Cristas anuncia apoios para vitivinicultores afetados pelo mau tempo

A ministra da Agricultura disse que haverá apoios para os vitivinicultores do Douro que perderam as sua produções, após a intempérie que se abateu sobre a região do Douro.

"Vai haver apoios e está ser efectuado um levantamento no terreno, desde a primeira hora. Estamos a falar de cerca 700 hectares de terreno afectados, o que se traduz numa centena produtores prejudicados", disse Assunção Cristas.

No terreno será feito um "tratamento", já no "imediato", para que as videiras possam dar continuidade, disse ainda a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do ordenamento do Território (MAMAOT).

"O tratamento será feito através de cobre e com cal para que plantas nas não se percam no futuro", assegurou a governante.

O direito à produção de Vinho do Porto será mantido, mesmo para aquelas pessoas que perderam, ou vejam afectadas a produção.

"Esse direito foi sinalizado para poder ser transaccionado, para o próximo [ano vinícola] e será válido para todas as pessoas", conclui a ministra da Agricultura.

A queda de granizo e vento forte provocaram, na quarta-feira, estragos em vinhas, pomares, olivais e hortas de três freguesias do concelho de Sabrosa, em área inserida na Região Demarcada do Douro.

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Os Prémios Arribe 2012 entram na reta final com quase 300 vinhos inseridos

A Ruta Internacional del Vino Vinduero-Vindouro faz frente já ao final da oitava edição dos Prémios Arribe. Este certame internacional analisa e avalia os maiores vinhos das diferentes denominações de origem de Portugal e Espanha.

O prazo para a inscrição dos vinhos no concurso finalizará no próximo dia 31 de Julho e, até a data, já são quase 300 as referências vinícas registadas para fazer parte deste concurso internacional .

O comité da organização dos Prémios Arribe 2012 espera poder ultrapassar os 351 vinhos que entraram no concurso na passada edição. As denominações de origem Arribes, Douro e Rioja são as mais numerosas de todos os vinhos inseridos até hoje.

Cada ano, a participação das adegas cresce exponencialmente e, esta é a razão pela qual e de forma a facilitar os trâmites de inscrição dos vinhos, a Ruta Internacional del Vino Vinduero-Vindouro, disponibilizou um registo online através do si te www. rutainternacionaldelvino.com. Assim, os produtores podem registar seus vinhos de forma mais rápida, ágil e respeitosa com o ambiente, diminuindo o impacto ambiental do concurso.

Há oito anos que a Asociação Vinduero-Vindouro esforça-se para fornecer neste certame os melhores vinhos e adegas da Península Ibérica, valorizando a qual idade e o esforço que cada ano realizam os profissionais da vinicultura por forma a oferecer o consumidor uns vinhos de qual idade altíssima.

Este certame é promove amplamente os vinhos ganhadores por forma a dá- los conhecer fora das suas áreas de produção, ajudando, desta forma, as adegas para difundir a qual idade dos seus produtos, que é usualmente um dos pontos mais fracos dos viticultores.

O concurso de vinhos Prémios Arribe colocou-se já como o mais importante da Comunidade Autónoma de Castela e Leão, acrescentando ano após ano, o número dos vinhos que tomam parte no concurso e o prestígio internacional do membros que formam o comité de provas.

Na presente edição dos Prémios Arribe, o comité de provas contará com a presença de 8 mulheres, todas elas profissionais da enologia, o que faz com que a incorporação progressiva das mulheres num sector tradicionalmente masculino seja real . Com elas, os Prémios Arribe 2012 contarão com a maior quota de presença feminina nos júris dos concursos ibéricos de vinho.

A celebração do concurso terá lugar em Trabanca (Salamanca) nos dias 6, 7 e 8 de Agosto, através da versão prova a cegas, não comentada, para garantir a objetividade nas valorizações dos vinhos.

A Ruta Internacional del Vino Vinduero-Vindouro, entidade organizadora do certame, abrange uma centena de recursos enoturísticos de Espanha e Portugal com os que trabalha para posicionar este território fronteiriço como destino turístico de qual idade.

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PJ deteve mãe e vizinho suspeitos de abuso sexual de três crianças

A Polícia Judiciária (PJ) deteve a mãe e um vizinho de três crianças de Mirandela por suspeita de esses dois adultos terem abusado sexualmente dos menores durante vários anos, informou aquela polícia.

De acordo com um comunicado divulgado pela PJ, as crianças têm seis, 11 e 13 anos e os abusos foram perpetrados entre os anos de 2009 e 2012, na residência do detido, um reformado de 73 anos, vizinho das crianças.

Segundo ainda a PJ, a mãe, com 53 anos, é presumível coautora dos crimes, porque "tinha conhecimento e promovia" os mesmos.

As crianças foram já institucionalizadas e os detidos vão ser presentes a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

Os arguidos são suspeitos da coautoria de "vários crimes de abuso sexual" das três crianças e foram identificados e detidos pela unidade local de investigação criminal de Vila Real da PJ.

Fonte: Lusa

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Rio Tinto desiste de Moncorvo

O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira, afirmou que o concelho transmontano será duplamente penalizado se falhar o investimento nas minas de ferro.

O autarca socialista lembrou, em declarações à Lusa, que a possibilidade de reativação das minas inviabilizou a instalação de um parque eólico com benefícios garantidos para o concelho, o que significa que, se não avançar a exploração mineira, o município perde dois investimentos.

Aires Ferreira reagiu desta forma à notícia de que a anglo-australiana Rio Tinto desistiu da exploração das minas de ferro de Moncorvo depois de semanas de intensas negociações entre o atual concessionário (MTI) e o Governo.

O presidente da Associação de Municípios do Douro Superior também considerou que a exploração mineira em Torre de Moncorvo era de "grande importância para a região transmontana", lamentando a "desistência" da anglo-saxónica Rio Tinto do processo.

Moraes Machado reagia assim à notícia avançada hoje pela agência Lusa que dá conta que a empresa anglo-australiana Rio Tinto desistiu da exploração das minas de ferro de Moncorvo depois de semanas de intensas negociações entre o atual concessionário Minning Technology Investiments (MTI) e o Governo.

"Considero que houve um rude golpe para a região, tendo em conta que o investimento poderá não avançar. Ao mesmo tempo, veio defraudar algumas espectativas em matéria de emprego para a região", acrescentou Moraes Machado.

Felgar espera para ver se há outras empresas, mas sem grandes expetativas
O presidente da junta de freguesia do Felgar reiterou que "o melhor é não criar muitas expetativas" relativamente a grandes investimentos na região, depois da desistência da Rio Tinto das minas de ferro de Torre de Moncorvo.

António Manuel Castro lidera a freguesia onde se concentram os jazigos de ferro e mantém a posição de "ver para crer" que assumiu quando, em outubro de 2011, foi noticiado o interesse da anglo-australiana Rio Tinto em investir um milhão de euros na reativação da exploração mineira.

Ainda assim, não afasta por completo a possibilidade da existência de outros interessados no minério transmontano, afirmando, em declarações à Lusa, que "ainda não se sabe se o Governo tem mais alguma empresa ou não" em negociações.

Desistência da Rio Tinto não invalida projecto das minas em Moncorvo
O Governo português vai avançar com o projecto de extracção de ferro em Torre de Moncorvo, em Trás-os-Montes, apesar da desistência da companhia australiana do projecto.

A exploração das minas de ferro em Moncorvo não fica inviabilizada com a desistência da Rio Tinto do projecto, noticia hoje a Reuters. "O projecto das minas de Moncorvo avança, mas muito provavelmente sem a Rio Tinto", disse à agência de notícias uma fonte próxima do processo.

A empresa australiana tinha previsto um investimento superior a mil milhões de euros no projecto, o que iria permitir, numa primeira fase, a criação de 420 novos postos de trabalho directos e cerca de 800 indirectos, bem como a criação de um pólo de investigação e desenvolvimento no Nordeste Transmontano

"A Rio Tinto está a optar por desinvestir em alguns projectos de menor dimensão e o de Moncorvo deverá ser um deles, apesar das negociações não estarem ainda formalmente encerradas", explicou a mesma fonte à Reuters.

As conversações terminaram na semana passada depois de a Minning Technology Investments (MTI), que detém os direitos de concessão das minas de Moncorvo até 2070, "não ter conseguido provar junto da Rio Tinto que o projecto era viável e rentável".

Segundo a mesma notícia, estarão agora interessadas no projecto em Moncorvo “grandes empresas mineiras do Brasil, China, Canadá e Coreia".

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Feira de Antiguidades e Velharias

De 13 a 15 de julho realiza-se a Feira de Antiguidades e Velharias em Macedo de Cavaleiros. A Feira decorrerá nas ruas pedonais, no centro da cidade, junto ao jardim municipal.

Esta constitui uma oportunidade para colecionadores ou todos aqueles que procurem raridades. Aqui poderão encontrar objetos de valor, peças de coleção, ou antigas, que despertam a atenção de muitos. É ocasião para o contacto com elementos representativos do passado e que muitos gostam de preservar.

No primeiro dia de Feira, o grupo “Toca a Bombar” da Associação das Arcas, fará a animação de rua no Jardim 1º de Maio e zona envolvente.

A Feira de Antiguidades e Velharias terá uma segunda edição entre 17 e 19 de agosto.

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O Recordar das Tradições em Morais: a ceifa, o transporte e a malha

A tradição agrícola associada ao fabrico do pão é recriada no próximo dia 15 em Morais. As gentes da aldeia e visitantes arregaçam as mangas e reúnem-se neste trabalho comunitário da cegada, transporte e malha do cereal.

São recriados os dias da segada, que misturavam um trabalho físico desgastante, iniciado ao nascer do sol, com um ambiente de confraternização e de cantorias.

Homens e mulheres, munidos de foice colocam-se ao trabalho, bem animados pelas tradicionais cantilenas. Ceifa feita, é hora do almoço no campo, bem regado pelo vinho  da colheita do ano anterior.

Segue-se o transporte do cereal para a eira, recorrendo-se à força dos animais, cujos carros bem carregados, lançam um ruído que percorre toda a aldeia. Na eira, pela tarde, o trabalho não é menos exigente: a força e o jeito são indispensáveis para a malha do cereal que depois é ensacado.

A iniciativa é da Junta de Freguesia local e da Associação AMMOR que, com o apoio da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, pelo sétimo ano consecutivo recorda esta tradição.

Programa:
07h00 - Ceifa dos Cereais e transporte para a Eira
09h00 - Almoço no Campo
15h30 – Atuação do Grupo de Bombos de Limãos
16h30 - Malha
17h30 – Merenda

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Tozé Martinho em Torre de Moncorvo com “Pijama para 6”

O Cine-teatro de Torre de Moncorvo recebe no próximo dia 13 de Julho, Sexta-feira, pelas 21h30, a grande comédia “Pijama Para 6”.

A peça, de origem francesa, é da autoria de Marc Cameletti, produzida por Tozé Martinho e encenada por Carlos Areia. Esta revista à portuguesa conta com um elenco de luxo, bem conhecido do mundo da televisão e do teatro, como Tozé Martinho, Rita Guedes, Daniel Garcia, Carlos Areia, Rosa Soares e Patrícia Candoso.

Pijama para seis conta a história de um fim-de-semana de um casal, numa casa de campo, onde uma série de peripécias e mal entendidos prometem proporcionar ao público moncorvense momentos de plena diversão.

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Ciência Viva no Verão de Miranda do Douro

No âmbito de mais uma edição da Ciência Viva no Verão, a associação ALDEIA realiza diversas atividades no Parque Urbano do Rio Fresno, em Miranda do Douro, no dia 17 e 24 de julho.

A construção de brinquedos pelos mais novos era prática comum há alguns anos. Estes brinquedos podem funcionar como um ótimo pretexto para conhecer e interpretar a flora de um local. O material a usar será recolhido num pequeno passeio pedestre realizado durante a atividade.

Pretende-se que os participantes aprendam a reconhecer plantas usadas na construção de brinquedos, a conhecer as características dos materiais e outros usos que possam ter. Pretende-se, também, que os participantes tragam o seu conhecimento de brincadeiras para partilhar com todos.

O Parque Urbano do Rio Fresno, em Miranda do Douro, consiste numa zona natural com grande riqueza de flora e fauna. Pretende-se que os participantes aprendam a distinguir as várias espécies dos vários grupos existentes neste parque. Será dada maior incidência às espécies características do ecossistema local.

Nesta atividade realizar-se-á um passeio para observação das espécies características do ecossistema ripícola desta região transmontana.

Inscrição obrigatória em www.cienciaviva.pt
Mais informações: 962255827

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"Os Anjos Nus", novo livro de A.M. Pires Cabral já está nas livrarias

A mais recente edição de A.M. Pires Cabral, com o título “Os Anjos Nus”, já se encontra disponível e poderá fazer parte das leituras deste verão. Trata-se de um livro de contos editado pela Cotovia.

O livro também se encontra disponível na Traga-Mundos - livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real.

Excerto:
«SEI QUE NÃO VAI ACREDITAR numa só palavra do que lhe vou contar. Mas não se inquiete por causa disso: eu também não acredito. Somos dois a não acreditar. Mas esta história contou-ma um velhote, da última vez que estive na aldeia, em Trás-os-Montes, no Natal passado, e conto-lha agora a si porque sei que acha piada a estas coisas. Acha-lhes piada, mas no fundo essas mesmas coisas a que acha piada fazem-no pensar. O meu amigo é como eu: só somos cartesianos até certo ponto. Desse ponto em diante, temos na cabeça as mesmas minhocas que outro homem qualquer. Uns levam o fardo da razão mais perto, outros mais longe; mas acaba sempre por chegar um momento em que a razão vacila, a dúvida se instala e a irracionalidade toma conta de nós. Comigo assim é, e consigo também. Acertei? Claro que acertei. Mesmo que diga que não. Somos todos muito racionais, a razão é a única soberana a quem prestamos vassalagem, etc. e tal, mas todos temos uma porta das traseiras por onde entram coisas irracionais como a fé, a crendice, o palpite. Não a ponto de acreditarmos nelas, claro; mas a ponto de lhes acharmos piada – que se calhar é o primeiro passo para as legitimar, o diabo seja surdo.»

Leia o primeiro conto:

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Ministra do Ambiente garante que abrandamento da construção de Foz Tua é para cumprir

A ministra do Ambiente disse esta segunda-feira que será cumprido em Foz Tua “o que foi decidido em São Petersburgo” pelo Comité do Património Mundial da Unesco, que pediu a Portugal para “abrandar significativamente” a construção da barragem.

“Aquilo que foi decidido em São Petersburgo [Rússia] será naturalmente seguido”, disse à agência Lusa Assunção Cristas, no final de uma cerimónia de entrega de certificados de formação a jovens agricultores promovida pela Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, em Vila Franca de Xira.

O Comité do Património Mundial da Unesco — Organização da Unesco para a Educação, Ciência e Cultura pediu ao Estado português, na reunião realizada em finais de Junho na segunda maior cidade da Rússia, que “abrande significativamente o trabalho na barragem, enquanto está a ser realizado um estudo sobre os impactos da hidroelétrica no Alto Douro Vinhateiro”.

A proposta que estava em cima da mesa nesse encontro recomendava a suspensão da construção da Barragem de Foz Tua, que se encontra em obra há 15 meses, entre os concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães.

Assunção Cristas destacou o facto de não ter sido decidido a suspensão da obra, mas escusou-se a esclarecer de que forma a empreitada vai abrandar.

A Icomos considerou “grave” e “irreversível” o impacto da hidroelétrica sobre o património mundial e, por isso, aconselhou a paragem das obras até à visita de uma missão conjunta ao local.

Assunção Cristas já defendeu na comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local que a barragem de Foz Tua é compatível com a classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade e afastou a possibilidade de suspender as obras por falta de verbas.

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