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Foto: Site Operadora Barcadouro |
Estes três operadores turísticos do ADV que em 19 de agosto se viram obrigados a trocar o comboio pelo autocarro como meio complementar de transporte, “por manifesto mau serviço da CP na Linha do Douro, entendem ser esta a altura própria para lançar um apelo público em defesa daquele corredor ferroviário estruturante para a mobilidade das populações e o engrandecimento da marca turística Douro”.
Numa nota de imprensa enviada à comunicação social no dia em que se comemora a data em que foi anunciada a classificação, os operadores consideram que “é tempo de a sociedade civil, o poder político de proximidade e as empresas da região juntarem esforços para que a integral eletrificação da via até à Régua, pelo menos, seja colocada na agenda de prioridades dos responsáveis políticos”.
Os operadores defendem que os durienses e transmontanos se devem reunir numa plataforma reivindicativa e “juntar esforços e convergir numa plataforma cívica, aberta a todos, que se bata pela modernização e sustentabilidade da Linha do Douro como uma causa essencial para o futuro do território e das pessoas”.
“Quase quatro meses depois de termos sido obrigados a deixar de usar o comboio como meio de transporte complementar da nossa atividade principal, semanas de negociações com a CP e variados contactos com a Infraestruturas de Portugal e o poder político, é este o sentimento que nos anima. Apesar das palavras mais ou menos bem-intencionadas que temos ouvido e se têm escutado no espaço público, o que é facto é a eletrificação do troço entre Caíde e o Marco de Canaveses está com um ano de atraso relativamente ao cronograma oficial e ainda nada se sabe quanto ao projeto a concretizar no troço entre o Marco e a Régua, que por este andar só estará concluído para lá do término do Portugal 2020", salientam.
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Para a Barcadouro, Sociedade de Turismo Fluvial e Terrestre; a Rota Ouro do Douro e a Tomaz do Douro, Empreendimentos Turísticos, “essa será a melhor forma de se defenderem e valorizarem os recursos naturais, culturais e ambientais do Douro, contribuindo decisivamente para a criação de riqueza e de emprego no território, a recuperação demográfica, o incremento das respostas sociais de proximidade e a projeção internacional da marca Douro”.
“Modernizar e dar futuro à Linha do Douro é a melhor forma de, 15 anos depois, preservar e valorizar um Património Mundial que é de todos e continua a oferecer ao Douro e a Portugal um enorme potencial paisagístico, ambiental e cultural com relevante valor económico”, sublinham os três agentes económicos do ADV, fazendo desta forma um apelo público às comunidades intermunicipais, deputados da Assembleia da República eleitos pelos distritos da Guarda, Porto, Vila Real e Viseu, organismos descentralizados da Administração Pública, instituições do Sistema Científico e Tecnológico, agentes culturais, movimento associativo, empresas e sociedade civil em geral.