Segundo a comissão executiva do Eixo Atlântico, que integra 38 cidades do Norte de Portugal e da Galiza, esta ligação deverá ser uma das prioridades dos responsáveis portugueses, uma vez que permitirá a ligação a uma futura estação do TGV que irá ser construída em Puebla de Sanábria.
Esta ligação com cerca de 30 quilómetros já esteve prevista no Plano Rodoviário Nacional, mas foi excluída depois de vários "chumbos" devido aos impactos ambientais na área protegida do Parque Natural de Montesinho. Contudo, o cenário agora é um pouco diferente, na medida em que uma ligação desta natureza permitirá redefinir o quadro de acessibilidades da região de Trás-os-Montes, relativamente a Espanha e ao resto da Europa.
O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, referiu que está posta de lado a intenção de a via ser construída com perfil de autoestrada como anteriormente se pretendia e que irá ser proposta aos governos dos dois lados da fronteira o melhoramento da atual estrada com algumas correções, mas considera que não faz sentido nenhum não existir uma via que permita um fácil e rápido acesso a esta estação de TGV.
A mesma opinião é corroborada pelo secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan Mão, que também considera a construção de uma nova ligação rodoviária fundamental, uma vez que o TGV vai passar a cerca de 30 quilómetros de Bragança.
