Com um espanto profundo, foi como hoje tomei conhecimento das demagógicas declarações de Eugénio Fonseca, que atualmente lidera a Cáritas Portuguesa, ao dele ouvir o choradinho de que os que pagam a crise destes dias são, afinal, os que a não causaram.
Sem querer ser mal intencionado, ficou-me a impressão de que Eugénio Fonseca não deverá ter escutado as considerações de João Confraria, da Universidade Católica Portuguesa, num debate televisivo em que participou, e em que referiu, sensivelmente, estas palavras: é preciso ser-se verdadeiro para com os portugueses e explicar-lhes que é com a classe média que tem de resolver-se a situação que hoje se vive em Portugal.
Inacreditavelmente, Eugénio Fonseca coloca o problema ao contrário, ao dizer que as vítimas das atuais medidas são, afinal, os que não criaram a crise financeira, económica e social que hoje se vive, embora fuja a salientar os que causaram essa mesma crise. Uma crise criada, precisamente, pelos mais poderosos do Mundo, ao usarem e abusarem do sistema neoliberal, da globalização, e de todo o tipo de crimes envolvendo a banca e os mil e um paraísos fiscais que pululam por esse Mundo fora. Eugénio Fonseca, de um modo verdadeiramente inacreditável, esqueceu-se de apontar os responsáveis pela crise mundial que nos trouxe o sofrimento que pode ver-se por toda a parte, deixando de lado, por igual, as medidas que pensa deverem ter ido aplicadas a essa mesma gentalha.
De resto, perante a crise mundial que se vive, e depois de quanto pôde já ver-se ouvir-se sobre as suas causas, não deixa de ser significativo que na presente visita papal ao nosso País o Papa Bento XI não tenha instado os líderes mundiais a porem um fim global nos famigerados paraísos fiscais. E se Bento XVI não focou um tal evidente imperativo, logo Eugénio Fonseca assim procedeu por igual…
Quem ouviu as palavras de Eugénio Fonseca poderá ficar com a ideia de que o Governo é que é o mau da fita, ao fazer pagar a crise àqueles que a não causaram, mas a verdade é que o PSD defende o mesmo caminho, o Presidente da República mantém o silêncio, os tais antigos dez ministros querem mais dureza ainda, sendo que ninguém aponta os culpados da crise, nem diz como esses deveriam pagá-la, incluindo Eugénio Fonseca.
De resto, há um bom tempo atrás, foi o próprio católico João Salgueiro que nos veio referir que todos fomos culpados pela presente crise, porque se uns ofereciam crédito barato, logo outros do mesmo iam a correr pedir. Cá fico, pois, à espera da explicação de Eugénio Fonseca, sobre quem foram culpados desta crise e de como deveriam pagá-la. Mas será que Eugénio Fonseca nos virá responder? Claro que não! Pois se o quisesse fazer, não teria vindo com esta lenga-lenga das vítimas do custo da crise!!
Sem querer ser mal intencionado, ficou-me a impressão de que Eugénio Fonseca não deverá ter escutado as considerações de João Confraria, da Universidade Católica Portuguesa, num debate televisivo em que participou, e em que referiu, sensivelmente, estas palavras: é preciso ser-se verdadeiro para com os portugueses e explicar-lhes que é com a classe média que tem de resolver-se a situação que hoje se vive em Portugal.
Inacreditavelmente, Eugénio Fonseca coloca o problema ao contrário, ao dizer que as vítimas das atuais medidas são, afinal, os que não criaram a crise financeira, económica e social que hoje se vive, embora fuja a salientar os que causaram essa mesma crise. Uma crise criada, precisamente, pelos mais poderosos do Mundo, ao usarem e abusarem do sistema neoliberal, da globalização, e de todo o tipo de crimes envolvendo a banca e os mil e um paraísos fiscais que pululam por esse Mundo fora. Eugénio Fonseca, de um modo verdadeiramente inacreditável, esqueceu-se de apontar os responsáveis pela crise mundial que nos trouxe o sofrimento que pode ver-se por toda a parte, deixando de lado, por igual, as medidas que pensa deverem ter ido aplicadas a essa mesma gentalha.
De resto, perante a crise mundial que se vive, e depois de quanto pôde já ver-se ouvir-se sobre as suas causas, não deixa de ser significativo que na presente visita papal ao nosso País o Papa Bento XI não tenha instado os líderes mundiais a porem um fim global nos famigerados paraísos fiscais. E se Bento XVI não focou um tal evidente imperativo, logo Eugénio Fonseca assim procedeu por igual…
Quem ouviu as palavras de Eugénio Fonseca poderá ficar com a ideia de que o Governo é que é o mau da fita, ao fazer pagar a crise àqueles que a não causaram, mas a verdade é que o PSD defende o mesmo caminho, o Presidente da República mantém o silêncio, os tais antigos dez ministros querem mais dureza ainda, sendo que ninguém aponta os culpados da crise, nem diz como esses deveriam pagá-la, incluindo Eugénio Fonseca.
De resto, há um bom tempo atrás, foi o próprio católico João Salgueiro que nos veio referir que todos fomos culpados pela presente crise, porque se uns ofereciam crédito barato, logo outros do mesmo iam a correr pedir. Cá fico, pois, à espera da explicação de Eugénio Fonseca, sobre quem foram culpados desta crise e de como deveriam pagá-la. Mas será que Eugénio Fonseca nos virá responder? Claro que não! Pois se o quisesse fazer, não teria vindo com esta lenga-lenga das vítimas do custo da crise!!