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Não é possível falar separadamente de Leucipo de Mileto (primeira metade do século V a.C.) e de Demócrito de Abdera (c. 460 a.C.- 370 a.C.), dois filósofos da Antiguidade grega. Leucipo, a viver em Abdera, cidade grega na costa da Trácia, foi o mestre de Demócrito, porém dos fragmentos recuperados das respectivas obras, não há como distinguir as ideias de um e de outro. Segundo os registos deixados por Aristóteles, Leucipo terá sido o criador da concepção atomista, tendo cabido a Demócrito o mérito de a desenvolver e divulgar.
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Para eles todos os “seres” (no sentido de coisas ou entidades materiais) do mundo e a própria alma eram um “turbilhão de infinitos átomos”, de diversos formatos, em movimento no vácuo aqui entendido como o “não-ser”, o nada, o vazio. Nesta visão, fantasiosa, o movimento não era possível sem o vácuo, concluindo que, havendo movimento, devia haver vácuo.
Foi, contudo, Demócrito que ficou na História, como o maior expoente da teoria atómica ou do atomismo, mais de 2200 anos antes do químico russo Dmitri Mendeleiev (1834-1907) ter arrumado os átomos na tabela periódica dos elementos químicos.
Nota: a palavra “átomo” foi contruída a partir dos elementos gregos, "a", negação, e "tomo", divisível. Átomo significa, pois, indivisível.
A.M. Galopim de Carvalho
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva