Baile de Candeeiros vai alumiar Praça do Município de Vila Real

O Baile dos Cinco Candeeiros, uma tradição que tem a sua origem Foz do Douro, Porto, transformou-se agora numa peça de teatro e vai ser apresentada na Praça do Município em Vila Real, na próxima sexta feira, dia 29 de julho, pelas 22 horas.

Trata-se de um trabalho da companhia RADAR 360º, que com este espetáculo reforça o ato criativo no universo das artes de rua.

“ Na época da ditadura organizar convívios e encontros era um acto suspeito e perigoso. Tudo devia ser feito de uma forma subtil e camuflada.O Baile dos Cinco Candeeiros seguia esta dinâmica.

Baile de Candeeiros vai alumiar Praça do Município de Vila Real num espetáculo da companhia Radar 360º
Os homens que iam para a tropa ou para a guerra colonial, pretendiam apenas despedir-se das suas famílias e amigos, e para isso organizavam este encontro. Era criado um ambiente intimista, com uma luz ténue e ao som de música de baile celebravam uma despedida e alimentavam esperanças de um regresso futuro. Mas este nem sempre acontecia… Originalmente criado na Foz do Douro, este baile era o local de encontro, de amores, de danças e de aventuras…”.


O espectáculo enquadra-se no âmbito da iniciativa "Vila Real Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016", sendo mais uma realização da associação de desenvolvimento local Douro Generation.

“Douro Generation” faz a festa cultural da região vinhateira do Douro

Está aí uma nova associação de desenvolvimento regional e sem fins lucrativos cujo principal objetivo é promover, preservar e valorizar a região do Douro. Para tal, a “Douro Generation”, assim se designa esta associação, cria projetos ou associa-se a projetos já em movimento para tornarem a região duriense mais atrativa e valorizada por ações de âmbito cultural.

Vila Real
A Douro Generation tem em funcionamento  projetos como, por exemplo, o “Douro Em Movimento - Aldeias Com Vida” que engloba ciclos de artes e música que acabam por complementar a agenda cultural de Vila Real, cidade que neste momento é a capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016.

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No caso particular do “ Douro Em Movimento - Aldeias Com Vida”, a associação “Douro Generation” faz questão de referir que é um projeto desenvolvido em parceria com a rede de Aldeias Vinhateiras, tratando-se de uma iniciativa de desenvolvimento baseado na intervenção cultural, económica e na cooperação.

Na área cultural, desenvolvem "ciclos de música, literatura e artes performativas, atividades culturais nas aldeias vinhateiras e, sempre que possível, com o envolvimento das populações”, refere fonte da associação.

Estes são projetos colaborativos onde as autarquias desempenham papeis cruciais nas parcerias que são geradas, de forma a que a partir da arte e da cultura se acrescente valor à oferta turística regional.

A associação sublinha também o papel desempenhado na área socioeconómica, onde, dizem, “divulgamos os produtos endógenos, no país e no estrangeiro e nomeadamente nos EUA, Europa e Ásia, ao mesmo tempo que promovemos a capacitação de agentes locais dos concelhos da rede de aldeias vinhateiras”.

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Na área da cooperação a Douro Generation está a construir uma rede internacional capaz de unir o Douro a outros patrimónios classificados pela UNESCO. “O objetivo é a partilha de experiências e saberes, visando um trabalho em rede que promova os produtos e particularidades de cada região”, salientam.

A “Douro Vintage Fest” é um outro projeto cultural que atualmente está em curso e que aglutina o que de melhor se faz na música, nas artes performativas e no universo multimédia. O projeto já está no Douro, em espaços fechados ou ao ar livre, nas Aldeias Vinhateiras e em Vila Real. O Douro Vintage Fest vai prolongar-se por todo o verão, oferecendo à população local e aos turistas momentos que se pretendem inesquecíveis.

O Saco das Nozes no Largo da Capela Nova

A Filandorra – Teatro do Nordeste, numa parceria com a Câmara Municipal de Vila Real, “regressa” uma vez mais ao centro histórico da cidade com a apresentação da peça O Saco das Nozes de A.M. Pires Cabral no Largo da Capela Nova, na próxima quinta-feira, 30 de Junho, pelas 22h00.

Trata-se de uma divertida comédia que transporta o espectador para uma aldeia imaginária, onde os homens andam ao jeito da mulher, e cujo Padre promete um saco cheio de nozes ao homem que provar ser ele a dar vozes de comando em casa. O único candidato é Matias, homem muito ralhão e que trata a mulher de mau modo.

No dia em que se apresenta em casa do Padre para receber as nozes, foge-lhe a língua para a verdade e as nozes acabam por ir parar às mãos de um bispo ardiloso… O Saco das Nozes é a 62ª produção desta estrutura teatral, estreada em 2015 em homenagem a A.M. Pires Cabral, escritor que mais colaborou com a Companhia, e que desde então tem percorrido as praças, largos, jardins e teatros da região do interior norte reaproximando o público do teatro.ade com a apresentação da peça O Saco das Nozes de A.M. Pires Cabral no Largo da Capela Nova, na próxima quinta-feira, 30 de Junho, pelas 22h00.

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Com versão cénica e encenação de David Carvalho e Assistência de Encenação de Bibiana Mota, O Saco das Nozes conta com as interpretações de Débora Ribeiro, Helena Vital, Bruno Pizarro, Gonçalo Fernandes, Victor Santos, Silvano Magalhães e David Carvalho.ade com a apresentação da peça O Saco das Nozes de A.M. Pires Cabral no Largo da Capela Nova, na próxima quinta-feira, 30 de Junho, pelas 22h00.

Quem assistir ao espectáculo pode visitar a Exposição Biobibliográfica sobre A.M. Pires Cabral, composta por dez painéis que dão a conhecer ao público as várias peças da sua autoria que a Companhia levou à cena nos últimos 30 anos e que contou com o apoio da Direcção Regional da Cultura. O espectáculo “encerra” o programa das Festas da Cidade da Câmara Municipal, com quem a Filandorra mantém um Protocolo de Cooperação nos domínios da formação, produção e animação teatral.ade com a apresentação da peça O Saco das Nozes de A.M. Pires Cabral no Largo da Capela Nova, na próxima quinta-feira, 30 de Junho, pelas 22h00.

Tiago Monteiro venceu a segunda corrida do WTCC de Vila Real

O Circuito Internacional de Vila Real terminou ontem com “o ouro” de Tiago Monteiro, que venceu a segunda corrida do WTCC. Milhares de pessoas acorreram à cidade transmontana para assistir à competição portuguesa do Campeonato do Mundo de Carros de Turismo (WTCC).

Tiago Monteiro, venceu a segunda corrida do WTCC de Vila Real
Segundo algumas estimativas, próximo de 200.000 pessoas estiveram este fim-de-semana em Vila Real para assistirem a mais uma prova do WTCC que foi conquistada pelo piloto portuense Tiago Monteiro ao volante de um Honda Civic.

O piloto português, que fez soar o hino nacional em Vila Real, aproveitou da melhor forma a saída da ‘pole-position’, arrancando melhor que toda a concorrência e controlando a corrida do princípio ao fim, numa exibição considerada imaculada, ao longo das 14 voltas que teve que realizar ao circuito transmontano.

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Com esta vitória Tiago Monteiro saltou para o segundo lugar do Campeonato do Mundo de carros de Turismo, passando a somar 143 pontos, menos 101 que o líder da competição, o argentino José Maria Lopez, da Citroen.

Quem ficou muito satisfeito com a prova foi o presidente da Câmara Municipal de Vila Real. Rui Santos, um dos principais impulsionadores do regresso das corridas a Vila Real, considerou que o dia de ontem foi histórico para a cidade, que voltou a consolidar o seu circuito urbano como um dos mais importantes a nível internacional.

O circuito foi motivo de atração para muitos milhares de pessoas que romaram até à cidade do Corgo para assistirem a provas de velocidade automóvel que este ano só foi possível devido à participação de cerca de 800 voluntários que ajudaram a montar “o circo”.

E segundo as declarações do edil, valeu muito a pena todo o esforço despendido porque, salientou, “havia muita, muita, muita gente. Na última prova do final do WTCC, eu nunca vi tanta gente a assistir a corridas em Vila Real. Os números do ano passado foram com certeza batidos”.

Segundo cálculos ainda muito provisórios, cerca de 200.000 pessoas poderão ter estado neste fim-de-semana em Vila Real, o que inevitavelmente gerou um saldo muito positivo para a economia local.

Uma guitarra enigmática, uma bateria eletrizante e um saxofone tenor

A Dedos Bionicos traz a Trás-os-Montes a guitarra enigmática de Filipe Felizardo acompanhada pela bateria eletrizante de Gabriel Ferrandini e o saxofone tenor de Pedro Sousa.

São três dos mais conceituados intérpretes da atualidade nos seus instrumentos nos meandros da música exploratória e a oportunidade de os ver tocar juntos é rara.

Mas essa possibilidade está em aberto para quem viver ou estiver de passagem pela região, já que os interpretes e compositores vão passar sábado às 22h30 em Bragança no Museu do Abade de Baçal, e Domingo, numa matiné às 17h00, no Club de Vila Real.

Filipe Felizardo 
Quando, em 2012, lançou Guitar Soli for the Moa and the Frog, pela Shhpuma, já se intuía que Filipe Felizardo caminhava para uma voz única num panorama internacional repleto de guitarristas mais ou menos atreitos à revisitação das raízes e fundações dos blues e do que se convencionou chamar "american primitivism". Quatro anos depois, interpretamos já esse disco como 1.º volume de uma série de lançamentos (que culminou no passado novembro, com a edição de Volume IV – The Invading past and other dissolutions, segunda pela franco-suiça Three:Four Records) que instituíram, definitivamente e sem margem para quaisquer dúvidas, a música deste lisboeta como profundamente idiossincrática, inconfundível, e, sobretudo, bela – como só a conjunção de um lirismo intensamente pessoal, a fusão de uma guitarra e seu tocador, e o papel de um amplificador cujo som parece só existir nas mãos de Felizardo, pode ser”.



Gabriel Ferrandini 
Nasceu em Monterey, na Califórnia, filho de pai português natural de Moçambique levado em criança para o Brasil e de mãe brasileira com ascendência italiana que se mudou para os Estados Unidos em plena adolescência. Começou a tocar bateria aos 13 anos. Primeiro frequentou a Crescendo, em S. João do Estoril, depois foi para a escola do Hot Clube e finalmente transitou para a Academia dos Amadores de Música, onde teve Alexandre Frazão como professor. Interessou-se inicialmente pelo punk e pelo ska. Depois interessou-se pelo drum‘n’bass, pelo jungle e pelo hip-hop, ao mesmo tempo em que ia descobrindo o jazz. Com um estilo pessoal que se situa entre Paul Lovens e Paal Nilssen-Love, tem os bateristas Elvin Jones, Tony Williams, Billy Higgins, Roy Haynes e Max Roach como os seus heróis. É membro do Red Trio, do Rodrigo Amado Motion Trio e dos Nobuyasu Furuya Trio e Quintet, além de manter duos com Pedro Sousa, Pedro Gomes e David Maranha. Tocou com músicos como John Butcher, Nate Wooley, Jason Stein, Alberto Pinton, Rob Mazurek e Carlos “Zíngaro”, entre outros.



Pedro Sousa 
Interessado desde a adolescência pelas práticas musicais das franjas, e com formação como autodidata, começou por integrar o grupo de música eletrónica OTO, no qual utilizava samplers e guitarra elétrica. Com os saxofones tenor e barítono tem-se multiplicado por uma série de projetos, como Falaise (com Hernâni Faustino), Pão (com Tiago Sousa e Travassos), Acre (com Filipe Felizardo e Gabriel Ferrandini), Eitr (com Pedro Lopes), Canzana (com Bruno Silva) e duo com Luís Lopes. Afirmou ele: «À luz de todos os acontecimentos que nos têm afetado de uma ou de outra maneira, o mero ruído de fundo, que parecia ser já um trauma inato da sociedade moderna, tornou-se tão gritante que nos rebentou com os tímpanos e o equilíbrio. Vivemos em torpor social, parasitados e afetados. Este pseudo-pacifismo apático afasta-nos de toda uma verdade e o caminho para esta passa por uma questionação interna diária. Chegada é a altura de decidir se carregamos o testemunho até ao fim ou se desistimos.»”

Inteligência Emocional desafia cidadãos e empresas na UTAD

O seminário “Inteligência Emocional – Um Novo Desafio para a Gestão” é Protagonizado por 12 oradores, o seminário contará com a presença de mais de uma centena de participantes

Gestão de equipas e foco nos resultados são prioridades para qualquer gestor, mas há um desafio transversal a todo o processo: a Inteligência Emocional. É esse o mote do seminário que terá lugar a 20 de Maio, no auditório do Geociências, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Vocacionado para gestores, empresários e empreendedores, o seminário “Inteligência Emocional – Um Novo Desafio para a Gestão” vai contar com a presença de 12 nomes consagrados nesse campo de actuação.

“Procuramos convidar pessoas ligadas às três grandes áreas dos nossos cursos – Gestão Empresarial, Gestão Pública e Gestão dos Serviços de Saúde, que, pela sua experiência profissional, nos possam oferecer uma visão fundamentalmente prática sobre o tema do seminário”, explica a organização.

Organizado pelos alunos dos 2º Ciclos em Gestão e Gestão dos Serviços de Saúde da UTAD, este seminário procurará consciencializar a audiência para o impacto da inteligência emocional no campo profissional e na vida pessoal. “A Inteligência Emocional não se limita ao campo da Gestão. Alguns estudos demonstram uma relação positiva entre a inteligência emocional, o desempenho dos recursos humanos e a cultura organizacional inovadora, mas também se verifica uma correlação directa entre elevados níveis de Inteligência Emocional e a qualidade das relações e interações sociais, bem como relações familiares mais positivas e maiores níveis de optimismo e satisfação de vida”, justificam.

O painel “Gestão de equipas com inteligência emocional” contará ainda com o contributo de José Rouco, Tenente-Coronel da Academia Militar, Laurentina Teixeira, do ACES –Alto Tâmega e Barroso, Patrícia Oliveira, Directora de Recursos Humanos da Kathrein Automove Portugal e de Ilídio Renato Pereira, administrador do Centro Hospitalar de S. João.

Durante a tarde, José Miguel Nora, vice-presidente da Associação Portuguesa de Direito Desportivo, Nélson Ferreira Pires, director da empresa Jaba Recordati, João Abreu, director da Academia das Emoções, Soluções Criativas e de Desempenho, e Cláudio Ferreira, director da empresa ToolBox – Consultoria de Gestão, vão animar o debate em torno do papel da Inteligência Emocional na orientação para resultados.

Apesar da participação ser gratuita, os interessados devem inscrever-se através do website do evento, uma vez que as vagas são limitadas à disponibilidade do auditório. Pela pertinência do tema e pela qualidade dos oradores, acreditamos que o seminário ‘Inteligência Emocional – Um Novo Desafio para a Gestão´ será uma oportunidade de enriquecimento para empresários, gestores, estudantes e público em geral”, conclui a organização.




The Blank Tapes actuam em Vila Real no dia 4 de Maio‏

Os Californianos The Blank Tapes carregados de pop solarenga tocam na próxima Quarta-feira dia 4 de Maio no Club de Vila Real num concerto com o cunho Dedos Bionicos.

The Blank Tapes actuam em Vila Real  no dia 4 de Maio‏
"Vieram da Califórnia numa máquina do tempo directamente da década de sessenta e aterraram no universo indie pela mão da Antenna Farm Records. Chamam-se The Blank Tapes, são liderados por Matt Adams, e este é a corporização do som californiano. Desde a juventude num subúrbio do sul da Califórnia até se estabelecer na superficialmente dourada Los Angeles, Matt Adams aprendeu a tocar virtualmente todos os instrumentos necessários a fundar uma banda de garagem, e assim fez.

Os The Blank Tapes levam-nos de volta à pop luminosa dos anos sessenta, aquela pop tão solarenga como o estado norte-americano onde Matt reside."

O que: Concerto dos Blank Tapes
Quando: 4 de Maio‏ de 2016
Onde: Club de Vila Real - Vila Real
Entrada: 5€

Já ouviu o novo órgão de tubos da Sé de Vila Real?

Já ouviu o som novo orgão de tubos da Sé de Vila Real? Se não esteve no concerto inaugural deste novo equipamento da Sé Catedral de Vila Real é provável que ainda não. Mas a Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) lançou hoje um vídeo na plataforma youtube,onde você poderá apreciar a melodia criada por este extraordinário instrumento musical.

A inauguração do novo Órgão Sinfónico da Catedral de Vila Real ocorreu no passado dia 20 de abril, tendo estado presente o Bispo da Diocese de Vila Real, o Presidente do Município de Vila Real e o Diretor Regional de Cultura do Norte.

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Esta instalação contemplou um investimento aproximado de 494 Mil Euros, cofinanciado, através do ON2, a 85% por fundos da União Europeia e ao abrigo daquela candidatura promovida pela DRCN.

O fabrico e montagem do órgão esteve a cargo da “Famiglia Vincenzo Mascioni, S.R.L.”, empresa sediada em Azzio (na província lombarda de Varese), na Itália. A empresa Mascioni é uma das mais antigas e reputadas fábricas de órgãos e outros instrumentos musicais da Europa; ativa desde 1829, mantém o cunho familiar, com a artesania e saber transmitidos de pai para filho, de geração em geração.

O órgão da Sé de Vila Real compõe-se por Quatro teclados, 33 registos e 2.192 tubos, tratando-se de uma peça única na região transmontana.



Vai ser inaugurado o Órgão Sinfónico da Catedral de Vila Real

A inauguração do novo Órgão Sinfónico da Catedral de Vila Real está agendada para o próximo dia 20 de abril, pelas 18 horas, contando com a presença do Bispo da Diocese de Vila Real, do Presidente do Município de Vila Real e do Diretor Regional de Cultura do Norte.

A instalação de um órgão de tubos na Sé de Vila Real inscreve-se na afirmação da catedral como centro da diocese e pólo de excelência na vida cultural da cidade; servirá não apenas como suporte à liturgia própria do culto católico, mas sobretudo como difusor do rico e renovado reportório concertístico – integrando a cidade e a região nos circuitos europeus que têm este instrumento como solista ou acompanhante da atividade musical.

O novo órgão de tubos da Sé de Vila Real insere-se numa moderna tipologia internacional com expressão presente na identidade portuguesa – seja no Santuário de Fátima, seja na Igreja de Santo António dos Portugueses de Roma – concorrente para uma diversificação do panorama nacional, em particular com os órgãos históricos de tradição ibérica presentes no território (entretanto restaurados).

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Com a instalação do órgão na Sé de Vila Real, esta deixará de ser a única catedral do Norte de Portugal destituída de tal tipo de instrumento, resultando de uma ação promovida pela Fábrica da Igreja Paroquial da Sé, São Dinis (Vila Real), com o patrocínio pessoal de Monsenhor Agostinho Borges (atual Reitor do Instituto Português de Sant'António em Roma) e o apoio da Câmara Municipal de Vila Real.

Esta ação foi integrada na candidatura ‘Rota das Catedrais do Norte de Portugal’ e teve o apoio técnico à sua implementação, por parte da Direção Regional de Cultura do Norte.

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Contempla um investimento aproximado de 494 Mil Euros, cofinanciado, através do ON2, a 85% por fundos da União Europeia e ao abrigo daquela candidatura promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte.

O fabrico e montagem do órgão esteve a cargo da “Famiglia Vincenzo Mascioni, S.R.L.”, empresa sediada em Azzio (na província lombarda de Varese), na Itália. A empresa Mascioni é uma das mais antigas e reputadas fábricas de órgãos e outros instrumentos musicais da Europa; ativa desde 1829, mantém o cunho familiar, com a artesania e saber transmitidos de pai para filho, de geração em geração.

O concerto de apresentação está agendado para o dia 21 de abril, pelas 21.30 horas com o organista Giampaolo Di Rosa a interpretar obras de Manuel Faria, Johann Sebastian Bach, Giampaolo Di Rosa.

No dia 22 abril, também às 21h00, Giampaolo Di Rosa volta a interpretar obras de Carlos Seixas, Johann Sebastian Bach, César Franck e Ferenc Liszt.

O órgão da Sé de Vila Real compõe-se por Quatro teclados, 33 registos e 2.192 tubos, tratando-se de uma peça única na região transmontana.

"Plaza Suite" com Alexandra Lencastre e Diogo Infante chega ao Teatro de Vila Real

Depois de um enorme sucesso em Lisboa, com salas esgotadas e o público rendido às representações de Alexandra Lencastre e Diogo Infante, Plaza Suite chega ao Teatro de Vila Real no próximo dia 22 de Abril, sexta-feira, às 21h30.

Com quatro personagens interpretados por dois actores, Neil Simon, um dos nomes maiores da dramaturgia norte-americana, conta-nos a história de dois casais muito diferentes, que enfrentam momentos cruciais das suas vidas.

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Com um humor sofisticado e deliciosamente engraçado, Plaza Suite vai de encontro aos receios de todos aqueles que amam: pode um amor durar para sempre?

A resposta, nem sempre fácil e muito menos óbvia, fica ao critério do público. Mas uma coisa é certa: a promessa de uma noite inebriante e o prazer de ver Alexandra Lencastre e Diogo Infante, em dois registos distintos, brilharem em palco.

Texto: Neil Simon
Tradução: Luísa Costa Gomes
Encenação: Adriano Luz
Assistente de Encenação: Isabel Rosa Cenário Fernando Ribeiro Figurinos Isabel Carmona
Música: Filipe Melo
Desenho de Luz: Luís Duarte
Produção: Força de Produção
Interpretação: Alexandra Lencastre, Diogo Infante, Helena Costa e Ricardo de Sá

Onde: Teatro de Vila Real 
Quando: 22 de Abril
Hora: 21h30
Bilhetes à venda: bilheteira@teatrodevilareal.com
Preços: preço único 15€


The Underground Youth dão concerto em Vila Real no próximo dia 12 de Abril‏

A “Dedos Bionicos ”, uma promotora independente sediada em Bragança que tem como missão colmatar uma lacuna de cariz artístico em Trás-os-Montes, leva pela segunda vez os Britânicos The Underground Youth ao Club de Vila Real.



O concerto, agendado para as 22:30 horas do próximo dia 12 de abril, terá ainda como banda de entrada os vila-realenses Echo Mountain, numa noite que promete animar a primavera nocturna da capital transmontana.

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Depois de uma passagem eletrizante que lotou o Club de Vila Real em Maio de 2015, os The Underground Youth estão de regresso com novos temas na bagagem, numa tour que passa ainda por Lisboa e Porto.

A abrir a noite estarão os Echo Mountain , um dos mais recentes projetos saídos da cidade do Corgo. Formado por membros com forte ligação umbilical à tradição rockeira vila-realense - Hüska Burra Mamô, Nine Eyed Superstition, Fuckness ou Mord3 são alguns dos nomes que vêm imediatamente à memória -, o projecto deambula por terrenos próximos do post-rock.
 

"Os The Underground Youth provêm de Manchester. Craig Dyer fundou este projecto em 2009 e desde então apresenta-se como um dos mais profícuos dos últimos tempos, sem prejuízo algum à qualidade, editaram entre 2009 e 2011 cinco álbuns: "Morally Barren", "Voltage", "Mademoiselle", "Sadoya" e "Delirium", a que se seguiram dois EPs: "Low Slow Needle" e "An Introduction".

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Desde o início deste ano que, unidos à Flower Power Records editora independente inglesa, a banda vê finalmente os seus trabalhos serem editados em formato físico.

Podemos situar estes ingleses entre o psicadelismo e o garage rock e apesar de serem perceptíveis algumas influências de bandas como The Velvet Underground ou The Jesus and Mary Chain, as suas melodias amadureceram e criaram um espaço único no panorama musical actual.

A imagética usada pela banda parte de filmes de culto incontornáveis na história do cinema, desde Bergman a Jarmusch, criando uma deliciosa promiscuidade entre som e a imagem". 

Florbela Oliveira dá aula Aberta com o tema “Empowerment Económico da Mulher” na UTAD

A economista, fundadora da empresa Plano Viável e comentadora do Programa da SIC "Queridas Manhãs" foi convidada pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro para participar numa Aula Aberta com o tema “Empowerment Económico da Mulher” dia 7 de Abril, às 11:00 horas.


Florbela Oliveira 
O convite surge no sequência do projeto Aula Aberta, desenvolvido pelo Grupo de Missão Cultura da UTAD com base no tema de trabalho deste ano: “Mulheres e outras Margens”. As aulas decorem entre 4 de Abril e 31 de Dezembro de 2016.

"Estou muito satisfeita com este convite. Tenho a oportunidade de regressar à UTAD, onde me licenciei em Economia, para partilhar o forte poder e potencial das mulheres na economia", refere a economista Florbela Oliveira.

Sobre “Mulheres e Outras Margens”
Entre 4 de Abril e 31 de Dezembro de 2016, o Grupo de Missão Cultura da UTAD promove o projeto Aula Aberta com base no tema de trabalho deste ano, “Mulheres e outras Margens”.

O tema deste ano celebra a diversidade, a diferença, a identidade e o direito às escolhas e soluções pessoais. Embora dirigida aos estudantes, toda a academia é convidada a assistir.

Sobre Florbela Oliveira
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Florbela Oliveira, economista com especialização na área da recuperação financeira.

Iniciou a sua atividade profissional na área bancária, tendo sido fundamental as competências técnicas adquiridas na formação académica, essencialmente pela forte componente de análise de risco financeiro.

Aos 13 anos recebeu a sua primeira mesada. A quantia era pouca, e por isso era necessário aprender a geri-la, de forma a pagar os lanches na escola e durar até ao final do mês. Foi a sua primeira experiência a administrar finanças pessoais. E talvez tenha nascido aqui também a decisão de escolher o curso de Economia. Na Faculdade, foi desde o primeiro ano trabalhadora-estudante, tendo trabalhado em várias instituições bancárias. Suou as "estopinhas" e em nada beliscou o curso pelo facto de ter decidido trabalhar em simultâneo.

Concretizou todos os meus objetivos. Hoje, quando olha para trás, não tenho dúvidas que o seu percurso foi construído com esforço e dedicação até aqui.

Após a licenciatura, voltou a trabalhar na banca, passando por várias entidades bancárias como o BBVA, o BES e MONTEPIO GERAL. Mas depressa percebeu que não era opção continuar do lado do credor. E durante cinco anos, dedicou-se então, incansavelmente, à recuperação de empresas. É com orgulho que verifica hoje, que, muitas das empresas que recuperou/reestruturou, encontram-se ainda no ativo.

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No período 2008/2011, com a crise financeira a afetar o tecido social de forma severa e generalizada, mudou uma vez mais de posição e juntou-se aos devedores em risco de perder o seu rendimento e o património.

Através da PlanoViável - empresa que fundou na área de consultoria financeira - já teve a oportunidade de aconselhar e acompanhar largas dezenas de pessoas e famílias, com necessidadess urgente de intervenção.

Acarinhada pelo público, acredita que todos os casos têm solução. Só em 2015, participou em mais de 500 processos. Quer reeducar os portugueses financeiramente e discute, todas as semanas, nos estúdios da SIC, temas relacionadas com a gestão e recuperação de finanças pessoais. Tem 24.663 seguidores no Facebook. Está nomeada para o Prémio "The Best of Porto 2015" na categoria Revelação.

Ornitologia em discussão em Vila Real

Cerca de 250 cientistas estarão reunidos entre 23 e 25 de abril na UTAD para o IX Congresso de Ornitologia da SPEA e VI Congresso Ibérico de Ornitologia .

Ornitologia em discussão em Vila Real ( Na imagem Pintassilgo)

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O encontro de ornitólogos e estudantes pretende promover a troca de ideias e conhecimentos sobre o estudo das aves e a conservação da natureza em Portugal e Espanha.
Dezenas de oradores convidados, comunicações, workshops, saídas de campo, exposições e projeção de documentários dedicados à Natureza integrará esta iniciativa que constitui já um marco nacional na área da conservação da natureza e da Ornitologia.

O programa incluirá o espaço CineAmbiente, onde serão projetados filmes relacionados com o trabalho de conservação de aves emblemáticas e ameaçadas em Portugal e Espanha.
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Segundo Luís Costa, Diretor Executivo da SPEA, “este evento é um momento que muitos investigadores aguardam para partilhar o que de melhor se tem feito em Portugal no âmbito da ornitologia e da conservação da Natureza. É também uma oportunidade única de networking e de aprendizagem, por isso a SPEA investe muito na organização de um evento de qualidade, que acreditamos ser uma mais valia para os participantes.”

Para o Diretor do Centro de Investigação e Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas da UTAD ( CITAB), “este congresso, que transcende fronteiras, assume todavia ainda mais relevância para as atividades do CITAB, consubstanciando a internacionalização da investigação não só na área da avifauna, mas também no domínio da Ecologia Funcional e serviços dos ecossistemas, com forte orientação nos agroecossistemas, onde o CITAB procura reforçar as sua competências científicas”, afirma Eduardo Rosa.

Vila Real registou o maior aumento de criminalidade do país

Os dados baseiam-se no número de crimes que foram participados às autoridades e os resultados não são muito animadores para a cidade de Vila Real que no ano de 2015 viu crescer quase em 10% a criminalidade, sendo a cidade portuguesa que registou um maior aumento percentual de crimes participados, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).


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Vila Real é o distrito com maior crescimento de criminalidade geral no último ano, obtendo uma subida de 9,4%. Os dados foram divulgados ontem pelo RASI. Ao todo foram participadas 6.671 ocorrências, tendo-se obtido mais 574 participações do que em 2014.

A Guarda, outra cidade do interior, também registou um aumento da criminalidade geral, com mais 7,4% do que no ano anterior. A Guarda registou 4.537 ocorrências, mais 311 do que em 2014. Nos dados divulgados pelo RASI Viana do Castelo teve um aumento de 6,7% da criminalidade participada e o Porto 3,8%.

Lisboa, Porto e Setúbal, são, respetivamente, os distritos com maior peso absoluto no total de crimes participados em 2015, sendo que, entre estes três distritos, apenas em Setúbal a criminalidade participada baixou face a 2014.

UTAD assina protocolos de cooperação com mais de 30 Municípios do Norte

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), por ocasião do seu 30º aniversário, realiza na próxima sexta-feira, 18 de março, pelas 11h30, na Biblioteca Central da UTAD, uma cerimónia de assinatura de protocolos de cooperação com mais de 30 Municípios, na qual estarão presentes os respetivos Presidentes, assim como o Presidente da CCDR-N, Emídio Gomes e o Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes.

UTAD assina protocolos de cooperação com mais de 30 Municípios do Norte

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Esta cerimónia pretende dar a conhecer a importância do trabalho que tem vindo a ser dinamizado entre a UTAD e as autarquias em múltiplos projetos de desenvolvimento, ligados à investigação, à inovação, à transferência de conhecimento e tecnologia para a comunidade e empresas, ao empreendedorismo e que mostram um forte impacto na economia regional e do país.

Os protocolos a assinar estendem-se maioritariamente ao norte de Portugal e aos concelhos da margem sul do Douro e abrangem áreas temáticas muito diversas onde a UTAD tem desenvolvido competências: agricultura, produção animal e floresta e o agroalimentar; desenvolvimento regional, baseado no turismo, inovação tecnológica e social.

Com este ato público pretende-se aprofundar o compromisso da nossa universidade com o desenvolvimento do território.

Internacionalizar com uma jogada certeira

Um colectivo de ilustradores, do qual fazem parte dois designers vila-realenses, desenvolveu um jogo que pretende animar os serões entre amigos e familiares. “Bota Abaixo” é um jogo de cartas ilustrado que tem revolucionado o mercado nacional dos drinking games e que, agora, se prepara para conquistar públicos internacionais. 

Internacionalizar com uma jogada certeira 
Para isso, está a decorrer uma campanha de crowdfunding, até dia 25 de Janeiro, onde se pretende alcançar a verba necessária para suportar os custos de uma versão deluxe que será posta à venda no estrangeiro.

Esgotada a primeira edição de mil exemplares, os mentores do “Bota Abaixo” preparam a segunda edição que pretende internacionalizar o projecto, alcançando os mercados espanhol, inglês e americano. “Queremos, ainda, adicionar novas regras e novos ilustradores ao jogo para conseguirmos cartas especiais. Estas alterações estarão presentes apenas na próxima edição, o que vai torná-la única e coleccionável”, acrescenta Eduardo Porto, um dos elementos do colectivo de artistas que criou o “Bota Abaixo”.

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O “Bota Baixo” é um jogo de reunião de amigos e familiares, em torno de uma mesa, onde se cruzam gargalhadas e se eternizam momentos de convívio. “O objectivo do jogo passa por reavivar e alegrar os serões, fazendo com que as pessoas se voltem a encontrar e convivam alegremente sem as distracções das novas tecnologias. Queremos contribuir para que se quebre o gelo nos convívios mais enfadonhos e que se promova a comunicação entre todos os jogadores, num ambiente de boa disposição”, revelam os promotores.

Com formação em Artes Plásticas, Design Gráfico e Design Industrial, os quatro jovens ilustradores aperceberam-se de uma lacuna no mercado dos jogos que podia ser uma oportunidade de negócio. “Depois de constatarmos que existem jogos como o Ring of Fire ou o Kings  [jogados com o tradicional baralho de cartas], acreditámos que seria possível criar uma adaptação com características próprias, ou seja, que fosse user friendly e que se apresentasse com uma identidade singular apoiada por ilustrações de autor”, explicam. Para que a próxima edição do “Bota Abaixo” chegue às mãos dos jogadores, é necessário garantir um valor que ronda os 2.650 euros. Por isso, decorre até ao dia 25 de Janeiro uma campanha de crowdfunding para ajudar a suportar os custos de uma versão deluxe. Entre outras coisas, o “Bota Abaixo” terá novas cartas, plasticizadas, acomodadas numa embalagem mais resistente e prática, com um grafismo renovado. Quem apoiar o projecto, receberá o novo baralho por apenas 10 euros. O projecto pode ser consultado aqui.

As regras do jogo

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O “Bota Abaixo” pode ser jogado com, pelo menos, dois jogadores, não havendo limite máximo de participantes. Para começar, o baralho de 56 cartas deve ser espalhado aleatoriamente sobre uma superfície com o verso voltado para cima. Depois, cada jogador retira, à vez, uma carta do baralho que ditará uma acção para si ou para os seus oponentes.

No fim de cada ronda, a carta deve ser descartada, excepção feita às cartas de WC e de Imunidade que podem ser guardadas para mais tarde. O jogo termina quando todas as cartas forem descartadas.

Há ainda a possibilidade de os jogadores recorrerem a um modo de jogo em que competem para aguentar o máximo de tempo com bebida nos seus copos. Se assim for, todos os jogadores devem começar com a mesma quantidade de bebida e vão sendo eliminados à medida que os seus copos se esvaziam.

UTAD prestou socorro a 350 animais selvagens durante o ano de 2015

O Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) do Hospital Veterinário da UTAD prestou socorro a 350 animais selvagens no ano que agora termina. Ao longo do ano de 2015 foram socorridos nesta unidade animais selvagens, em risco de vida, provenientes de vários pontos do país, e que vão desde o falcão-peregrino ao bufo-real, açor, águia-calçada, penereiro-das-torres, corço, cágado-mediterrânico, águia-d'asa-redonda, coruja-do-mato, ouriço, cegonha-branca, entre muitas outras espécies.

Bufo-Real
Reconhecida a sua enorme importância para o equilíbrio dos ecossistemas, a fauna selvagem tem vindo a merecer uma crescente atenção por parte da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), seja no socorro e tratamento destes animais, seja no reforço da investigação em tal domínio.

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O Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) do Hospital Veterinário da UTAD é o órgão responsável por este serviço, dedicando-se à receção, acolhimento, tratamento e reabilitação da fauna selvagem autóctone, e à formação de profissionais aptos a trabalhar com estes animais, tanto no campo da medicina veterinária como da ecologia aplicada, além da investigação que desenvolve quer na linha da conservação da fauna selvagem e quer do seu habitat.

Segundo Roberto Sargo, um dos jovens investigadores deste Centro, das três centenas e meia de animais selvagens acolhidos em 2015 em risco de vida, o maior número são aves (80%), depois mamíferos (14%) e répteis (6%). “As razões que conduziram à admissão destes animais foram várias, mas na sua maioria devem-se ao impacto do Homem sobre o seu habitat, destacando-se os animais vítimas de disparo, os atropelados ou retidos em cativeiro. Infelizmente muitos destes animais apresentavam lesões que não permitiam a sua devolução à Natureza ou que conduziram à sua morte”.

Ouriço
A devolução à Natureza dos animais recuperados é geralmente acompanhada de ações pedagógicas e pequenas palestras com a participação de crianças e jovens das escolas da região. No ano de 2015 foram realizadas mais de 100 ações. A UTAD procura deste modo – assinala Roberto Sargo – “chegar, de uma forma viva e interativa, aos mais novos, sensibilizando-os para a necessidade de se salvaguardar a sobrevivência dos animais que asseguram o equilíbrio do ecossistema, para que amanhã venham a tornar-se, eles próprios, os novos guardiões da natureza”.

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Estes são, igualmente, momentos para divulgar as melhores formas de lidar com estes animais que o Centro de Recuperação pretende fazer chegar às populações. Diz, a propósito, o jovem investigador: “Ao ser encontrado um animal selvagem ferido deverá, caso seja possível, ser entregue diretamente no CRAS da UTAD ou então contactar uma equipa do SEPNA da GNR, preparada para a recolha e transporte de fauna selvagem até ao centro de recuperação mais próximo. No caso de se proceder à recolha, deverá pegar-se no animal com uma toalha, colocá-lo num ambiente calmo, idealmente uma caixa de cartão ou transportadora de animais, e realizar o transporte logo que possível. Não se deve manter o animal em casa mais tempo do que o absolutamente necessário, nem alimentá-lo ou manuseá-lo”.

Falcão Peregrino


Rosa Rebelo (Assessoria de Comunicação da UTAD)

Primeiro voo comercial da ligação Bragança-Portimão marcado para o meio desta semana

A próxima quarta-feira é o dia em que as ligações aéreas entre Bragança e o litoral serão retomadas, depois de três anos de interrupção.

Primeiro voo comercial da ligação Bragança-Portimão marcado para  o meio desta semana. Foto: Aerovip
Desde de 2012 que os aviões não aterram nos aeródromos transmontanos, apesar de há cerca de um ano o Conselho de Ministros do antigo governo ter aprovado uma rúbrica para uma despesa máxima de 7,8 milhões de euros para a concessão da rota durante 36 meses com ligação entre Bragança e Portimão, com escala em Vila Real, Viseu e Cascais.

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Mas o problema está agora resolvido e a Aero Vip, do Grupo Seven Air, vai ser a empresa que explorará a linha aérea Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão.

O primeiro voo comercial da ligação aérea Bragança-Portimão está marcado para a manhã da próxima quarta-feira, disse à agência Lusa Carlos Amaro, administrador da Aero Vip, companhia que vai assegurar a rota nos próximos três anos. O avião da nova linha regional Norte/Sul, com capacidade para 18 passageiros, está previsto descolar de Bragança pelas 07:30, fazendo depois escalas em Vila Real, Viseu e Cascais, com a chegada a Portimão prevista para as 10:05.

"Estamos com grande expetativa de que as pessoas vão aderir a isto. Vamos proporcionar, juntamente com o aeródromo de Cascais, um serviço de 'shutle' (transporte) à chegada até ao Marquês de Pombal", disse Carlos Amaro, citado pela Agência Lusa.

A empresa já disponibilizou as tarifas com que vai operar nesta linha na sua página de internet .

Órgão de Tubos na Sé de Vila Real começa a ser instalado esta semana

A instalação do novo órgão de tubos da Sé de Vila Real vai iniciar-se na próxima quarta-feira, dia 9 de dezembro, estando a conclusão dos trabalhos programada para a véspera de Natal. Seguir-se-ão, até ao início da primavera de 2016, trabalhos de ensaio e afinação, de modo a garantir o pleno funcionamento do instrumento musical.

Órgão de Tubos na Sé de Vila Real começa a ser instalado esta semana
A instalação de um órgão de tubos na Sé de Vila Real inscreve-se na afirmação da catedral como centro da diocese e pólo de excelência na vida cultural da cidade; servirá não apenas como suporte à liturgia própria do culto católico, mas sobretudo como difusor do rico e renovado reportório concertístico – integrando a cidade e a região nos circuitos europeus que têm este instrumento como solista ou acompanhante da atividade musical.

O novo órgão da Sé de Vila Real insere-se numa moderna tipologia internacional com expressão presente na identidade portuguesa – seja no Santuário de Fátima, seja na Igreja de Santo António dos Portugueses de Roma – concorrente para uma diversificação do panorama nacional, em particular com os órgãos históricos de tradição ibérica presentes no território (entretanto restaurados). Com a instalação do órgão na Sé de Vila Real, esta deixará de ser a única catedral do Norte de Portugal destituída de tal tipo de instrumento.

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A instalação do novo órgão de tubos na Sé de Vila Real foi integrada na candidatura ‘Rota das Catedrais do Norte de Portugal’ e teve o apoio técnico à sua implementação, por parte da Direção Regional de Cultura do Norte. Contempla um investimento aproximado de 494 Mil Euros, cofinanciado, através do ON2, a 85% por fundos da União Europeia e ao abrigo daquela candidatura promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte.

A iniciativa resulta de uma ação promovida pela Fábrica da Igreja Paroquial da Sé, São Dinis (Vila Real) - com o patrocínio pessoal de Monsenhor Agostinho Borges (atual Reitor do Instituto Português de Sant'António em Roma) e o apoio da Câmara Municipal de Vila Real.

O fabrico e montagem do órgão foi confiado - mediante seleção por concurso público internacional - à “Famiglia Vincenzo Mascioni, S.R.L.”, empresa sediada em Azzio (na província lombarda de Varese), na Itália. A empresa Mascioni é uma das mais antigas e reputadas fábricas de órgãos e outros instrumentos musicais da Europa; ativa desde 1829, mantém o cunho familiar, com a artesania e saber transmitidos de pai para filho, de geração em geração.

Rivulets, a banda de Nathan Amundson que nos recorda Crosby, Stills, Nash & Young vai passar em Vila Real

Nathan Amundson é a alma de Rivulets, uma banda conhecida pelas suas canções tranquilas e minimalistas que definem um tipo de música com uma estética inconvulsa, mas com uma extroversão bem latente.

Nathan Amundson
Há já doze anos que Nathan Amudson cria e define com Rivulets um legado que lhe pertence por inteiro, saldando-se o resultado em 4 discos de referência mundial, sendo o último, “ I Remember Everything”, uma verdadeira e completa obra de arte.

Na verdade, em “I Remember Everything”, o cantautor americano alterou as engrenagens criativas, de forma a transformar esta sua última criação num dos álbuns de referência da sua carreira.

Se no passado Nathan Amundson criou a sua sonoridade à base de instrumentos acústicos, agora, com “ I Remember Everything”, o novo LP de Rivulets, ele amplia a sua paleta sonora, introduzindo pinceladas garridas da guitarra eléctrica, facto que confere a esta sua mais recente produção uma vertente mais dramatizada.

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Contudo, ainda existe a velha melancolia que nos invoca as reminiscências da acústica sentida de Crosby, Stills, Nash & Young.

Nathan Amundson e Rivulets vão passar em Portugal, estando agendado para o Club de Vila Real a apresentação de “I Remember Everything”, num concerto organizado pela Dedos Binicos e dirigido a todos os melómanos que gostam de acompanhar as produções relevantes da cena independente.

Quando:9 de novembro 2015
Onde: Club de Vila Real - Vila Real
Hora: 22:30

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