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A14 de novembro: Dia Mundial da Diabetes |
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O risco de desenvolver esta patologia atinge em particular todos os doentes diabéticos de longa data (com mais de vinte anos de evolução de doença), mesmo com algum controlo eficaz da glicose no sangue, e todos aqueles que, por qualquer razão, não têm a sua diabetes metabolicamente controlada. A par disto, muitos doentes diabéticos apresentam também outras comorbilidades, como a hipertensão arterial, a obesidade e a nefropatia, que podem agravar a doença ocular.
A retinopatia diabética tem tratamento, que depende da fase em que se encontra a doença: nas formas em que há doença ocular manifesta, pode recorrer-se à fotocoagulação laser e às injeções intravítreas de fármacos antiangiogénicos e/ou de corticosteróides. A decisão de quando tratar e como tratar depende somente da decisão médica, de acordo com o quadro clínico encontrado, e com a avaliação do potencial risco para perda de visão. O tratamento isolado ou combinado, laser e injeções intravítreas, podem reduzir em mais de 50% o risco de perda visual grave. Já nas fases mais graves da retinopatia diabética proliferativa, o tratamento de eleição é quase sempre o cirúrgico. No entanto, aqui o prognóstico visual é, em muitos casos, reservado.
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A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia recomenda que todos os diabéticos sejam seguidos por um oftalmologista e lembra que as fases iniciais da doença são silenciosas e sem sintomatologia, o que pode negligenciar ou atrasar a ida ao médico. O controlo metabólico rigoroso e a ida a consultas de oftalmologia de rotina, que cujo intervalo será ditado pelo quadro clínico e risco de perda irreversível de visão para cada indivíduo, são cuidados indispensáveis.
Em Portugal, estima-se que a diabetes afete cerca de um milhão de indivíduos e que metade destes nunca tenham sido avaliados em consulta de oftalmologia.