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Projeto cultural surgido em Alfândega da Fé foi um dos vencedores da primeira edição do Orçamento Participativo de Portugal |
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O projeto O Teatro e as Serras nasceu com base na experiência da Filandorra, desenvolvida em Alfândega da Fé nos últimos anos, “assente numa base protocolar que possibilitou a divulgação de espetáculos do reportório nacional e universal da dramaturgia para públicos escolares e públicos em geral, e ainda no plano da formação com a criação de uma Escola Municipal de Teatro de que resultou o TAFÉ – Grupo de Teatro de Alfândega da Fé formado por crianças, jovens e idosos.
Esta proximidade proporcionou experiências de grande envolvência por parte da comunidade deste concelho, em contacto direto com a população idosa de várias aldeias e instituições particulares de solidariedade social, para a criação do espetáculo “À Manhã”, peça de teatro que faz parte do livro de José Luís Peixoto intitulado “Cal”, uma coletânea de crónicas, poemas e teatro.
Este espetáculo percorreu toda a região, desde a sua estreia, em 2011, sobretudo em concelhos do interior do país.” Foi recentemente revisitada pela companhia no “enquadramento das comemorações dos seus trinta anos, no âmbito do projeto Périplo pelo Interior dos Interiores da Alma Humana (PIIAH), com a presença do escritor nos espetáculos realizados em Ponte de Sor e Alfândega da Fé”.
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O projeto vai situar-se física e emocionalmente e em relação direta com as comunidades VIP (Vivemos no Interior do País), confinadas às localidades que circundam as serras de Bornes/nordeste transmontano, envolvendo os municípios de Alfândega da Fé, Vila Flor, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros; Padrela, abrangendo os municípios de Valpaços, Mirandela; Montezinho, com os municípios de Bragança e Vinhais; Gerês envolvendo os municípios de Montalegre e Boticas; e as Serras do Marão e Alvão, afetando os municípios de Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Amarante, Baião, Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena e Mondim de Basto. Todos os municípios farão parte de uma rede de circulação dos espetáculos/oficinas de formação criadas a partir deste projeto, dinamizando um território que apesar da sua baixa densidade tem população um pouco envelhecida mas ativa e com direito a usufruir dos bens culturais consagrados na Constituição Portuguesa.
O projeto contempla ainda a implementação de quatro pólos de criação artística que vão envolver equipas multidisciplinares nas áreas da escrita e dramaturgia, complementadas por especialistas de cenografia da representação e performance, que produzirão espetáculos/performances que circularão nos territórios.
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David Carvalho não esquece que esta vitória se deveu à envolvência de uma grande comunidade na campanha de votação, nomeadamente pessoas singulares, autarquias, imprensa, instituições, e agradece “aos transmontanos e a todos outros portugueses que votaram neste projeto”, e regista com agrado o facto do “nosso final de Campanha ter o contributo do cerimonial da tradicional queimada em que esconjuramos o diabo do esquecimento do interior na companhia do Padre Fontes, em Vilar de Perdizes no passado dia 02 de Setembro”.