Saúde: Adão Silva faz interpelação na Assembleia da República

O deputado do PSD pelo Circulo Eleitoral de Bragança, Adão Silva, questionou a Assembleia da República sobre a situação da especialidade de obstetrícia/ginecologia no Centro Hospitalar do nordeste.

Para os responsáveis locais do PSD “a situação que se vive hoje no Centro Hospitalar do Nordeste, no que concerne à disponibilidade de médicos na especialidade de ginecologia/obstetrícia, é anómala e tem de ser tornada pública: os médicos do quadro trabalham, por semana, cerca de 70/80 horas; recorre-se aos serviços de médicos aposentados e suprem-se as falhas com profissionais oriundos de outros hospitais, que vêm só aos fins-de-semana, não garantindo o devido acompanhamento das doentes”.

Depois de passado ano e meio sobre o encerramento da maternidade de Mirandela os sociais-democratas dizem ver confirmados os piore receios. Segundo Adão Silva, “as duas médicas obstetras que, desde há vários anos, trabalhavam no Hospital de Mirandela estão a abandonar o agora criado Centro Hospitalar do Nordeste, EPE”, sublinha num comunicado enviado à imprensa.

No requerimento de que Adão Silva é subscritor, o PSD indaga sobre a forma como vai ser compensada a saída de duas médicas obstetras do Centro Hospitalar de Bragança; como vão funcionar as consultas externas e de cirurgia nestas especialidades, e se já estão a ser avaliados os efeitos negativos que tal extinção de serviços vai provocar na saúde das mulheres, em especial das que residem nos concelhos do Sul do Distrito.

No mesmo documento o deputado nordestino interroga o Ministério da Saúde sobre “o mapa de vagas para a colocação de médicos que acabaram o internato complementar, para que, ainda durante o primeiro semestre de 2008, se possa colocar médicos obstetras no Centro Hospitalar do Nordeste, EPE”.

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