"Hamlet Talvez" sobe a palco no Teatro Municipal de Bragança dia 30 de Novembro

A Companhia João Garcia Miguel (Cia JGM) leva a peça de teatro "Hamlet Talvez" ao Teatro Municipal de Bragança . Esta peça parte da exploração do clássico de Shakespeare e é a 4ª série do ciclo "As Bacantes".

No dia 30 de Novembro a Companhia João Garcia Miguel estreia a peça “HamletTalvez ”, no Teatro Municipal de Bragança. A peça parte da exploração do clássico de Shakespeare, reinterpretado com a expressão e linguagem próprias, já habituais da companhia.

Ele é um universo preso na obsessão pela vingança. É a hesitação paranóica transformada em filosofia absoluta. É o sujeito incómodo que comeu o nada e a sua paralisia é o espelho da universalidade. O homem total que respira o mesmo ar dos fantasmas. Elevou a sua existência aos píncaros da poesia. Hamlet representa o príncipe negro que não se liberta das suas pulsões mais violentas, personificando a destruição e a barbárie: a tensão entre o consciente e o inconsciente humano, debatendo-se com o abismo e a incerteza que constituem a evolução das suas próprias ficções. Dois actores trazem para a cena o príncipe da Dinamarca e a sua sombra, um miscigenado de homem e mulher que carregam em ombros a sua extrema incerteza sobre a vida humana, a humanidade.

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"Abordámos Hamlet como um texto religioso testemunho de lugares estrangeiros. Ali procurámos ajuda para os enigmas do viver e auxílio para modificar o que vemos acontecer em nós. Dentro e fora de cada um. Ser atingido por estes testemunhos é possuir uma máquina de espreitar para o nosso interior. É essa talvez a razão porque escolhemos fazer Hamlet, porque acreditamos nas artes como um sistema de resistência contra a destruição da alma que é o que nos preserva enquanto natureza, animal e humano. Sabemos que a palavra alma, essa força indistinta e intemporal, está fora de moda e o seu significado soa confuso incompreensível para muitos e para nós de certo modo também.”

Segundo João Garcia Miguel, "Hamlet representa o príncipe negro que não se liberta das suas pulsões mais violentas, personificando a destruição e a barbárie: a tensão entre o consciente e o inconsciente humano, debatendo-se com o abismo e a incerteza (...) Dois actores trazem para a cena o príncipe da Dinamarca e a sua sombra, um miscigenado de homem e mulher que carregam em ombros a sua extrema incerteza sobre a vida humana, a humanidade".

Texto: William Shakespeare
Encenação, Tradução e Desenho de Luz: João Garcia Miguel
Actores: Sara Ribeiro, Frederico Barata, Rita Barbita, Pedro J Ribeiro, António Pedro Lima
Assistência de Encenação e Apoio à Tradução: Sérgio Coragem
Figurinos: Ana Luena
Cenografia: João Garcia Miguel
Desenho de Luz: Luís Bombico
Director de Som: Manuel Chambel
Comunicação: Alcina Monteiro e Sara Ribeiro
Produção: Raquel Matos
Produção: TCTVD - Teatro Cine Torres Vedras, CCVF - Centro Cultural Vila Flor e CCI - Centro Cultural de Ílhavo and has the support of Rui Viola Productions, Caldeirada Alternativa - Espaço de Criação Artística

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