Estudo do IPAM confirma confiança dos portugueses na melhoria da situação económica do país

Os consumidores portugueses acreditam que a sua situação económica e financeira é tendencialmente melhor do que em 2017, de acordo com o mais recente estudo do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM) sobre os hábitos de consumo dos portugueses nos últimos 12 meses e a sua evolução para 2019. 

Estudo do IPAM confirma confiança dos portugueses na melhoria da situação económica do país 
Os inquiridos perspetivam também que este ano deverá manter-se a tendência positiva iniciada no ano anterior, com a maioria a acreditar que irá conseguir preservar a sua situação atual de consumo.

O estudo do IPAM permite ainda concluir que os consumidores portugueses consideram que a situação do país será semelhante à do ano passado, tal como a situação financeira dos agregados familiares, assim como o seu poder de compra: 68% dos inquiridos diz que a situação financeira do agregado familiar vai manter-se, após a acentuada melhoria de 2017, e 74% considera que o seu poder de compra também não vai ser alterado.

Na sequência da caracterização dos comportamentos e atitudes dos consumidores o trabalho do IPAM procurou compreender qual a perspetiva para o futuro próximo e 49% dos inquiridos considera que a situação irá melhorar, enquanto 48% pensa que se irá manter. Apenas 3% dos inquiridos acredita que a situação irá piorar.

O estudo analisou diferentes vertentes associadas ao consumo, nomeadamente no que diz respeito ao rendimento disponível, concluindo que 46% dos inquiridos obteve um aumento do rendimento em 2017, face ao ano anterior. A justificar o aumento do orçamento disponível, 35% dos inquiridos destacou a integração no mercado de trabalho de um elemento do agregado familiar.

No caso da população que teve uma diminuição do orçamento disponível, para 33% dos inquiridos deveu-se a uma redução salarial e para 67% a uma situação de desemprego no agregado familiar.

Estudo analisa comportamento dos consumidores na compra de produtos
Considerando esta melhoria geral de rendimentos da população, o IPAM procurou compreender quais os fatores considerados na compra de determinados produtos de forma a melhor caracterizar o comportamento dos consumidores. No caso dos produtos alimentares realçou-se a preocupação com o preço como sendo importante, particularmente para 25% dos inquiridos.

No caso dos bens não duráveis - como por exemplo roupa, sapatos e brinquedos -, apesar da melhoria do poder de compra, os argumentos financeiros ganham cada vez mais importância para 75% da população inquirida. A este nível a preocupação com o preço dos produtos (28%) assume relevância. Importa ainda salientar a seleção do local de compra, nomeadamente em função de campanhas e promoções, consideradas importantes para 28% dos inquiridos.

O estudo do IPAM evidencia ainda uma tendência clara de manutenção das compras nas diferentes áreas, o que já vinha a ser visível desde 2016, designadamente com a cosmética e maquilhagem, atividades de educação e formação para os filhos, despesas no cabeleireiro, entre outras. Em termos conjunturais, o estudo do IPAM analisou fatores que influenciam o comportamento dos consumidores na compra de produtos, como a instabilidade, a diminuição do orçamento disponível, o desemprego, a apreensão generalizada face ao futuro, testemunhando um aumento generalizado de confiança.

Neste contexto, o IPAM acredita ser possível afirmar que, independentemente de algumas mudanças nas condições de vida dos consumidores, houve uma adaptação à situação de crise e uma mudança profunda de comportamentos com impacto na perceção de qualidade de vida. Algumas alterações efetuadas mantiveram-se, havendo áreas em que se verificam alterações nas perspetivas dos consumidores.

Ficha Técnica do estudo
O estudo do IPAM foi promovido entre os dias 28 de fevereiro e o dia 8 de março de 2018, com uma amostra composta por 450 indivíduos. 25% Dos inquéritos foram realizados diretamente e 75% foram realizados on-line. A coordenação do estudo é da responsabilidade da Professora Mafalda Ferreira, Professora do IPAM Porto e Doutorada em Psicologia Social pela Universidade de Cádiz.

Sobre o IPAM
Fundado em 1984, o IPAM é a mais antiga e a maior escola de Marketing em Portugal e uma das mais antigas em todo o mundo. Com Campus no Porto e em Lisboa, o IPAM formou nas últimas três décadas de atividade mais de 10.000 alunos e detém inúmeras parcerias com reputadas escolas nacionais e internacionais como a Pace University de Nova Iorque.

O IPAM integra a rede Laureate International Universities que, em Portugal, detém ainda a Universidade Europeia e o IADE – Universidade Europeia. As três instituições portuguesas são certificadas internacionalmente pela B Corp, por contribuírem na sua atividade para uma sociedade mais equilibrada, diversa, participativa e evoluída.

Com mais de um milhão de estudantes, presente em 25 países e com cerca de 70 instituições de ensino superior, a Laureate International Universities é líder mundial na oferta de instituições de ensino superior e tem como missão influenciar de forma positiva e duradoura a vida dos seus estudantes, professores e colaboradores, assente no princípio “Quando os nossos estudantes brilham, os países prosperam e as sociedades evoluem”.

Para mais informações sobre o IPAM: www.ipam.pt

Universidade Europeia, Instituto Português da Juventude e Direção Geral de Educação promovem Programa Nacional sobre Ética Desportiva

Estudantes do ensino secundário e profissional de Portugal Continental podem candidatar-se a este desafio, que terá como tema “(Re)educando os pais no Desporto”.

A Faculdade de Ciências da Saúde e do Desporto da Universidade Europeia, em parceria com o Instituto Português da Juventude, no âmbito do Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED), e em colaboração com o Programa do Desporto Escolar da Direção Geral da Educação, promovem o concurso “Inovar Pela Ética no Desporto”.

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A iniciativa tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de projetos de intervenção social que promovam a ética desportiva e cujo custo máximo de implementação não exceda os 2000 euros. Os estudantes do ensino secundário e profissional de todas as escolas de Portugal continental podem candidatar-se a este desafio, organizados em equipas de três e um professor.

Os projetos devem centrar-se sob o tema “(Re) educando os pais no Desporto”, e devem versar sobre o envolvimento da família no tema da ética, fomentando a ideia de que os pais devem participar na formação ética e desportiva dos filhos, em colaboração com os treinadores.

Os autores dos projetos classificados nos dois primeiros lugares do concurso serão premiados com bolsas de estudo para as licenciaturas da área científica de Desporto da Universidade Europeia – Gestão do Desporto e Ciências do Desporto e da Atividade Física. – A bolsa a atribuir à equipa vencedora financia metade da propina de qualquer uma das licenciaturas enquanto os segundos classificados recebem bolsas equivalentes a 25 por cento do valor da propina.

As candidaturas devem ser submetidas online até ao dia 23 de março de 2018, através da página da Universidade Europeia criada para o efeito.

Para mais informações pode ver aqui

Portugueses cada vez mais atentos a marcas automóveis com preocupações ambientais

As alterações climáticas e os assuntos relacionados com o meio ambiente são temas que cada vez mais preocupam os consumidores e influenciam, não apenas o seu comportamento de consumo, mas também o seu modo de vida.

De acordo com o Observador Cetelem Automóvel 2018, 74% dos portugueses afirmam estar atentos aos impactos que o seu automóvel pode ter no meio ambiente, o que demonstra que a preocupação ambiental é um importante fator de decisão na compra e manutenção de um veículo.

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Segundo o Observador Cetelem Automóvel 2018, os portugueses são sensíveis a matérias relacionadas com o meio ambiente e têm em consideração os programas ambientais dos fabricantes automóveis antes de fazerem uma compra. 71% dos portugueses consideram que o envolvimento das marcas em escândalos do foro ambiental e a assinatura de acordos anticoncorrência fazem com que os consumidores confiem menos nas marcas de automóveis e que a fidelização tenda a decair.

“As evidências científicas a que temos acesso atualmente mostram-nos que devemos ter presentes preocupações ambientais em quase todos os nossos comportamentos. As escolhas são cada vez mais conscientes e o mercado automóvel é um dos que mais alterações tem sofrido. É importante que as marcas reconheçam a importância do meio ambiente, não só para contribuírem para um mundo melhor, mas também para se tornarem competitivas no mercado”, afirma Pedro Nuno Ferreira, Diretor Automóvel do Cetelem.

Numa análise global ao estudo do Observador Cetelem, as populações da América do Norte e Brasil são as mais sensíveis à preocupação ambiental por parte das marcas. 79% dos inquiridos no mercado norte-americano e brasileiro consideram que a fidelização a marcas automóveis que não tenham um programa ambiental adequado deve diminuir ao longo do tempo. Por outro lado, 62% dos inquiridos franceses não acreditam que a preocupação ambiental seja motivo suficiente para diminuir a lealdade dos consumidores a uma marca.

Os consumidores inquiridos mostram-se focados nas inovações feitas pelas marcas ao nível ambiental. No total dos países inquiridos no presente estudo, 73% afirmam estar atentos aos esforços das marcas para criar produtos que respeitem o meio ambiente. Esta opinião é particularmente forte junto dos chineses (95%).

De acordo com os testemunhos recolhidos pelo Observador Cetelem Automóvel 2018, os consumidores não temem que os novos modelos automóveis alternativos e mais amigos do ambiente sacrifiquem a fiabilidade ou o design, o que permite às marcas manter ou aumentar a sua competitividade no mercado.

As análises económicas e de marketing, bem como as previsões para o Observador Cetelem Automóvel 2018 foram realizadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria C-Ways (www.c-ways.com). As entrevistas no terreno foram conduzidas pela Kantar TNS, entre 28 de agosto e 21 de setembro de 2017, na África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia. No total, foram inquiridos pela CAWI mais de 10.600 proprietários de uma viatura pessoal comprada nova ou usada nos últimos cinco anos. Estes indivíduos, com idades compreendidas entre 18 e 65 anos, foram retirados de uma amostra nacional representativa de cada país. A representatividade da amostra é assegurada pelo método de quotas (sexo, idade).

Sobre o Cetelem

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Cetelem é a marca comercial do Banco BNP Paribas Personal Finance, empresa especializada no crédito a particulares que pertence ao Grupo BNP Paribas.

O BNP Paribas Personal Finance é líder europeu e está presente em 30 países de 4 continentes, empregando mais de 28 mil pessoas. Em Portugal está presente desde 1993 conta com cerca de 700 colaboradores, serve mais de 1,2 milhões de clientes e mais de 2800 parceiros de negócio. Cartões de crédito, crédito pessoal, soluções automóvel e seguros são os principais produtos comercializados pelo Cetelem e estão disponíveis aos consumidores no site, por telefone e nos estabelecimentos comerciais dos principais players da distribuição especializada em Portugal, além de serem disponibilizados nas nossas lojas em Vila Nova de Gaia e no Centro Comercial Colombo, em Lisboa.

Esquizofrenia afeta 48 mil pessoas e custa 436 milhões de euros

Os custos globais dos doentes com esquizofrenia ascendem a 436,3 milhões de euros. Este valor representa 2,7% da despesa total em saúde e 0,24% do PIB, o equivalente ao investimento na construção do Hospital de Lisboa Oriental. Os dados são avançados por um relatório que será conhecido esta quinta-feira e que estima a carga da doença e os custos da esquizofrenia em Portugal Continental.

Os resultados do estudo “O custo e a carga da esquizofrenia em Portugal” revelam que, de acordo com as estimativas, a prevalência da esquizofrenia em Portugal é de cerca de 48.000 doentes, que corresponde a uma taxa de 0,57% da população portuguesa (considerando como denominador a população com idade superior ou igual a 15 anos em Portugal). Destes doentes, estima-se que cerca de 7.000 doentes não sejam acompanhados, nem no Serviço Nacional de Saúde, nem no contexto privado.

O relatório estima que a esquizofrenia custou, em 2015, 436,3 milhões de euros ao Estado português, o que representa 2,7% da despesa total em saúde, tal como refere o estudo desenvolvido por investigadores do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e do Centro de Estudos Aplicados, da Católica Lisbon School of Business and Economics.

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Os custos diretos (internamento, reabilitação, ambulatório, hospital de dia, medicamentos, etc.) da esquizofrenia são de 96,1 milhões de euros, 0,6% de todas as despesas de saúde em 2015. Aos custos diretos adicionam-se os custos indiretos gerados pelos doentes (absentismo, não participação no mercado de trabalho, produtividade reduzida), e pelos cuidadores, respetivamente, 331,0 milhões de euros e 9,3 milhões de euros.

«Estes são os primeiros dados nacionais sobre o custo e a carga da esquizofrenia em Portugal e assumem uma elevada importância dada a carência de dados de natureza epidemiológica ou económica no país nas áreas da saúde mental, em especial na área da esquizofrenia» refere Miguel Gouveia do Centro de Estudos Aplicados, da Católica Lisbon School of Business and Economics. «O relatório apresenta dados que demonstram a realidade nacional e podem sustentar o desenvolvimento de políticas públicas de qualidade e eficazes, adaptadas ao nosso contexto social», acrescenta o coordenador do estudo.

O estudo estima ainda que em 2015 a esquizofrenia foi responsável por quase 28.600 anos de vida perdidos por morte prematura ou por incapacidade, refletindo assim o elevado impacto social desta doença.

Sobre a esquizofrenia
A esquizofrenia é uma perturbação mental complexa e grave, que consiste numa patologia do cérebro que afeta gravemente o comportamento do doente, desde a capacidade de pensar às emoções. É uma doença que tem impacto em diferentes domínios da vida humana, nomeadamente aqueles relacionados com o trabalho, a educação, as relações interpessoais e a capacidade para viver de forma independente e prestar autocuidados.

Sobre o estudo
O relatório sobre o custo e a carga da esquizofrenia em Portugal é publicado esta quinta-feira na revista International Journal of Clinical Neurosciences and Mental Health, que será divulgada no Congresso da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental. O estudo foi desenvolvido por investigadores do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e do Centro de Estudos Aplicados, da Católica Lisbon School of Business and Economics. O estudo foi financiado pela Janssen, companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson.

IPAM prevê regresso do consumo de Natal aos níveis de 2010

De acordo com o estudo do IPAM que se realiza todos os anos - desde 2009, e que analisa os hábitos e comportamento dos consumidores relativamente às compras de Natal, - em 2017, os portugueses vão gastar mais dinheiro do que nos últimos sete anos. 377,4 euros é valor médio estimado para os gastos com as compras de Natal.

IPAM prevê regresso do consumo de Natal aos níveis de 2010
Se tivermos também em conta os dados de 2014 – ano em que de acordo com a análise do IPAM os portugueses gastaram menos dinheiro com o Natal (271, 80 euros), podemos ainda aferir um crescimento na ordem dos 43% nos níveis de consumo desta época do ano. Considerando que este estudo é realizado, anualmente, pelo IPAM, desde 2009, é possível fazer uma comparação dos dados e observar que o consumo no Natal tem vindo a aumentar sucessivamente desde 2014 (de 2009 a 2014, os valores do consumo no Natal diminuíram) e que, neste momento, a despesa média regressa aos valores de 2010.

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No que diz respeito à tipologia de produtos a comprar, o estudo do IPAM constata aquilo que tem vindo ser a tradição em análises anteriores. Assim, as crianças continuam a ser a razão de ser dos presentes de natal para a maior parte da população portuguesa – nos agregados familiares com descendentes (53%), os filhos são em 100% dos casos contemplados com presentes de Natal -. Para os mais novos, os portugueses optam maioritariamente por brinquedos (45,3%), roupas ou sapatos (21,8%) e livros (10%). No caso dos adolescentes (entre os 12 e os 18 anos), as escolhas recaem na roupa ou sapatos (31,2%), livros (15%) e acessórios (10,0%). Para os adultos, os presentes de Natal são roupa ou sapatos (35%), acessórios (21 %) e livros (13).

Preço influência momento da compra dos presentes de Natal
O estudo do IPAM apurou também que mais de 70% dos inquiridos vão efetuar as suas compras durante o mês de dezembro, verificando-se, no entanto, um aumento relativamente ao ano anterior dos que pretendem iniciar as suas compras antes do último mês do ano, tendo a intenção de 16,5% em 2016 subido para 25,3% em 2017). Estas compras antecipadas são determinadas pelo preço, quer seja no que diz respeito a “encontrar melhores preços” (30%), a “aproveitar promoções como Black Friday” (26%) ou a “aproveitar promoções ocasionais” (22%).

Em relação ao local para a realização de compras de Natal, este tem sofrido alterações nos últimos anos, tendo vindo a aumentar a intenção de compra através de meios online. Regista-se um aumento do número de portugueses que opta simultaneamente pelas compras nos centros comerciais e pela internet (2% em 2009 e 6,5% em 2017) ou ainda mesmo exclusivamente pela internet (1% em 2009 para 6% no presente ano).

Bacalhau continua a liderar as compras alimentares dos portugueses no Natal
O IPAM procurou ainda compreender o comportamento de compra dos portugueses relativamente aos produtos alimentares, tendo 63% da população afirmado que irá comprar bacalhau, 60,1% Doces típicos e 56,8% Bolo Rei.

O valor médio a gastar em bacalhau é de 91 euros, sendo este valor muito próximo do apresentado em 2016. Em relação ao tipo de bacalhau a comprar verifica-se que as opções dos consumidores recaem no bacalhau seco inteiro (65%).

O mês de dezembro é também a altura escolhida por 50% dos inquiridos para compra de bacalhau, sendo que 35% opta por comprar em promoção. O hipermercado é o local de compra selecionado pela maioria (65%), logo seguido do comércio tradicional (31%).

Ficha Técnica do estudo:
O estudo do IPAM foi promovido entre os dias 1 e 12 de dezembro de 2017 em Portugal Continental, com uma amostra composta por 470 indivíduos, com diversificada distribuição por classe social. Tendo 15% dos inquéritos por questionário sido administrados diretamente e 85% online.

A coordenação de estudo é da responsabilidade da Professora Mafalda Ferreira, Docente do IPAM Porto e Doutorada em Psicologia Social pela Universidade de Cádiz.

Sobre o IPAM
O IPAM foi fundado em 1984, sendo a mais antiga e a maior escola de Marketing que existe em Portugal. Com um Campus no Porto e outro em Lisboa, formou nos seus 30 anos de atividade mais de 9.000 alunos. O IPAM é uma das instituições da rede Laureate International Universities em Portugal que detém ainda a Universidade Europeia e a sua mais recente unidade orgânica, o IADE, pioneiro no ensino do Design.

A Laureate International Universities é líder mundial na oferta de instituições de ensino superior. Com 69 escolas em todos os continentes, recebe mais de 1 milhão de estudantes em todo o mundo e desenvolveu uma rede de professores e investigadores com o objetivo de contribuir para a inovação e produção de conhecimento global.

Dispersas por 25 países, as instituições da rede Laureate oferecem programas de licenciaturas, mestrado e doutoramento em áreas tão distintas como a Arquitetura, Gestão, Turismo, Desporto, Design, Engenharia, Ciências da Saúde, Medicina e Direito, entre outras. A comunidade Laureate acredita no poder transformador da Educação e tem como missão influenciar de forma positiva e duradoura a vida dos seus estudantes, professores e colaboradores: “Quando os nossos estudantes brilham, os países prosperam e as sociedades evoluem”.


Mais de 1,1 milhões de portugueses com 65 ou mais anos já estão vacinados contra a gripe

Resultados da 3ª vaga da 9ª Edição do Vacinómetro® época gripal 2017/2018. Mais de 1,1 milhões de portugueses com 65 ou mais anos estão vacinados contra a gripe. Cerca de metade dos profissionais de saúde com contacto direto com doentes já se vacinaram.

Mais de 1,1 milhões de portugueses com 65 ou mais anos já estão vacinados contra a gripe
Os dados do relatório do Vacinómetro®, que monitoriza a vacinação contra a gripe em grupos prioritários da época gripal 2017/2018, revelam que desde o dia 1 de outubro já se vacinaram contra a gripe sazonal: ● 58,3 % dos indivíduos com 65 ou mais anos;
● 48,1 % dos indivíduos portadores de doença crónica;
● 49,1 % dos profissionais de saúde com contacto direto com doentes;
● 31,0 % dos portugueses com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos;


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Estes valores são ligeiramente inferiores em todos os grupos quando comparados com o mesmo período da época de 2016/2017. No entanto, destacamos que face à última avaliação desta época gripal, o grupo dos profissionais de saúde apresenta uma subida bastante relevante, na ordem dos 15% (49,1% vs 33,8%).

Relativamente à população não vacinada, o estudo estima que 18,9% tenciona vacinar-se contra a gripe durante esta época. Do total do grupo de indivíduos vacinados, os motivos que levaram à vacinação foram:
● 53,5% por recomendação do médico;
● 24,1% por iniciativa própria, para estar protegido;
● 11,5% no contexto de uma iniciativa laboral;
● 8,8% porque sabem que fazem parte de um grupo de risco para a gripe;
● 0,9% por recomendação do farmacêutico.


Mais uma vez, recordamos as recomendações da Direção-Geral da Saúde que apelam à vacinação (https://www.dgs.pt/saude-a-a-z.aspx?v=8e00381f-52ce-45fb-b5a0-35fe84fa926a#saude-de-a-a-z/gripe ). De acordo com as orientações oficiais nacionais, a vacina pode ser administrada durante todo o outono/inverno, de preferência até ao fim do ano civil.

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A vacinação contra a gripe é fortemente recomendada para os grupos alvo prioritários:
● Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos;
● Doentes crónicos e imunodeprimidos com 6 ou mais meses de idade;
● Grávidas;
● Profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (ex.: lares de idosos);


A vacina também é aconselhada a pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos.

Pelo 9.º ano consecutivo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), com o apoio da Sanofi Pasteur, apresentam os resultados da 9.ª edição do Vacinómetro®. Lançado em 2009, o Vacinómetro® permite monitorizar em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Sobre o Vacinómetro:
Inquérito a cargo da empresa Spirituc, Investigação Aplicada Objetivo - Monitorizar a cobertura vacinal contra o vírus da gripe na época gripal de 2016/2017, junto de quatro grupos de indivíduos pertencentes ao grupo recomendado e a grupos de vacinação prioritária, indicados pela DGS: (grupo 1) indivíduos com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos; (grupo 2) indivíduos com 65 ou mais anos; (grupo 3) indivíduos portadores de doenças crónicas; (grupo 4) profissionais de saúde em contacto com doentes (ou seja, indivíduos trabalhadores em instituições de saúde).

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Metodologia - Questionários de aplicação telefónica, através do sistema CATI.
Universo - População portuguesa residente em território continental e Ilhas, com idade compreendida entre os 60 e os 64 anos, ou com idade igual ou superior a 65 anos, ou portadora de doenças crónicas, ou trabalhadora em instituições de saúde, de ambos os géneros e telefone fixo ou móvel. Amostra: À amostra em causa está associada uma margem de erro de ±2,5% para um IC de 95% no total da amostra (n=1500); uma margem de erro de ± 5,4% para um IC de 95% dentro do Target 60-64 anos (n=333); uma margem de erro de ± 5,5% para um IC de 95% dentro do Target profissionais de saúde com contacto direto com doentes (n=313); uma margem de erro de ±4,3% para um IC de 95% dentro do Target Doentes Crónicos (n=517); uma margem de erro de ±3,6% para um IC de 95% dentro do Target 65 ou mais anos (n=759).

Hoje é "Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla". Doentes “Exigem Mais” em campanha de sensibilização

No Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla (EM), que se assinala a 4 dezembro, seis pessoas aceitaram o desafio de partilharam os seus testemunhos através de um vídeo com momentos reais que pretendem inspirar e sensibilizar os portugueses para esta patologia.

Hoje é "Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla". Doentes “Exigem Mais” em campanha de sensibilização
#TheWorldvsMS é uma iniciativa global da Sanofi Genzyme que tem como visão ajudar os portadores a terem um papel mais ativo na gestão da sua vida com EM, através de uma campanha de educação, incentivando-os a perceber o que podem fazer para obter um maior controlo da doença e uma melhor qualidade de vida. Esta iniciativa dedicada ao tema “#ExijaMais da vida com EM”, conta com o apoio da ANEM (Associação Nacional de Esclerose Múltipla), da SPEM (Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla), da TEM (Associação Todos com Esclerose Múltipla) e do GEEM (Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla).

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De acordo com o Prof. Dr. João Cerqueira, presidente do GEEM, “os doentes devem estar no centro dos cuidados de saúde e a EM não é exceção. Esta premissa exige não só a inclusão dos doentes em todos os processos de tomada de decisão que a eles dizem respeito, mas também a capacitação de todos os doentes, através da sensibilização e da educação, para a necessidade de tomarem “as rédeas” da sua vida e não se deixarem levar pela doença”.

Neste vídeo os protagonistas foram desafiados a partilharem um momento “limite” em que se aperceberam que precisavam de lidar com a doença de outra forma e “#ExigirMais” da sua vida e como mudaram a sua atitude perante a EM. Veja o vídeo seguindo este link.

Ana García Cebrián, diretora geral da Sanofi Genzyme, afirma que “a qualidade de vida dos doentes é parte integrante do nosso propósito enquanto companhia. Sabemos que apesar de os tratamentos terem um papel fundamental, a forma como cada um olha para a patologia também é determinante, especialmente no caso de uma doença crónica. Esta iniciativa pretende levar as pessoas com EM a terem um papel ativo, a “Exigir Mais, no seu dia a dia e a saberem mais sobre esta patologia”.

Este vídeo integra-se nas ações desenvolvidas no âmbito do projeto internacional “The WorldVs.Ms” e pretende inspirar e incentivar as pessoas com EM a partilharem casos reais da sua vida. Todos os momentos contam desde que representem um ponto de viragem que os levou a terem um papel mais ativo e a melhorarem a sua qualidade de vida. Para mais informação visite www.theworldvsms.com.

Estima-se que em todo o mundo existam cerca de 2,5 milhões de pessoas com EM (dados da Organização Mundial da Saúde) e em Portugal entre as 5.600 e as 8.000 pessoas (João de Sá, 2012; Gisela Kobelt, 2009).

Sobre a Sanofi
A Sanofi dedica-se a apoiar as pessoas que lidam com desafios na sua saúde. Somos uma companhia biofarmacêutica global especializada em saúde humana. Agimos na prevenção da doença com as nossas vacinas e disponibilizamos tratamentos inovadores. Apoiamos tanto os doentes com doenças raras como os milhões de pessoas com doenças crónicas.

A Sanofi e os seus mais de 100.000 colaboradores, distribuídos por 100 países, transformam a inovação científica em soluções de saúde em todo o mundo.

Sanofi, Empowering Life!
A Sanofi Genzyme foca-se no desenvolvimento de tratamentos especializados para doenças debilitantes que são frequentemente difíceis de diagnosticar e tratar, fornecendo esperança aos pacientes e as suas famílias.

Genzyme® é uma marca registada da Corporação Genzyme. Sanofi® é uma marca registada da Sanofi. Todos os direitos reservados.


Cerca de um milhão de portugueses com 65 ou mais anos já se vacinaram contra a gripe

Os novos da segunda vaga do Vacinómetro®, que monitoriza a vacinação contra a gripe em grupos prioritários da época gripal 2017/2018, revelam que desde o dia 1 de outubro já se vacinaram contra a gripe sazonal:

● 50,1 % dos indivíduos com 65 ou mais anos;
● 45,6 % dos indivíduos portadores de doença crónica;
● 33,8 % dos profissionais de saúde com contacto direto com doentes;
● 27,9 % dos portugueses com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos;

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Estes valores, quando comparados com o mesmo período da época anterior, mostram uma taxa de vacinação superior para todos os grupos, com exceção dos profissionais de saúde, cujos valores se mantêm semelhantes.

Destacamos ainda que dentro da população não vacinada, 34,4% tenciona vacinar-se contra a gripe, durante esta época.

Do total do grupo de indivíduos vacinados, os motivos que levaram à vacinação foram:

● 7,0% por recomendação do médico;
● 21,3% por iniciativa própria, para estar protegido;
● 13,6% no contexto de uma iniciativa laboral;
● 5,5% porque sabem que fazem parte de um grupo de risco para a gripe;
● 0,5% por recomendação do farmacêutico.

Recordamos que, de acordo com as orientações oficiais nacionais, a vacina pode ser administrada durante todo o outono/inverno, de preferência até ao fim do ano civil.

A vacinação contra a gripe é fortemente recomendada para os grupos alvo prioritários: ● Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos;
● Doentes crónicos e imunodeprimidos com 6 ou mais meses de idade;
● Grávidas; ● Profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (ex.: lares de idosos);


A vacina também é aconselhada a pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos.

Pelo 9.º ano consecutivo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), com o apoio da Sanofi Pasteur, apresentam os resultados da 9.ª edição do Vacinómetro®.

Lançado em 2009, o Vacinómetro® permite monitorizar em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Sobre o Vacinómetro: 
Inquérito a cargo da empresa Spirituc, Investigação Aplicada Objetivo - Monitorizar a cobertura vacinal contra o vírus da gripe na época gripal de 2016/2017, junto de quatro grupos de indivíduos pertencentes ao grupo recomendado e a grupos de vacinação prioritária, indicados pela DGS: (grupo 1) indivíduos com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos; (grupo 2) indivíduos com 65 ou mais anos; (grupo 3) indivíduos portadores de doenças crónicas; (grupo 4) profissionais de saúde em contacto com doentes (ou seja, indivíduos trabalhadores em instituições de saúde).

Metodologia - Questionários de aplicação telefónica, através do sistema CATI.

Universo - População portuguesa residente em território continental e Ilhas, com idade compreendida entre os 60 e os 64 anos, ou com idade igual ou superior a 65 anos, ou portadora de doenças crónicas, ou trabalhadora em instituições de saúde, de ambos os géneros e telefone fixo ou móvel.

Amostra: À amostra em causa está associada uma margem de erro de ±2,5% para um IC de 95% no total da amostra (n=1500); uma margem de erro de ± 5,4% para um IC de 95% dentro do Target 60-64 anos (n=333); uma margem de erro de ± 5,5% para um IC de 95% dentro do Targetprofissionais de saúde com contacto direto com doentes (n=313); uma margem de erro de ±4,3% para um IC de 95% dentro do Target Doentes Crónicos (n=517); uma margem de erro de ±3,6% para um IC de 95% dentro do Target 65 ou mais anos (n=759).

Um em cada três idosos sofre uma queda, a principal causa de morte acidental nos seniores

São o acidente doméstico mais frequente nos idosos e a principal causa de morte acidental na população dos maiores de 65 anos. Falamos das quedas, que vão estar em destaque na 2ª Reunião Nacional do Núcleo de Estudos de Geriatria, da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), um encontro que se realiza nos dias 16 e 17 de novembro, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.

 
Um em cada três idosos sofre uma queda, a principal causa de morte acidental nos seniores 
“As quedas ocorrem em a 40% das pessoas com 65 anos e em mais de 50% da população com mais de 80. E a maior parte ocorre nos domicílios”, confirma Lia Marques, Assistente Hospitalar de Medicina Interna do Hospital Beatriz Ângelo, que alerta para as complicações graves que delas podem resultar, como a perda de autonomia e a imobilidade. “Sabemos que 5 a 25% das quedas na população idosa se complicam com lesões graves, como fraturas ou traumatismo craniano; 50% da quedas nos idosos condicionam internamento hospitalar e, destes internamentos, 40% terminam na institucionalização do idoso por perda de autonomia.

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Acarretam, por isso, importante compromisso da qualidade de vida, “não apenas dos idosos que as sofrem, mas também de familiares e cuidadores, já que muitas vezes são o factor precipitante da transição entre um idoso activo e autónomo para um idoso totalmente dependente”.

Apesar de a sua incidência aumentar com a idade, os especialistas sabem que as quedas se devem a fatores de risco que estão bem definidos, “muitos dos quais corrigíveis, o que faz com que as quedas na população idosa tenham um grande potencial de prevenção”, confirma a especialista.

Uma prevenção que passa “pelo reconhecimento do risco de queda enquanto grande e importante Síndrome Geriátrica”. De acordo com a especialista, “devem ser implementados instrumentos de rastreio para identificação do risco de queda e avaliação complementar para controlo de cada um dos factores de risco individuais para queda. Factores de risco extrínsecos para queda como trajetos mal iluminados ou a presença de obstáculos no percurso dos doentes podem ser facilmente corrigidos”.

Nesta situação, as novas tecnologias podem dar uma preciosa ajuda. Há anos que têm vindo a ser aplicadas junto dos doentes em risco de queda, “quer através de sensores que permitem detectar precocemente a queda num doente que reside sozinho, que através da utilização de dispositivos de comunicação que ao detectar a queda ativam um sistema de emergência em que é feito um contacto para a pessoa mais próxima do idoso para que seja imediatamente auxiliado, quer através de programas mais complexos que permitem não apenas identificar o risco de queda, como estabelecer programas de treino de equilíbrio quer no domicílio, quer em instituições.”

Do programa do encontro faz ainda parte a prevenção cardiovascular no idoso que, de acordo com Eduardo Haghighi, Coordenador da Unidade de Geriatria do Hospital Vila Franca de Xira, “passa pelo rastreio e tentativa de modificação dos fatores de risco cardiovascular tais como a dislipidémia, a obesidade, o sedentarismo, a hipertensão arterial, a diabetes mellitus ou o tabagismo”. É preciso, confirma, estratégias diferentes, o que depende da avaliação física, cognitiva, funcional, nutricional, psicológica ou social do idoso. “O idoso autónomo, robusto e vivendo com a família não terá um mesmo plano de atuação que um idoso dependente, desnutrido e institucionalizado.” É por isso que a Medicina Geriátrica é “uma Medicina personalizada e adaptada à realidade de cada idoso”.

Uma prevenção que deveria começar cedo. Mas não começa. “Infelizmente, nos nossos dias ainda pouco se investe na medicina preventiva, quando comparada com a medicina de intervenção. Tem que haver maior enfoque nos cuidados de saúde primários, que é onde a prevenção se inicia.” A este aspeto junta outro: “a educação da população. A população tem que ser instruída, de forma assertiva, sobre quais os riscos cardiovasculares e como lidar com eles. Tem que se desenvolver o culto do exercício físico e a instituição de uma dieta mediterrânica equilibrada. Os medicamentos também têm tido um papel preponderante, pois estes também contribuem para a prevenção de doenças cardiovasculares”.

Ainda que os riscos cardiovasculares sejam, para esta população, os mesmos que para as outras, “são é todos mais prevalentes - muitos vão-se desenvolvendo ao longo do tempo e começam a manifestar-se de forma mais expressiva em idades mais avançadas - e a probabilidade de ocorrerem vários em simultâneo é maior no idoso”. É por isso que a prevenção deve ser precoce, assim como a educação do idoso e dos seus cuidadores. “Quando se explica que o “não controle” destes fatores de risco pode terminar num Acidente Vascular Cerebral (AVC), a sensibilização torna-se mais expressiva. O AVC pode implicar a impossibilidade de voltar a andar, de ser independente ou de poder brincar com os filhos/netos.”

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Outro dos temas abordados será a inovação e tecnologia em geriatria e como podem contribuir para a manutenção da funcionalidade física e cognitiva e consequente melhoria da qualidade de vida e bem-estar dos mais idosos. Sofia Duque, especialista em Medicina Interna do Hospital São Francisco de Xavier, acrescenta ainda que “as inovações tecnológicas podem ser úteis na prevenção da doença e da deterioração funcional, contribuindo para o envelhecimento ativo e saudável”. Recentemente foi reconhecida a Gerontecnologia que reúne todas as inovações tecnológicas desenvolvidas no campo da geriatria, quer para rastreio, diagnóstico, prevenção, assistência, reabilitação, previsão de acidentes, adesão à terapêutica, etc.

Sofia Duque destaca ainda que a telemedicina pode possibilitar novos modelos de cuidados, aproximando os doentes dos profissionais e dos serviços de saúde à distância de um click, aumentando a acessibilidade aos serviços de saúde. “Esta é uma ferramenta particularmente útil para pessoas com problemas de mobilidade ou que vivem em ambientes de acessibilidade limitada”.

14 de novembro: Dia Mundial da Diabetes

São as lesões causadas pela diabetes mellitus a nível da retina, no olho, que dão origem à retinopatia diabética que, na sua forma mais grave, é a principal causa de cegueira irreversível em indivíduos de idade ativa, abaixo dos 60 anos. 

A14 de novembro: Dia Mundial da Diabetes
No dia 14 de novembro, Dia Mundial da Diabetes, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia recorda que o doente diabético pode apresentar um risco de cegueira cerca de 25 vezes maior do que a restante população. A prevenção e tratamento precoce são fundamentais no combate à doença.

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Esta patologia ocular, a mais conhecida complicação microvascular da diabetes, pode ser de dois tipos: a retinopatia diabética não proliferativa e a proliferativa, sendo esta última a mais grave com alterações importantes nas estruturas internas posteriores do olho. Nas suas fases iniciais, a doença pode evoluir sem qualquer tipo de sintomas, sendo por isso silenciosa e enganadora. Nas fases mais avançadas, o principal sintoma é a perda, muitas vezes de uma forma irreversível, da acuidade visual, geralmente consequência do edema macular que se vai instalando com destruição da área mais nobre da retina. Quando isto acontece, estamos perante as formas graves de retinopatia diabética.

O risco de desenvolver esta patologia atinge em particular todos os doentes diabéticos de longa data (com mais de vinte anos de evolução de doença), mesmo com algum controlo eficaz da glicose no sangue, e todos aqueles que, por qualquer razão, não têm a sua diabetes metabolicamente controlada. A par disto, muitos doentes diabéticos apresentam também outras comorbilidades, como a hipertensão arterial, a obesidade e a nefropatia, que podem agravar a doença ocular. 

A retinopatia diabética tem tratamento, que depende da fase em que se encontra a doença: nas formas em que há doença ocular manifesta, pode recorrer-se à fotocoagulação laser e às injeções intravítreas de fármacos antiangiogénicos e/ou de corticosteróides. A decisão de quando tratar e como tratar depende somente da decisão médica, de acordo com o quadro clínico encontrado, e com a avaliação do potencial risco para perda de visão. O tratamento isolado ou combinado, laser e injeções intravítreas, podem reduzir em mais de 50% o risco de perda visual grave. Já nas fases mais graves da retinopatia diabética proliferativa, o tratamento de eleição é quase sempre o cirúrgico. No entanto, aqui o prognóstico visual é, em muitos casos, reservado.

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No entanto, mais do que tratar, é fundamental prevenir. “A prevenção da retinopatia diabética deve ser efetuada a todos os doentes diabéticos através de rastreios”, defende Manuel Monteiro Grillo, presidente da SPO. “Há, em Portugal, programas para rastreio da retinopatia diabética em alguns centros de saúde, onde os doentes diabéticos são submetidos a uma fotografia do fundo ocular para depois, caso apresentem lesões, serem orientados para uma consulta de oftalmologia da especialidade”, afirma o especialista.

A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia recomenda que todos os diabéticos sejam seguidos por um oftalmologista e lembra que as fases iniciais da doença são silenciosas e sem sintomatologia, o que pode negligenciar ou atrasar a ida ao médico. O controlo metabólico rigoroso e a ida a consultas de oftalmologia de rotina, que cujo intervalo será ditado pelo quadro clínico e risco de perda irreversível de visão para cada indivíduo, são cuidados indispensáveis.

Em Portugal, estima-se que a diabetes afete cerca de um milhão de indivíduos e que metade destes nunca tenham sido avaliados em consulta de oftalmologia.

1 em cada 30 mil portugueses sofre de doença que causa perda de visão rápida e permanente

Chama-se Neuropatia Óptica Hereditária de Leber (LHON), é uma doença rara, hereditária, incapacitante e que provoca uma perda de visão rápida e, na maior parte dos casos, permanente em jovens ou adultos, afetando gravemente a sua qualidade de vida. Atualmente estima-se que atinja um por 30 mil habitantes. 

É para este problema que alerta um grupo de especialistas mundiais que não tem dúvidas: apesar de ser a doença mitocondrial mais frequente e de ser a primeira com tratamento aprovado pela Agência Europeia do Medicamento, o atraso no diagnóstico é ainda uma realidade, levando vários meses até que este seja confirmado.

15 dos maiores especialistas mundiais da área e com base na evidência atualmente disponível, decidiram criar um documento de consenso, publicado na revista científica Journal of Neuro-Ophthalmology, onde se definiram as guidelines e critérios para a gestão clínica e terapêutica da LHON. A patologia e o documento foram discutidos ontem durante a Reunião dos Grupos Portugueses da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia.

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De acordo com o Prof. Valerio Carelli, especialista do Departamento de Ciências Biomédicas e Neuromotoras da Universidade de Bolonha e um dos responsáveis pelo consenso que esteve em Portugal, “importa aumentar o reconhecimento clínico da doença porque ainda temos muitos casos de diagnóstico tardio. É importante ter em termos nacionais um bom laboratório de referência no sentido de providenciar rapidamente um diagnóstico acertado através de testes genéticos.”

Sobre o documento de consenso, o mesmo especialista defende que se trata de um conjunto de guidelines que pode ser adaptado para vários países, nomeadamente Portugal. “São linhas de orientação desenvolvidas pelos maiores especialistas sobre a doença a nível mundial e úteis para todos os médicos em qualquer parte do mundo. A nossa intenção passa por atualizar o documento de consensos de dois em dois anos, para que seja possível tratar de forma mais uniforme os doentes e recolher informação que permita retirar conclusões que contribuam para o melhor tratamento destes doentes”.

Para a Dr.ª Fátima Campos, Presidente do Grupo Português de Neuroftalmologia da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, “a reunião do Grupo Português de Neuroftalmologia, organizada pela SPO, serviu para discutir novos conhecimentos e melhorar a prática clínica em Portugal. No caso da LHON, é uma doença rara e muitas vezes difícil de diagnosticar. Existe muita expectativa em relação a terapêuticas inovadoras mas para os especialistas portugueses é uma doença preocupante pois provoca uma disfunção visual grave na população jovem e ativa. Trata-se de uma doença que não tem um quadro clínico típico, mas em Portugal temos bons neuroftalmologistas atentos à mesma. Inclusive neste momento está em curso em Portugal um estudo sobre a LHON e contamos ter resultados, mesmo ao nível da incidência da doença, em 2018”.

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A LHON é atualmente entendida como a doença mitocondrial (que afeta a mitocôndria, o centro fornecedor da energia necessária para atividades como andar, falar ou ver) resultante de uma mutação genética, de transmissão materna, que afeta sobretudo jovens adultos do sexo masculino entre os 18 e os 35 anos, apesar de poder também afetar mulheres jovens, crianças e pessoas com mais de 60 anos. Os doentes são normalmente assintomáticos, isto até à perda rápida e progressiva da visão central, com distorção e visão turva num dos olhos, a que se costumam seguir iguais sintomas, algum tempo depois, no outro olho.

Aumentar o acesso a terapêuticas específicas reduz mortes por AVC

Mais e melhor prevenção, consolidação da rede de Unidades de AVC e melhores tratamentos e um encaminhamento mais célere através da via verde são alguns dos responsáveis pela redução da mortalidade por AVC no nosso país.

Aumentar o acesso a terapêuticas específicas reduz mortes por AVC
Mas “ainda há muito potencial de melhoria a nível nacional”. E “aumentar o número de pessoas com AVC agudo a terem acesso a tratamento específico é de importância crucial”, alerta Maria Teresa Cardoso, coordenadora do Núcleo de Estudos da Doença Vascular Cerebral da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) e assistente hospitalar graduada sénior de Medicina Interna no Centro Hospitalar de S. João, no Porto.

A propósito do Dia Mundial do AVC, que se assinala a 29 de outubro, a especialista chama a atenção para a necessidade de um acesso rápido por parte dos doentes a determinados tratamento e intervenções, que podem fazer a diferença. Aliás, Maria Teresa Cardoso, referindo-se às terapêuticas de reperfusão de vaso ocluído, defende mesmo que esta rapidez “é a chave no sucesso e constitui um enorme desafio na reorganização do sistema de saúde. Há ainda um enorme potencial de crescimento para estas estratégias terapêuticas”. Medidas às quais acrescenta o “aumento dos centros de intervenção e/ou a criação de estratégias de transporte direto dos doentes para esses centros após avaliação de indicação”, obrigam a uma reorganização rápida dos recursos. “É pois um grande desafio tornar as novas estratégias terapêuticas na fase aguda do AVC rapidamente acessíveis à maioria da população.”

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De acordo com os dados publicados pela Direção-Geral da Saúde (Relatório do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares 2017), tem-se assistido a “uma diminuição progressiva da mortalidade por AVC nos últimos anos em Portugal (19,7%), particularmente no AVC isquémico abaixo dos 70 anos (redução de 39%)”, o que se traduziu em “menos 1261 óbitos entre 2013 e 2014. Estes resultados refletem uma melhor prevenção (lei da cessação tabágica, legislação sobre o conteúdo de sal no pão, tratamento da hipertensão, anticoagulação na fibrilhação auricular, controlo da diabetes entre outros), uma consolidação da atividade nas unidades de AVC, uma melhoria no encaminhamento dos casos de AVC agudo através da via verde e a uma enorme evolução no tratamento da fase aguda do AVC”.

A estes números juntam-se outros, aqueles que revelam que “em 80,7% dos casos decorreram menos de duas horas entre a identificação dos sinais e sintomas de AVC e o encaminhamento através da Via Verde do AVC”, cuja ativação “leva a uma resposta célere, mais adequada e eficaz dos serviços de saúde. E aqui assume particular relevância a educação das populações para o reconhecimento precoce dos sinais de alarme e da forma de acionar os meios específicos de auxílio (112)”, reforça a médica.

Cruz Vermelha Portuguesa e Missão Continente promovem recolha de alimentos

Mais de 400 lojas Continente e Meu Super de todo o país vão promover a recolha de alimentos entre os dias 27 e 29 de outubro, uma ação promovida pela Cruz Vermelha Portuguesa em parceria com a Missão Continente.

Cruz Vermelha Portuguesa e Missão Continente promovem recolha de alimentos
A iniciativa pretende recolher bens essenciais como enlatados diversos, leite, cereais, papas para bebé, entre outros, que serão entregues a famílias carenciadas, identificadas pela Cruz Vermelha Portuguesa através das suas Estruturas Locais, de acordo com as necessidades mais urgentes. A recolha de alimentos será apoiada por milhares de voluntários, que estarão nas lojas Continente a aconselhar os portugueses sobre os produtos que devem doar e a receber os contributos de todos os que quiserem participar.

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Em 2016, as recolhas de alimentos promovidas pela Cruz Vermelha Portuguesa em parceria com a Missão Continente tiveram o contributo de cerca de 6.000 voluntários, que recolheram alimentos equivalentes a 385 mil refeições.

Luís Barbosa, Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa afirma que “mais uma vez promovemos a recolha de alimentos, muito importantes para fazer chegar bens de primeira necessidade às famílias carenciadas, que estão identificadas pelas nossas delegações locais. Este tipo de ações só vale a pena porque sabemos que o contributo dos portugueses e a participação da Missão Continente garantem o êxito da iniciativa. Por isso, esperamos que esta ação seja mais um sucesso.”

José Fortunato, da Missão Continente, acrescenta que “Mais uma vez a Missão Continente assume o compromisso de ajudar a minimizar as dificuldades das famílias portuguesas e associa-se a esta causa. Esperamos conseguir envolver as comunidades nesta luta contra a fome e, no final do dia 29, ter números muito significativos, que reflitam um grande apoio a todos os que estejam a precisar.”

A ‘tempestade’ da diabetes na população idosa

Os dados mais recentes do Observatório da Diabetes, referentes a 2015, confirmam o impacto que esta patologia tem nos idosos: ao todo, mais de um quarto das pessoas entre os 60 e 79 anos vivia com esta patologia, um cenário grave, mas que tem tendência a agravar-se ainda mais.

A ‘tempestade’ da diabetes na população idosa
A ‘tempestade’ da diabetes do tipo 2 nos doentes idosos é, por isso, um dos temas em debate na 12ª Reunião Nacional do Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus (NEDM), da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, que se vai realizar nos dias 20 e 21, nas Caldas da Rainha, e que alerta para o crescimento da doença junto de uma população que também não tem parado de aumentar.

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“A esperança de vida é cada vez maior, vivemos até mais tarde e este aumento da expectativa de vida induz novas doenças. Basta apenas pensar que um coração que bata 30 anos é diferente de um que bata 100”, refere Álvaro Coelho, presidente do NEDM. Mais ainda, acrescenta o especialista, uma vez que são várias as patologias, entre as quais se encontra a diabetes, que “têm relação com a idade. E o seu surgimento, o seu aumento e a sua prevenção requerem outro tipo de atitudes. Estamos a falar de uma situação preocupante e que custa caro aos serviços de saúde e aos doentes”.

No resto da população nacional, a prevalência da diabetes tem também vindo a crescer: em 2015, na população portuguesa com idades entre os 20 e os 79 anos (7,7 milhões de indivíduos), era de 13,3%, o que significa que mais do que um milhão de portugueses nesta faixa etária tinha diabetes.

A inovação é outro dos temas em destaque no encontro do NEDM. Dos sensores, aos smartphones, passando pelas aplicações, a inovação está cada vez mais ao serviço dos doentes com diabetes, mudando a vida, para melhor, a quem sofre com esta patologia. “Há imensa inovação e muita expectativa à sua volta. É, sem dúvida, uma mais-valia extraordinária e melhora a qualidade de vida destes doentes. E acredito que ainda estamos apenas numa fase transitória e que muitas novidades estão para vir”, afirma Álvaro Coelho.

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“A diabetes é uma patologia que, sendo conhecida há mais de três mil anos, continua a surpreender com conceitos, descobertas e inovação”, refere o especialista. Aqui, o contributo é dado por diferentes áreas, da engenharia à biologia. “Nos últimos anos o conhecimento científico tem evoluído muito, assim como as tecnologias e têm-se conseguido retirar dividendos desta evolução, com o aumento dos recursos ao nosso dispor, para esta e para outras patologias.”

Por ser uma doença sistémica, que abrange mais do que um órgão, a abordagem feita à diabetes deve ser multidisciplinar. “É, por isso, uma doença que quase se confunde com o conceito de Medicina Interna”, refere Álvaro Coelho, que considera que, tendo em conta que mais de 50% da população que é vista pelos internistas tem diabetes, cada um destes médicos “tem também que ser um diabetologista”.

Banco Santander Totta e Fundação da Juventude atribuem 50 bolsas de estágios em Startups

O Banco Santander Totta e a Fundação da Juventude vão atribuir 50 bolsas de estágios em Startups, lançando hoje o Programa StartUP Santander Jovem, depois de terem criado em 2016 um Programa de Bolsas de Estágios em PME’s.

Banco Santander Totta e Fundação da Juventude atribuem 50 bolsas de estágios em Startups
Ainda que o programa seja aberto a todas as Startups, é dada preferência a todas aquelas que se encontram inseridas numa Incubadora pertencente à Rede Nacional de Incubadoras (RNI), entidade que, juntamente com a StartUP Portugal, apoiam este programa.

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Para Marcos Soares Ribeiro, Diretor Coordenador do Santander Universidades, “o Banco considera a integração no mercado de trabalho dos recém-licenciados, através da empregabilidade ou do empreendedorismo, um dos desafios mais importantes do Ensino Superior. O programa StartUP Santander Jovem, que lançamos em parceria com a Fundação da Juventude, visa, por um lado, reforçar a oferta de bolsas de estágio a recém-licenciados, que já tínhamos lançado no ano passado e, por outro, apoiar o crescimento das Startups, através de programa de estágios que facilitam o acesso a colaboradores qualificados”.

Segundo Ricardo Carvalho, Presidente Executivo da Fundação da Juventude, “o Programa de Estágios StartUP Santander Jovem surge como um importante complemento à formação académica dos recém-diplomados, ao mesmo tempo que promove a integração dos jovens no mundo do trabalho, permitindo às Startup’s conhecerem e formarem estagiários com formação superior e com experiência na sua área de atividade”.

Os estágios StartUP Santander Jovem têm a duração de 3 meses, e para além da experiência proporcionada aos estagiários, estes recebem ainda uma bolsa mensal no valor de 550€ e beneficiam de um Seguro de Acidentes Pessoais.

Cada estágio decorre sob a supervisão de um orientador a designar pela Startup, o qual deverá acompanhar o desenvolvimento do jovem e o cumprimento do respetivo plano de formação.

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O programa de estágios StartUP Santander Jovem enquadra-se num dos principais campos de atuação do Banco Santander Totta, uma vez que, através do Santander Universidades, promove desde 2003 o apoio ao Conhecimento e Ensino Superior, no âmbito da sua Política de Envolvimento com a Comunidade. O Banco investe anualmente cerca de €7 milhões na área de Responsabilidade Social e Corporativa.

Por outro lado, o programa faz parte de um dos vetores estratégicos da Fundação da Juventude – o Emprego e o Empreendedorismo – através do qual se procura proporcionar aos jovens a oportunidade de complementarem a sua formação académica, promover o acesso ao 1º emprego dos recém-diplomados, ao mesmo tempo que confere às Startups a oportunidade de formarem estagiários com formação superior e com capacidade para responderem aos desafios colocados pela empresa.

As candidaturas das empresas e dos próprios jovens são efetuadas diretamente através da plataforma da Fundação da Juventude.

Obesidade tem “grande impacto nos sistemas de saúde” mas não tem medicamentos comparticipados

Num país onde, de acordo com os dados do Inquérito Nacional de Saúde (2014), mais de metade da população (52,8%) com 18 ou mais anos, ou seja, qualquer coisa como 4,5 milhões de pessoas, tem excesso de peso ou é obesa, não há nenhum fármaco para a obesidade com comparticipação do Estado. “A obesidade é uma doença com um grande impacto na saúde pública e nos sistemas de saúde.

Obesidade tem “grande impacto nos sistemas de saúde” mas não tem medicamentos comparticipados
Mas apesar de termos um novo fármaco, este não é comparticipado. Aliás, nunca houve nenhum que o fosse no nosso país”, refere Paula Freitas, presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade que, a propósito do Dia Mundial de Combate à Obesidade, chama a atenção para um problema que considera ter de ser olhado “numa perspetiva mais global, uma vez que ainda há muitos doentes que são tratados pelas doenças associadas, como a diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia, apneia do sono, entre outras, sem que se resolva aquilo que as causa, ou seja, a obesidade”.

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Sobre a inexistência de comparticipação dos medicamentos destinados ao combate à obesidade, a especialista defende que, apesar de os medicamentos não serem um “milagre” capaz de erradicar a doença, “são muito importantes para o seu combate. E perdas de peso da ordem dos 5 ou 10% traduzem-se em melhoria ou mesmo reversão das comorbilidades associadas à obesidade, como a diabetes, hipertensão arterial, apneia, problemas articulares, etc. Claro que é preciso que haja sempre, por parte do doente, uma alteração do estilo de vida. Por isso acho que deveria haver uma comparticipação condicionada por esta mudança”.

Numa altura em que tanto se tem falado sobre a população infantil, também ela vítima do flagelo que é a obesidade, confirmada pelos números - o mais recente estudo da Associação Portuguesa contra a Obesidade Infantil (APCOI), realizado junto de uma amostra de 17.698 crianças, no ano letivo 2016-2017, mostra que 28,5% das crianças no nosso país, com idades entre os 2 e os 10 anos, têm excesso de peso e, destas, 12,7% são obesas, o que nos torna um dos países da Europa onde os números da obesidade infantil são mais elevados -, a presidente da SPEO considera que é preciso fazer mais. “As crianças são muito recetivas a novas ideias. Penso que, aqui, se poderia fazer mais, muito mais, nomeadamente na educação para a saúde. Existem já vários projetos, iniciativas, mas falta ainda muito trabalho na promoção de uma ação global de educação para a saúde para todas as faixas etárias.”

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Paula Freitas aproveita também o Dia Mundial de Combate à Obesidade para chamar a atenção para outra falha, neste caso a de nutricionistas e fisiologistas do exercício físico nos centros de saúde, capazes de prescrever quer o plano alimentar, quer o exercício certo para cada doente, tal como se faz com a terapêutica medicamentosa. “Os médicos aconselham os doentes a fazer caminhadas, a inscrever-se no ginásio, etc. Mas todos deveriam ter acesso a um fisiologista do exercício físico, de modo a ter uma prescrição de exercício à medida da sua condição física e das doenças concomitantes”.

A prevalência da obesidade tem vindo a aumentar em todo o mundo, de tal forma que a Organização Mundial de Saúde lhe atribui mesmo a designação de epidemia global. Trata-se de um problema grave de saúde pública, uma das principais causas de doença e morte prematura, sendo um fator de risco para várias doenças, como as cardiovasculares, a diabetes e vários tipos de cancros. É, no entanto, possível de prevenir, graças a uma mudança nos estilos de vida, que passa por uma alimentação saudável e a prática regular de de exercício físico.

Fígado gordo é já a doença hepática mais frequente

Quando pensamos em fígado, as hepatites são as doenças que se destacam. Mas estas não são as mais frequentes, confirma Arsénio Santos, coordenador do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado (NEDF) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), que chama a atenção para aquela que “é já, no presente, a doença mais frequente, o fígado gordo”. 

Fígado gordo é já a doença hepática mais frequente
Um problema que, juntamente com outros, vai estar em destaque nas XI Jornadas do NEDF, que se realiza a 6 e 7 de outubro, no Hotel Axis, em Viana do Castelo, um encontro que fomenta o debate entre os participantes, “a atualização de conhecimentos e a formação dos médicos internos”.

“Ao contrário das hepatites virais, cujo número tenderá a baixar, e da doença hepática alcoólica, que continua a ser um problema entre nós mas que não tem aumentado em número de casos, prevê-se que o fígado gordo, resultante de maus hábitos alimentares e do estilo de vida moderno, seja cada vez mais frequente”, refere Arsénio Santos. Um aumento que não surpreende, uma vez que, acrescenta, “há uma relação direta entre os excessos da alimentação moderna, o estilo de vida sedentário e o aumento da incidência de fígado gordo.

Este aumento tem também relação direta com o aumento do número de casos de obesidade, de diabetes e de dislipidemia, todas elas causa de fígado gordo. E a nossa capacidade para diminuir o número de casos destas doenças, e para as combater, passa essencialmente pela educação das pessoas para fazerem uma alimentação mais saudável, com menor consumo de gorduras e hidratos de carbono e maior ingestão de vegetais, e para adotarem estilos de vida menos sedentários, com atividade física regular”.

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O presente e o futuro das hepatites será outro dos temas em discussão. Um presente que, garante o especialista, “é já muito gratificante, pois temos tratamentos que, embora dispendiosos, são muito eficazes e muito bem tolerados, tanto para a hepatite B como para a C. Quanto ao futuro, a erradicação destas doenças poderá ainda demorar algumas décadas mas é lícito esperar, nos próximos anos, uma diminuição drástica do número de novos casos de infeção e a médio prazo a redução do número de complicações destas doenças”.

Para os internistas, as doenças do fígado vão continuar a ser um desafio, mais ainda porque, tendo em conta que estes especialistas “abordam a pessoa doente de uma forma global, estão em situação privilegiada para continuar a diagnosticar, tratar e acompanhar os doentes hepáticos, pois as doenças do fígado não existem isoladamente, tendo frequentemente implicações sistémicas”. Arsénio Santos reforça que este é um trabalho que os médicos internistas querem continuar a fazer, mas chama a atenção para outro objetivo importante dos que se têm dedicado às doenças hepáticas: “que a nível da Ordem dos Médicos seja reconhecida essa diferenciação de alguns internistas.

Durante anos, lutamos pela criação de uma Competência em Hepatologia a que pudessem aceder especialistas provenientes de áreas diversas. Como parece que, neste momento, tal não é possível, por ter sido, há alguns anos, criada a subespecialidade de Hepatologia no seio da Especialidade de Gastrenterologia, parece que a única alternativa será a criação de algo semelhante a que os internistas possam também aceder. Se assim é, que seja esse o caminho mas que se resolva em breve, pois esta indefinição já se arrasta há muito tempo”.

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