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Dispositivo para a medição da actividade electrica das células |
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Para este estudo foram utilizadas células derivadas de tumores cerebrais de rato, do tipo astroglioma. Estas células têm origem nos astrócitos, que existem no sistema nervoso e cuja função normal é dar suporte funcional, metabólico e estrutural aos neurónios. Ao contrário dos neurónios, os astrócitos são tidos como eletricamente silenciosos.
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Henrique Gomes |
As células cancerosas têm uma atividade metabólica muito intensa e como resultado deste metabolismo acidificam o meio na sua vizinhança (efeito de Warburg). A equipa da Universidade do Algarve observou que quando as células ficam em meio ácido geram padrões de sinais elétricos de forma cooperativa. Quando os sensores celulares desta acidificação (canais iónicos sensíveis ao pH, ou ASIC, do inglês acid-sensing ion channels) são bloqueados, a atividade elétrica das células tumorais é eliminada. Estas observações apenas foram possíveis devido à inovação na sensibilidade dos sistemas eletrónicos que avaliam a atividade elétrica das células.
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Inês Araújo |
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Esta investigação envolveu colaboradores da Universidade de Coimbra, a professora Carmo Medeiros do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e Computadores, bem como investigadores do Max-Planck Institute em Mainz, na Alemanha.
A equipa na Universidade do Algarve foi liderada por Inês Araújo, investigadora do Centro de Investigação em Biomedicina (CBMR) e do Algarve Biomedical Center (ABC), e docente do Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina, e por Henrique Gomes, investigador do Instituto de Telecomunicações e docente no Departamento de Engenharia Eletrónica e Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia.
O estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, através do projeto: Implantable Organic Devices for Advanced Therapies (INNOVATE) (PTDC/EEI-AUT/5442/2014).
Gabinete de Comunicação – Universidade do Algarve
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva