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Aumentar o acesso a terapêuticas específicas reduz mortes por AVC |
A propósito do Dia Mundial do AVC, que se assinala a 29 de outubro, a especialista chama a atenção para a necessidade de um acesso rápido por parte dos doentes a determinados tratamento e intervenções, que podem fazer a diferença. Aliás, Maria Teresa Cardoso, referindo-se às terapêuticas de reperfusão de vaso ocluído, defende mesmo que esta rapidez “é a chave no sucesso e constitui um enorme desafio na reorganização do sistema de saúde. Há ainda um enorme potencial de crescimento para estas estratégias terapêuticas”. Medidas às quais acrescenta o “aumento dos centros de intervenção e/ou a criação de estratégias de transporte direto dos doentes para esses centros após avaliação de indicação”, obrigam a uma reorganização rápida dos recursos. “É pois um grande desafio tornar as novas estratégias terapêuticas na fase aguda do AVC rapidamente acessíveis à maioria da população.”
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A estes números juntam-se outros, aqueles que revelam que “em 80,7% dos casos decorreram menos de duas horas entre a identificação dos sinais e sintomas de AVC e o encaminhamento através da Via Verde do AVC”, cuja ativação “leva a uma resposta célere, mais adequada e eficaz dos serviços de saúde. E aqui assume particular relevância a educação das populações para o reconhecimento precoce dos sinais de alarme e da forma de acionar os meios específicos de auxílio (112)”, reforça a médica.