A Ciência Viva, tendo começado por ser um programa visando projetos de investigação, envolvendo alunos e professores das escolas, do básico ao secundário, com a colaboração de cientistas e de centros de investigação, actividade que rapidamente se popularizou, expandiu-se, diversificando e multiplicando as suas ações a nível nacional. A Ciência Viva criou estágios em unidades de investigação para os alunos do secundário durante as férias e expandiu-se numa rede que conta actualmente com 20 Centros Ciência Viva por todo o país.
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Galopim de Carvalho acrescenta: “através de múltiplas e variadas iniciativas de promoção do ensino experimental das ciências nas nossas escolas de ensino básico e secundário, de um sem número de campanhas nacionais de divulgação científica e de um conjunto de pólos interactivos de ciência e tecnologia integrados na Rede Nacional de Centros Ciência Viva, este objectivo de aproximar os portugueses da Ciência e do trabalho dos investigadores científicos, concebido pelo saudoso Prof. José Mariano Gago, então Ministro da Ciência e Tecnologia, o “cientista que pôs a ciência na agenda política”, como escreveu Teresa Firmino, no Público, tem sido escrupulosamente cumprido por uma extraordinária equipa liderada por Rosalia Vargas.”
Para a comunicadora de ciência Joana Lobo Antunes a “Ciência Viva tem sido fundamental na aproximação dos investigadores e da ciência que se produz em Portugal ao resto da População. Hoje em dia, os já 20 Centros de Ciência espalhados pelo país e as iniciativas nacionais que a Agência promove continuam a ser centrais nessa aproximação, agora em estreita colaboração também com os gabinetes de comunicação dos institutos de investigação, que permitem também uma melhor articulação da comunidade científica com os diferentes centros e iniciativas.
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Para o professor de Física e incontornável divulgador de ciência Carlos Fiolhais, "vinte anos do Ciência Viva em Portugal significam duas décadas de presença da ciência na sociedade. José Mariano Gago, que entrou para ministro da Ciência e Tecnologia em 1995, percebeu que a ciência só teria futuro em Portugal se ela encontrasse apoio social. A Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica "Ciência Viva" foi o meio de obter esse apoio. Desejo que continue por muitos anos pois a ciência não é dos cientistas, mas sim de todos os cidadãos."
Viva a Ciência Viva!
António Piedade
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva