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SPMI pede estratégia nacional para combate à redução dos gases com efeito de estufa |
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A degradação do ambiente e dos ecossistemas acentuarão os movimentos migratórios, os conflitos e as doenças mentais. As catástrofes naturais provocarão muitas mortes violentas. No fim, será a própria sobrevivência do homem que está ameaçada.”
A SPMI considera, por isso, que “há um sentido de urgência e de responsabilidade colectiva que é importante intensificar. Nós médicos, e os internistas em particular, que lidamos já com as consequências na saúde, particularmente das populações mais vulneráveis, provocadas pelas alterações climáticas, temos obrigação de intervir publicamente nesta causa.” Razões de sobra que levam a SPMI, a propósito do Dia Mundial do Ambiente, que se assinala a 5 de junho, a tomar posição pública e a emitir recomendações sobre este tema, pedindo “que sejam intensificadas, a nível nacional e a todos os níveis de responsabilidade da sociedade, medidas com impacto na redução da emissão de gases com efeito de estufa” e que, “no setor da saúde, sejam adotadas medidas que o tornem um exemplo de compromisso com a proteção do ambiente, enquanto forma alternativa de defender a saúde das populações e se adote uma estratégia eficaz de resposta às consequências do aquecimento global que já se fazem sentir”.
A SPMI recomenda ainda que “as questões das alterações climáticas e a sua repercussão na Saúde sejam introduzidas na formação pré e pós graduada dos médicos; que cada internista, cada médico ou profissional de saúde seja um agente ativo na defesa de práticas sustentáveis para o ambiente que reduzam a emissão de gases com efeito de estufa e seja um educador da comunidade sobre os riscos para a saúde das alterações climáticas”.
A cada médico, a SPMI recomenda que “assuma, como obrigação ética, alertar a sociedade para as consequências do aquecimento global, enquanto defesa do direito à saúde; privilegie as deslocações a pé, de bicicleta ou de transportes públicos e opte por viaturas com menor emissão de gases; reduza o consumo de energia em casa e no trabalho; reduza o desperdício e o lixo; use a água de forma eficiente; reduza a carne na alimentação e consuma peixe que resulte de pesca sustentável; coma fruta e vegetais locais e sazonais e aumente o consumo de produtos biológicos; não beba água ou outras bebidas engarrafadas em garrafas de plástico”.