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Ainda mais perto de Marte, mas para o lado oposto a Saturno, está o enxame globular M22. Sendo um objeto difuso, com magnitude 5,1, para o observar será melhor recorrer a um binóculo, e de preferência em locais com céus escuros.
Se não conseguirem ver o enxame M22 no dia 2, tentem novamente no dia 5. Por causa do movimento de Marte, nesse dia o M22, Saturno e Marte desenham um triângulo equilátero no céu, com o enxame à direita de Marte.
Dia 4 a Lua passa a 5 graus de Júpiter, com ambos a nascerem por volta das 23h30.
Dia 7, a Lua está atrás de Saturno e Marte, a cerca de 4 graus do primeiro e 6 graus do segundo. No dia seguinte a Lua, que avança cerca de 12 graus no céu por dia, está à frente dos dois planetas, a 5 graus de Marte e a quase 8 graus de Saturno.
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Dia 18 ocorre o pico da “chuva” de meteoros das Líridas, previsto ocorrer entre as 10h00 e as 21h00, mas com maior probabilidade de ocorrer por volta das 18h00. No pico, o número de meteoros por horas deve rondar os 18, mas esta é uma chuva com máximo variável, que pode chegar até aos 90 meteoros por hora. Por isso, e apesar da constelação da Lira só nascer por volta das 23h00, deve valer a pena olhar para o céu a partir do anoitecer.
Dia 22 a Lua atinge o quarto crescente, e no último dia de abril a lua cheia passa a apenas 3 graus de Júpiter.
Boas observações.
Ricardo Cardoso Reis (Planetário do Porto e Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço)
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa regional Ciência Viva