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Responsáveis da Pastoral Juvenil debatem novos desafios à luz da antropologia cristã |
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O padre, professor e médico, José Manuel Pereira de Almeida, diretor Nacional da Pastoral Social, trouxe o olhar da doutrina social da Igreja sobre a pessoa, que se descobre como ser de relação, com os outros e para os outros. Na perspectiva cristã, o eu exige o outro, e só se realiza no risco da vida entregue: só se vive plenamente quando se faz viver. O outro tem sempre um nome e é sempre um irmão. Face à radicalização do presente, o grande desafio é o do acolhimento, do respeito da pluralidade, do olhar o outro como igual, como irmão. Relembrou como a Doutrina Social da Igreja se funda na dignidade de toda a pessoa humana, afirmada como imagem de Deus e como ser em e para a comunhão.
A terceira intervenção foi proposta pelo Prof. Doutor Diogo da Costa Gonçalves, professor auxiliar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. A sua intervenção centrou-se nos desafios lançados à visão antropológica cristã pelo que, na sequência de Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa de 2013, se designou como “ideologia de género”. As questões levantadas, como o conferencista demonstrou, revelam o emergir de novas concepções antropológicas concorrentes, a seu ver, com a cristã, ao questionar a associação tradicional entre sexo e género, as configurações do masculino e do feminino e, por consequência, a própria visão de família, de pessoa, dos processos educativos e do próprio ordenamento jurídico da família e do seu papel na sociedade.
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D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa e vogal da Comissão Episcopal Laicado e Família, presente no decurso de todos os trabalhos, lembrou a importância destas questões, em ordem à formação da consciência dos jovens, por ele evocada a propósito das palavras dirigidas pelo Papa Francisco aos bispos portuguesas na sua última visita ad limina.
O padre Eduardo Novo, diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, nas suas intervenções, evidenciou que a Igreja continua a olhar para os jovens com confiança e amor e o sínodo dos Bispos de 2018 é sinal disso mesmo. Os jovens são o presente e o futuro da sociedade e da vida da igreja e por isso é tão pertinente esta preocupação e necessidade de formação permanente, para que possamos compreender as sua inquietações e problemas e saibamos no diálogo, descobrir como falar de Deus aos jovens, que métodos, que linguagens.
No decurso das Jornadas, decorreu a apresentação oficial do DOCAT, o compêndio para os jovens sobre a Doutrina Social da Igreja, e neste contexto, foi comunicada a continuidade do projeto conjunto da Paulus e do DNPJ - o YOUthTRAVEL.
Foi também apresentado o itinerário catequético proposto pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil para o ano 2017, baseado na figura de Maria como modelo do discipulado cristão, inserido no centenário das aparições de Fátima 2017, com vista ao jubileu dos jovens 2017.