![]() |
Macedo de Cavaleiros, uma cidade para as pessoas |
PUB
Anuncie no Notícias do Nordeste! Contacte-nos!
Consulte a tabela de preços
A sessão foi conduzida pelo autarca, contando com as apresentações de João Medina da SPI, empresa responsável pela elaboração do PERU e focou a sua intervenção na reabilitação urbana; Rafael Montes da ProAsolutions, focado na mobilidade sustentável; e Manuel Miranda, SecretárioGeral da Associação de Municípios da Terra Quente, que apresentou o projeto para o Bairro de São Francisco de Assis no âmbito do PAICD – Plano de Ação Integrado para as Comunidades Desfavorecidas.
O PERU de Macedo de Cavaleiros beneficia de um financiamento comunitário contratualizado superior a 9 Milhões de Euros. “É um financiamento bom, comparativamente com cidades da mesma dimensão e até relativamente a cidades com muito mais população. Macedo de Cavaleiros conseguiu um financiamento acima da média”, avaliou João Medina, considerando que não sendo suficiente para o programa global, deu algum conforto para o estabelecimento de prioridades ao nível dos projetos delineados.
Paragem de autocarros a arrancar
E a prioridade é já a construção do edifício de apoio ao interface modal de Macedo de Cavaleiros, na atual localização no Bairro da Bela Vista. A construção do edifício que integra as bilheteiras, instalações sanitárias e sala de espera, já foi adjudicada, prevendo-se que esteja concluído até final de outubro. É a primeira fase de um projeto que consumará um interface modal, com ligação “a outros transportes, como os táxis, as bicicletas, aproveitando as redes de ciclovias a criar, ou até um possível futuro autocarro urbano”, referiu Rafael Montes.
Para o arquiteto, a atual localização “é a solução adequada para o conceito pretendido que é o mais ajustado e melhor adaptado à realidade de Macedo de Cavaleiros e ao volume de transportes. É a solução comummente aceite pela população e, por outro lado, é um ponto de consenso também para os operadores que vêm aquela como a localização preferível.”
PUB
Anuncie no Notícias do Nordeste! Contacte-nos!
Consulte a tabela de preços
O programa apresentado é, na ótica do Presidente da Câmara Municipal, “um compromisso do Município para os próximos anos, no âmbito do quadro de apoio comunitário, tendo como prioridade a concretização destes investimentos públicos e promovendo um incentivo para que também os cidadãos o façam nas suas habitações”. Duarte Moreno reconhece que “não será possível concretizar tudo isto com a rapidez com que desejávamos. Mesmo a definição deste compromisso assumido com o PERU foi sucessivamente adiado pelos atrasos também na contratualização dos apoios. E agora faltam ainda abrir as janelas de candidaturas a esses mesmos apoios. Falamos de um quadro 2014/2020, mas certo é que estamos agora no último semestre de 2016 e oportunidades a este nível ainda não apareceram”, lamentou.
O próximo ano, em maio, é o período apontado para as candidaturas. Com isso, o autarca espera poder ainda em 2017 arrancar com a intervenção no Mercado Municipal, ao mesmo tempo que avançaram as intervenções previstas no âmbito da mobilidade sustentável, particularmente as redes de ciclovias e as requalificações das Ruas Gil Vicente, Eça de Queirós e Largo da Estação. “Também será possível arrancar com a requalificação que mudará a face do Bairro de São Francisco, assim como o processo que permita a realização do Parque Urbano. Este é mais moroso, dado que há todos os passos negociais com os proprietários dos terrenos antes de avançar para a sua realização” disse Duarte Moreno.
Pela centralidade, João Medina classifica o Parque Urbano como um projeto essencial para a requalificação urbana. “Atualmente, aquele espaço divide a cidade, ao concretizar o parque, a cidade parece que será cozida, ou seja, agregada nos seus diferentes núcleos, aproximando o que hoje parece longe”, referiu.
PUB
Anuncie no Notícias do Nordeste! Contacte-nos!
Consulte a tabela de preços
O conjunto de intervenções são consideradas importantes melhorar a qualidade de vida das pessoas, reforçando as condições de competitividade da cidade, em especial ao nível do seu tecido económico. “Macedo de Cavaleiros sempre foi uma terra de comerciantes, por muito que custe, nunca foi uma terra de estudantes, mas foi sempre uma terra de muito e bom comércio” considera o edil.
Como tal, o autarca pretende reforçar “a atratividade da cidade, beneficiando da sua localização privilegiada, que já atrai pessoas de concelhos vizinhos. Temos extraordinários comerciantes, sempre preocupados em servir bem, os jovens também deverão trazer novas ideias, agregando a ideia de ‘centro comercial sem paredes’. Uma cidade mais virada para as pessoas, vai trazer mais gente para as ruas, mais oportunidades de negócio, a que se somaram as iniciativas culturais, como já fazemos, um trabalho conjunto com os comerciantes um marketing externo capaz de atrair ainda mais.”
Conteúdo fornecido por Serviço de Comunicação CM Macedo de Cavaleiros