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Câmara de Mirandela é contra cisão das Águas do Norte |
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A Câmara de Mirandela recorda ainda que a compensação do deficit tarifário assentou na solidariedade entre os sistemas das zonas densamente povoadas e os sistemas das zonas de baixa densidade, muito penalizadas pelo reduzido número de consumidores e o erro de conceção do Estudo de Viabilidade Económico Financeira que deu origem à constituição das Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, SA que assumia capitações impossíveis para a região.
Agora, a proposta do Ministério do Ambiente para além de desvirtuar o principio de solidariedade que presidiu à constituição da empresa, regista ainda um principio de discricionariedade não admissível pois não é concedida qualquer possibilidade de cisão aos antigos sistemas multimunicipais, como as Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, SA.
A autarquia defende que o incentivo à criação de novos sistemas multimunicipais de gestão em baixa deveria ser acompanhado da possibilidade da constituição de sistemas verticalizados, integrando as novas empresas a constituir e os ativos em alta das atuais empresas multimunicipais.
A Câmara Municipal de Mirandela considerou também que a proposta não acautela quer a estabilidade tarifária, quer o futuro e sustentabilidade da Águas do Norte, SA, reclamando ainda quanto à inexistência de qualquer Estudo de Viabilidade Económico Financeira sobre a sustentabilidade da empresa Águas do Norte, SA.
O município sustenta ainda que a proposta de compensação do deficit tarifário assente no aumento da Taxa de Recursos Hídricos não passa de um aumento de impostos e da tarifa direta aos consumidores, não existindo uma efetiva segurança quanto à manutenção da atual estrutura tarifária para o futuro.