João Malva |
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A equipa, constituída por cerca de meia centena de especialistas e investigadores, efetuou o levantamento do “estado de arte” do problema e realizou vários estudos de caso nos países parceiros do projeto, concluindo que, no caso de Portugal, «não há qualquer política para lidar com este problema que já assume dimensões preocupantes e que se irá agravar nos próximos anos, considerando que, em 2060, Portugal será o país da União Europeia com o maior decréscimo de natalidade e maior aumento no número de idosos com doenças crónicas», alerta João Malva, coordenador da equipa portuguesa.
Com «esta tensão demográfica», salienta o especialista da Faculdade de Medicina da UC, «é urgente encontrar soluções. Caso contrário, o impacto na sociedade e no Sistema Nacional de Saúde será crítico. Não podemos esquecer que as patologias crónicas associadas ao envelhecimento são múltiplas, potenciando a polifarmácia e aumentando o risco para os idosos. Além disso, acarretam elevados custos económicos e sofrimento às famílias».
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Deste estudo resultou, também, um Manual de Diagnóstico da Situação de Polimedicação no Idoso na Europa, onde são indicadas seis grandes recomendações para implementação de Programas de Revisão da Polifarmácia em todos os Estados-Membros da UE, entre as quais, o uso de abordagens multidisciplinares nos Sistemas Nacionais de Saúde, encarando o problema de forma holística; a promoção de uma cultura que valorize a segurança e a qualidade na prescrição de medicamentos; e a recolha de dados nacionais que auxiliem a tomada de decisão política.
O Manual, dirigido aos profissionais de saúde, especialmente médicos, enfermeiros e farmacêuticos, e aos decisores políticos, tem o editorial assinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), reconhecendo a importância deste trabalho, e está disponível gratuitamente na Página Web do projeto: SIMPATHY.
Cristina Pinto (Assessoria de Imprensa - Universidade de Coimbra)
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva