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Ao contrário da grande maioria das chuvas de meteoros, as Geminíadas não devem a sua existência à passagem da Terra através do rasto de um cometa, mas sim à passagem pelo campo de detritos deixado pelo asteroide 3200 Faetonte, um asteroide pouco usual, com uma órbita de 1,4 anos em torno do Sol mais semelhante à órbita de um cometa, o que o leva a cruzar as órbitas de Mercúrio, Vénus, Terra e Marte.
No dia 21, no mesmo dia em que a Lua entrará no quarto minguante, às 10h44 o hemisfério Norte entrará no Inverno. É a essa hora que ocorrerá o solstício (de Inverno, no hemisfério Norte), sendo por isso este o dia mais pequeno do ano, e aquele em que o Sol, ao meio-dia, atinge a altura mais baixa em todo o ano.
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A noite de 24 para 25 será também a altura em que a Lua, na sua orbita mensal em torno da Terra, atingirá o ponto de maior afastamento do nosso planeta – o apogeu. Nesse dia, a Lua estará a cerca de 411 mil quilómetros de distância, enquanto no último perigeu (ponto de maior aproximação), esteve a 351 mil quilómetros de nós.
E para terminar a viagem mensal da Lua no céu, esta atingirá a fase de lua nova no dia 29.
Antes de me despedir, deixo-vos um desafio para a noite de passagem de ano (ou melhor, para o amanhecer de 1 de janeiro) – Encontrar Saturno. O planeta dos anéis começa novamente a ficar visível no céu, depois de ter demorado quase dois meses a atravessar o Sol. Para quem ficar acordado a ver o Sol nascer, depois do réveillon, procurem o planeta a Sudeste, por volta das 7 da manhã. Claro que, com o Sol a nascer por volta das 8 da manhã, não conseguirão ainda vêr este planeta durante muito tempo.
Votos de um 2017 repleto de céus limpos e sem poluição luminosa. Boas observações.
Ricardo Cardoso Reis (Planetário do Porto/Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço)
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva