centena de depoimentos de personalidades que conviveram com o biografado e diversos estudos críticos incidindo sobre as obras de Amadeu Ferreira.

Titulo:O Fio das Lembranças
Autor: Tresa Martins Marques
Editora: Âncora Editora

Belheç-Velhice

“Belheç-Velhice” é o mais recente livro de Amadeu Ferreira (29/7/1950 - 01/03/2015), escrito sob o pseudónimo de Francisco Nierbo.

O livro Belheç é escrito em mirandês e em português, surgindo ilustrado com desenhos de Manuel Bandarra.

Nos anos cinquenta do século XX um velho de oitenta anos, numa aldeia transmontana, senta-se todos os dias no poial da sua porta de casa e vê passar o mundo nas pessoas da sua aldeia. E depois, conta, e depois narra com um vocabulário simples, a vida que vê desfilar em frente dos seus olhos.

Estiveram toda a tarde a dançar aqui no largo da rua da Frágua. Um jovem esforçava-se por tocar muita gaita-de-beiços. Apenas parou quando quase todos seguiram para o Bairro Alto. Dei comigo a pensar que nunca ouvi aquela cantiga, muito diferente das que eu aprendi. Há coisas, por exemplo as cantigas, em que já não caibo, mundos que parecem já nada ter a ver comigo.
Francisco Nierbo in “Belheç-Velhice”

A apresentação do livro está marcada par o próximo dia 5 de Março, às 18:00 horas, na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

Morada

"Morada" recolhe, com emendas de maior ou menor importância, todos os livros de poesia que o autor publicou, à exceção dos volumes de poemas-colagens que apareceram nos anos mais recentes. 

Inclui ainda "Evasão e Remorso" — um conjunto que não teve edição em livro, se bem que a maioria dos poemas que o compõem tenha já surgido em publicações diversas — e uma secção final com alguns dispersos e inéditos.

Autor: Rui Pires Cabral
Edição: Assírio & Alvim
Páginas: 376
PVP: 19,90 €
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Efémera Glória D´el Rey Sem Trono

A Peça de Teatro, Efémera Glória D’El Rey Sem Trono de autoria de António Afonso, é uma ficção dramática, assentando em factos históricos verídicos, que se desenvolve a partir da pretensão do Duque de Lencastre, John of Gaunt ao trono de Castela e Leão, em que D. João I de Portugal se vê envolvido, enquanto aliado de Inglaterra, por tratados antes celebrados.

Intitulando-se já como Rei de Castela e Leão, como consta do texto do próprio Tratado de Babe, o nobre inglês abdicava de qualquer direito que no futuro viesse a ter sobre a Coroa de Portugal.

Sem efeitos políticos dignos de nota, mas por fazerem parte da história local, não poderão ser, os factos, desvalorizados ou ignorados. Através do seu processo criativo e baseado em factos reais, a ficção transporta-nos no tempo e torna-se fisicamente presente, como ferramenta da nossa memória colectiva.

Sendo ainda a ficção, um género literário complementar ao nosso imaginário, é a Arte Cénica um veículo da mesma por excelência, tornando-a em nosso entender, culturalmente legítima.

Autor: António Afonso
Editora:Lema d`Origem
Edição: 2014
Preço: 9,00€
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As Festas de Inverno e os Mascarados de Valverde

"Tal como as ovelhas tresmalhadas do rebanho, assim os rituais perdidos da nossa tradição devem merecer redobradas atenções, por parte do povo que as viveu, dos poderes e forças da terra e do investigador que se esforça por chegar ao cerne da sua essência.

Creio não andar longe da verdade dos factos ao afirmar que terá sido este o propósito de Antero Neto ao desenvolver a investigação que, com esta obra, traz agora à luz do dia.

Entrar nos baús da sabedoria dos anciãos e deles retirar as coordenadas e orientações para que os jovens possam encontrar o tesouro perdido".

Autor: Antero Neto
Editora: Lema d'Origem

Vindima

O primeiro romance de Miguel Torga é uma homenagem ao Douro, às suas gentes e às suas paisagens. Um livro para todos os que amam esta extraordinária região.

Nota do Autor 
«Cingido à realidade humana do momento, romanceei um Doiro atribulado, de classes, injustiças, suor e miséria. E esse Doiro, felizmente, está em vias de mudar. Não tanto como o querem fazer acreditar certas más consciências, mas, enfim, em muitos aspectos, é sensivelmente diferente do que descrevi.

Desapareceram os patrões tirânicos, as cardenhas degradantes, os salários de fome. As rogas descem da Montanha de camioneta, a alimentação melhorou, o trabalho é menos duro. Também o rio já não tem cachões, afogados em albufeiras de calmaria. E, contudo, julgo sinceramente que não cansarás ingloriamente os olhos na contemplação do painel que pintei.»
 Miguel Torga, 1988

Autor: Miguel Torga
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 344
Editor: Dom Quixote
Preço: 13,50€

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Os Filhos do (In)Fortúnio

"No final dos anos 80, Francisca Montenegro incentiva o irmão a abandonarem definitivamente os verões na serra da Coroa, porém, um dia a opção será outra. 

Sem ninguém a quem recorrer, sem casa, dinheiro nem os habituais luxos, apresentar-se-á a Francisca e Rodrigo uma única opção: o regresso ao campo e às raízes tão bem guardadas pelo avô e pela tia. Os (des)encantos de Montouto instar-se-ão gradualmente no seu coração. Devagar, mas firmemente, como a flor do castanheiro, na primavera, se instala nos ramos ainda queimados pela geada de março…"

Autores: Lídia Machado dos Santos Pedro Bessa Data de publicação: Novembro de 2014
Número de páginas: 318
Género: Ficção
Preço: €12,00

Os autores:
Lídia Machado dos Santos é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, Ensino de Português e Inglês e Português, História e Ciências Sociais. Atualmente é docente na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança e doutoranda da Universidade de Vigo.

Pedro Bessa é licenciado em Línguas para Relações Internacionais e mestrando em Tradução na Escola Superior de Educação de Bragança.

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O Menino Rei

Há muito, muito tempo… tanto que a memória dos homens quase não alcança, governava, nas terras da Judeia e, talvez, da Galileia e da Samaria, um rei a quem chamavam Herodes, o Magno.

Habitava palácios e moradias, tantos e tão faustosos que os reis e os governadores dos povos vizinhos invejavam a sua riqueza. Tinha carros e cavalos, tantos e tão bonitos que toda a gente parava para vê-los passar. Comandava soldados e exércitos, tantos e tão fortes que ninguém ousava combatê-los.

O autor, Carlos Cavalheira, nasceu em Trancoso, mas possui grande afinidade com o concelho de Moncorvo, nomeadamente com a freguesia do Castedo, onde casou. Licenciou-se em Direito, possui Pós-graduação em Direito Europeu e Diploma Superior de Estudos Franceses.


Titulo: O Menino-Rei
Autor: Carlos Carvalheira
Ilustração: Joana de Rosa
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 40
Editor: Lema d`Origem

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Ditos Dezideiros , Provérbios Mirandeses

Após uma criteriosa análise e selecção, Amadeu Ferreira define o núcleo essencial dos provérbios mirandeses e elimina as repetições (variantes não significativas).

O resultado é a mais completa recolha até hoje publicada, que revela a essência dos saberes populares da cultura das Terras de Miranda. A obra inclui o estudo introdutório «Ditos dezideiros mirandeses i l fondo quemun de las regras de bida i de l saber antigo i mediabal ». Os provérbios são apresentados por ordem alfabética e respeitam as regras da Convenção Ortográfica de Língua Mirandesa.

Amadeu Ferreira (1950, Sendim, Miranda do Douro) é vice-presidente da CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, presidente da "ALM - Associaçon de Lhéngua i Cultura Mirandesa" e professor convidado na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

Autor e tradutor de uma vasta obra em português e em mirandês (sob diferentes pseudónimos), segunda língua oficial de Portugal, reconhecida há 15 anos pela lei 7/99 de 29 de Janeiro.

Entre as traduções para a língua mirandesa, destacam-se Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, e uma edição comemorativa dos 25 anos de Os Lusíadas em banda desenhada, de José Ruy, o autor português de BD com o maior número de álbuns publicados, com quem também colaborou nos álbuns Mirandês - História de uma Língua e de um Povo e a correspondente versão em mirandês. Traduziu também Mensagem, de Fernando Pessoa, obras de escritores latinos (Horácio, Virgílio e Catulo), Os Quatro Evangelhos e duas aventuras de Astérix.

É autor do romance Tempo de Fogo, primeira obra publicada simultaneamente em português e mirandês (La Bouba de la Tenerie, com o pseudónimo de Fracisco Niebro). Ars Vivendi Ars Vivendi é uma das suas obras em poesia, publicada pela Âncora Editora.

Tem em curso de publicação, com José Pedro Ferreira, o Dicionário Mirandês-Português e O Essencial sobre a Língua Mirandesa.

Páginas: 168
Editora: Âncora Editora

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A Casa de Bragança

"D. Pedro e D. Inês casaram em Bragança, onde lhes nasceu o segundo filho, D. João de Portugal e Castro, calhado para um trono que as vicissitudes da História entregaram ao meio-irmão D. João I… Eis o ponto de partida para um romance histórico que convida a uma viagem singular ao século XV. Tendo Bragança como espaço central, a obra revisita ainda a história da cidade, desde as suas origens até ao presente".

Ernesto Rodrigues (Torre de Dona Chama, 1956), poeta, ficcionista, crítico, ensaísta e tradutor de húngaro, é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e presidente de direcção da Academia de Letras de Trás-os-Montes.

Principais obras: Várias Bulhas e Algumas Vítimas, novela, 1980; A Flor e a Morte, contos e novelas, 1983; Sobre o Danúbio, poesia, 1985; A Serpente de Bronze, romance, 1989; Torre de Dona Chama, romance, 1994; Histórias para Acordar, contos para a infância, 1996; Sobre o Danúbio / A Duna Partján, poesia e ficção, 1996; Pátria Breve, miscelânea, 2001; Antologia da Poesia Húngara, 2002. Na crítica e ensaio, seleccionamos: Mágico Folhetim. Literatura e Jornalismo em Portugal, 1998; Cultura Literária Oitocentista, 1999; Verso e Prosa de Novecentos, 2000; Visão dos Tempos. Os Óculos na Cultura Portuguesa, 2000; Crónica Jornalística. Século XIX, 2004; «O Século» de Lopes de Mendonça. O Primeiro Jornal Socialista, 2008; A Corte Luso-Brasileira no Jornalismo Português (1807-1821), 2008; 5 de Outubro ­- Uma Reconstituição, 2010. Responsável pelos 3 volumes de Actualização (Literatura Portuguesa e Estilística Literária) do Dicionário de Literatura dirigido por Jacinto do Prado Coelho (2002-2003), editou, entre outros, Padre António Vieira, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Júlio Dinis, Ramalho Ortigão, Trindade Coelho, José Marmelo e Silva, António José Saraiva.

Assinala-se este ano os 40 anos de vida literária do escritor transmontano Ernesto Rodrigues. 

Titulo: A Casa de Bragança
Autor: Ernesto Rodrigues
Edição/reimpressão: 2013
Páginas:288
Editor: Âncora Editora
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Norteando

Em "Norteando", Amadeu Ferreira e Luís Borges juntam os seus talentos e a paixão de ambos por Trás-os-Montes, o que resulta numa obra "de cortar a respiração".

Luís Borges captou fotografias únicas, que dão a conhecer a beleza da fauna e da flora nortenhas, o gado e seus pastores, paisagens deslumbrantes, a geometria das refrescantes gotas de água do Verão e dos cristais que se formam no Inverno, homens e mulheres em trabalhos do campo e da casa já quase esquecidos, as tradições do Entrudo, monumentos perdidos no tempo, o sorriso de rostos enrugados.

Amadeu Ferreira deu voz a essas imagens, escrevendo textos, ora em prosa, ora em verso, a maioria em português, alguns em mirandês, que são um verdadeiro deleite e um importante registo de memórias. "Norteando" é também, assim, um apelo à preservação da natureza e das tradições.

Titulo: NorteAndo
Autores: Amadeu Ferreira; Fotografia: Luis Borges
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 312
Editor: Âncora Editora
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Mil Novecentos e Setenta e Cinco

Uma viagem improvável a uma aldeia imaginária do nordeste transmontano no ano de viragem de 1975, representada num romance por várias personagens que tentam recuperar formas de vida que estão a desaparecer, em contraste com um novo mundo que se impõe.

É um romance onde cabe tudo: amores tardios, mortes adiadas, fugas e regressos triunfais, infidelidades descobertas dentro de armários, alfaiates e coveiros desempregados, mulheres que lavam no ribeiro e rapazes que as espreitam, ferroviários, comerciantes e todos os deserdados e perseguidos que tentam subir as escadas dos antigos e dos novos proprietários.

Nesta viagem pelas longas paisagens transmontanas, entrecortadas por desvios súbitos e perigosos, tal como as antigas linhas de via estreita da região, o leitor é conduzido pela mão de personagens que insultam e provocam gargalhadas na mesma frase, com um humor contagiante, que varia entre a temperança e a exaltação.

Leitura imperdível, de um autor que é já reconhecido como voz a um tempo regional e universal, no que à essência humana diz respeito.


Sobre o autor:
Nasceu no Funchal em 1979 e foi viver para Carviçais com apenas 9 meses. Estudou na telescola, andou em carroças, conduziu carros sem carta, fez corridas de motorizada sem capacete e aos 19 anos ingressou na Escola Naval. Regressou à vida civil para estudar na Faculdade de Farmácia e em 2007 começou a trabalhar como farmacêutico. No mesmo ano venceu o prémio Jovens Escritores e foi seleccionado pelo Clube Português de Artes e Ideias para uma residência em Praga. Escreveu a peça Checoslováquia e o livro Cartas de Praga, apresentado em Skopje em 2009. Depois disso nunca mais conseguiu largar os livros nem o teatro.

Venceu os prémios Daniel Faria e Natércia Freire em poesia e o Prémio Agustina Bessa-Luís em 2011 com o seu romance Trás-os-Montes.

Participou em algumas residências literárias: Turquia, Tunísia, EUA, Repúblicas Bálticas e alguns dos seus textos foram publicados no Egipto, Eslovénia, Espanha e República Checa. Mantém o blog Cartas de Praga

As divinas nádegas de Joana Ludovina

"No cenário colorido da paisagem transmontana decorre uma novela temporalmente breve mas muito forte, impressiva como um conto, cujo realismo e concisão são matizados pela dose certa de poesia. No final, o leitor recordará todas as passagens da narrativa, de tão bem engrenadas".
[Luís M. Alvim Serra]

Editora: O cão que lê
Autor: Fernando Mascarenhas
Preço: 12,00€
Ano de edição: 2013
124 páginas

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Relevos

"Relevos" é o título do novo livro de poesia de Virgínia do Carmo, o seu terceiro trabalho dedicado à poesia. Depois de uma breve incursão pela prosa, a autora decidiu voltar de novo à poesia, o seu meio natural, regressando com um relevo de palavras onde se perde a "triangulação das estrelas e a síntese química das pedras".


[...]
 Além do que, creio, ficou patente quanto ao valor literário da poesia de Virgínia do Carmo, gostaria de referir pormenores que me não passaram desapercebidos. Falo da riqueza vocabular por vezes conseguida pela inusitada adjectivação (liquidez inabraçável do mar; gritos angulares; um anseio vertical; flores acéfalas; aresta áspera e estrídula) pelo recurso a termos eruditos (atérmico, admonição; disfásicas; assíncronos; ambular), pela pluralidade de léxicos relativos a áreas do saber convocadas como a geologia, a geografia, a psicologia e a filosofia, a física e a química e, sobretudo, a geometria. Não se trata de intromissões abusivas e arbitrárias, antes surgem como elementos de clarificação de ideias:

Perdi […] a triangulação das estrelas e a síntese química das pedras; …na rota recta dos/ olhos, na planura esguia dos ângulos do tempo // [obtusos demais]; …Não tenho ângulos para / medir a congruência dos passos.
 [...]

 Hercília Agarez

[...]
 Não é difícil percebermos o que a autora procura, porque ela própria nos diz, na p. 30: Preciso perdoar-me. Para correr e ser de novo a criança que pulava todos os muros. Sem a medida dos passos. Sem o cálculo dos ângulos. E ser de novo o acaso feliz de acreditar. As asas invisíveis de um crer maior […]. Recuperar a inocência é essa forma de ter asas invisíveis para voar sobre o abismo acreditando que a redenção está dentro dela.

Vamos, então, nesta viagem de emoções onde cada escolha pode ser imaginária ou real, onde podemos esbarrar no relevo da linguagem, onde cada expressão nos surpreende, nos inquieta, ou nos comove, porque este livro é, essencialmente, um estado de espírito que podemos analisar e percorrer em todas as direcções.

Editora: Poética Edições
Autor: Virgínia do Carmo
Preço: 12,90€
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Comidas conversadas

António Monteiro apresenta o livro “Comidas Conversadas – Memórias de Herança Transmontana” em Torre de Moncorvo.

A Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo recebe no dia 29 de Outubro, quarta-feira, pelas 18h00 a apresentação do livro “Comidas Conversadas – Memórias de Herança Transmontana” da autoria de António Manuel Monteiro.

Esta publicação, inicia uma coleção dedicada à gastronomia e à cultura, onde estão algumas histórias, curiosidades, e costumes da comida transmontana.

A apresentação ficará a cargo de Rogério Rodrigues, sendo o livro editado pela Âncora editora. António Manuel Monteiro é natural de Torre de Moncorvo, engenheiro agrónomo de profissão, exercendo atividade na Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.

Autor e co-autor de várias obras na área da olivicultura e amendoal, António Monteiro, foi distinguido com o Prémio Nacional de Literatura Gastronómica atribuído pela Academia Portuguesa de Gastronomia.

É Grão-Mestre e co-fundador da Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro e sócio-fundador da Associação dos Amigos do Museu do Douro e da Academia de Letras de Trás-os-Montes.

Ultreia! Caminho sem Bermas

Neste livro, descrevo o caminho e as impressões colhidas ao longo do "Caminho Francês", e vou garatujando um segundo caminho paralelo a esse: o caminho do conhecimento e do não-conhecimento.

Este é o caminho simbólico do Daniel, um professor, um artificie de consciências, que ao longo do seu trajecto tenta, em todos os momentos, melhorar enquanto pessoa, encontrar dentro dele a melhor forma de andar ao longo desta senda que é, ao fim e ao cabo, o caminho da vida.

António Sá Gué, natural de Carviçais (Torre de Moncorvo), onde nasceu em 1959.



Titulo: Ultreia! Caminho sem Bermas
Autor: António Sá Gué
Editora: Lema d'Origem Editora
Preço: 11,65€
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