Há muitos anos que estudam esta bactéria em laboratório por diversos métodos, mas agora conseguiram um grande avanço graças à técnica de criomicroscopia electrónica que foi distinguida com o Prémio Nobel da Química em 2017.
Em colaboração com colegas do Instituto Max Planck, na Alemanha, obtiveram informação fundamental para perceber como é que aquela "máquina molecular" converte energia para a bactéria. Os resultados foram publicados na revista Nature Communications (DOI: 10.1038/s41467-018-04141-8), do grupo Nature.
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“A energia está na base da vida, todos os organismos dependem de mecanismos constantes de transformação de energia para crescerem e se reproduzirem.”, lembra a investigadora principal Manuela Pereira. “Nos eucariotas, como nós, as cadeias respiratórias encontram-se na mitocôndria e são constituídas por quatro complexos proteicos, utilizando oxigénio.
As bactérias possuem cadeias respiratórias mais diversificadas, podendo utilizar outros compostos para alem do oxigénio. Esta diversidade permite às bactérias uma grande versatilidade de ocupação do território, podendo colonizar desde fossas vulcânicas com temperaturas de quase 100 °C até ao interior do corpo humano. Este trabalho descreve um novo complexo respiratório bacteriano, contribuindo assim para o conhecimento da grande diversidade dos microorganismos.”
Gabinete de comunicação - ITQB NOVA
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva